Fernanda631 31/07/2023
O guia para não namorar de Josh e Hazel
O guia para não namorar de Josh e Hazel foi escrito por Christina Lauren.
É um livro fofo sobre duas pessoas de personalidades diferentes e que são perfeitas uma para a outra.
Hazel e Josh são duas pessoas completamente diferentes. Os dois são praticamente a representação de yin e yang: enquanto Hazel é um espírito livre, Josh é um cara centrado; Hazel vive pela emoção; Josh é a voz da razão. Ambos se conheceram na faculdade há dez anos, em situações um tanto constrangedoras para Hazel. No presente, Hazel é a melhor amiga da irmã de Josh, Emily. Apesar de Hazel praticamente se convidar para a vida de Josh, surge uma amizade bem fofa e maravilhosa entre os dois.
Hazel praticamente idolatra Josh desde que o conheceu. Para ela, ele era a impressão da Perfeição, e ela sendo ela tem medo de que seu jeito um tanto expansivo acabe por assustá-lo. Apesar de Josh de início se sentir intimidado pelo jeito bem animado de ser de Hazel, logo ele passa a apreciar a personalidade excêntrica dela.
Hazel e Josh se conheceram na época da faculdade e após um acontecimento marcante, eles voltaram a se reencontrar e até mesmo arranjar dates surpresas. Hazel é aquela personagem que não tem "papas na língua". Ela sempre fala o que pensa e isso afasta os homens que tentam se aproximar. Sempre acham que ela é "demais" para eles com o seu jeito único e incomparável.
Por outro lado, conhecemos Josh, um homem um pouco mais sério, mas que adora dar algumas alfinetadas em Hazel, e está passando por um momento um pouco mais delicado, pois descobriu a traição de sua namorada de longa data. Depois disso, Hazel e Josh acabam se aproximando e prometendo arrumar encontros um para o outro. Mas será que tudo isso vai dar certo ou eles vão acabar se apaixonando?
Aqui temos uma história de fake dating e com boas pitadas de cenas hots. Hazel é uma personagem "sem filtro" e que acaba usando um linguajar um pouco mais ousado. Isso foi um ponto que, em alguns momentos, acabou me incomodando um pouco, mas depois, consegui me acostumar com isso ao longo da trama.
Já o Josh é aquele personagem bem fofo, que a gente tem vontade de colocar em um potinho. Ele soube lidar com a traição da melhor forma possível e os encontros que começou a ter após isso, só mostrou que ele estava preparado para se apaixonar pela pessoa certa.
Ambos são de personalidade diferentes, mas que acabam se complementando. Como a própria Hazel diz, Josh é a âncora que ela precisa em certas horas; e Hazel é para Josh aquele sopro de diversão e liberdade que todo mundo tem que saber equilibrar na vida. De certa forma, eles são feitos um para o outro. A amizade entre os dois é o melhor do livro. É aquele tipo de amizade que iria te satisfazer caso acabasse a história e os dois permanecessem nesse status de relacionamento.
A conexão que ele e Hazel começam a criar nesses dates foi realmente boa. É perceptível que eles gostam de irritar um ao outro e não tem coisa melhor que isso nos clichês, mas também percebemos como eles se conectam de uma forma incrível. E como os capítulos são intercalados em ambos os pontos de vista, conseguimos sentir isso da melhor maneira.
Um detalhe que gostei bastante na história foi a hereditariedade coreana de Josh. Ele e Emily são filhos de coreanos, muitas vezes se chamando pelo nome de nascimento e por expressões coreanas. Assim geralmente os nascidos no Japão, Coreia, China e afins adquirem um nome ocidental para facilitar a comunicação com pessoas não-orientais. Acredite, isso facilita e muito, já que o alfabeto deles é mais focado na sonoridade das sílabas que nas letras em si. No caso, o nome de nascimento do Josh é Jimin e várias vezes ele zoa e “debocha” Hazel por não conseguir pronunciar seu nome corretamente.
Amei a relação entre Hazel e sua mãe. Hazel herdou a personalidade excêntrica e divertida da mãe, então é a única pessoa no mundo que sabe como Hazel se sente. A relação entre ambas é muito mais que mãe e filha; as duas são bem próximas e conversam (literalmente) sobre tudo.
Apesar das cenas hots, algo que acaba me incomodando um pouco na leitura, a forma como Christina Lauren descreveu tudo, fez com que eu me envolvesse bastante na trama e torcesse para os personagens, deixando isso em um segundo plano.