Estive no fim do mundo e me lembrei de você

Estive no fim do mundo e me lembrei de você Adriane Garcia




Resenhas - Estive no fim do mundo e me lembrei de você


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Hana_Dalla 13/05/2024

Me impressionou
Li por motivos escolares, mas o livro realmente me quebrou de uma forma inimaginável. Chorei algumas vezes, senti a crise existencial batendo, mas sobrevivi.
Recomendo pra se ler em hambiente acadêmico, fora nem um pouco. Provavelmente não vai ser tão impressionante.
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shiotome 15/04/2024

Eu particularmente, não tenho costume de ler livros desse gênero, no entanto quando instalei o aplicativo BibliOn, onde contém alguns livros nacionais disponíveis para leitura offline. Z, quando li a sinopse deste livro , fiquei curiosa e no final adorei a forma como os temas de mudanças climáticas e a importância das mulheres foram abordados.
No entanto este livro ainda não se encaixa na lista dos meus livros de poesia na qual recomendaria para alguém.
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Marcela.Cerencio 10/04/2024

Vale a pena
Bem bacana..o Haikai das geleiras é fantástico. Li emprestado e já quero ter um. São poemas sobre lugares distantes, animais que só vemos em documentários e reflexões sobre a destruição do planeta.
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tinaliteraria 22/03/2024

Encruzilhada
A autora com certeza tava muito louca quando ela escreveu isso, porém me rendeu uma boa apresentação do trabalho de literatura, já que ele era o livro paradidático do trimestre. enfim, meio doido mas foi ok (?)
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azfpie 05/03/2024

Eu li pra aula de literatura da minha escola e confesso que não entendi muito dos poemas não mas é bom kkkj
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thassia7 19/01/2024

Estive no fim do mundo e lembrei de você?
Achei muito bom, de ótima qualidade, pois é um livro que nos coloca para pensar, tem enigmas nas palavras mesmo que esteja falando sobre árvores, nem sempre é isso, uso de metáforas se encaixou perfeitamente.
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JAlia 02/11/2023

é um livro de poesia bom, mas não é um dos melhores que já li. a maioria dos temas abordados é sobre condições climáticas e como o humano afeta o meio ambiente. a escrita é mt fluída e boa tbm.
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Poesia na Alma 26/04/2023

Escolha acertada
Meu primeiro contato com a autora e a escolha foi acertada, quero ler todos os livros dela. Super indico
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Katia Rodrigues 30/03/2023

Já me ganhou no título
Mulheres-árvores

Queremos estar tão verdes
Que os macacos pulem em nós
De galho em galho
Que as formigas subam em nós
Arranquem nossas folhas
E levem para suas colônias
Nós desfolhadas
Aguardaremos a próxima chuva
E com alegria daremos broto
Ao mundo dos pássaros
Ao mundo dos répteis e
Dois cogumelos nascerão em nossas bocas
Seremos verdes e mulheres
Até mesmo os homens
Tendo espalhado tanto cinza
Seremos verdes e úmidas
Feito os sapos que visitarão os nossos dedos
Feito as cobras-cipós enroladas em nossos troncos
Não teremos qualquer aflição
Quando formos verdes
E nos nascerem frutos cor-de-rosa.

P.s: ig: @_katia__rodrigues_
Cleber 31/03/2023minha estante
Vi que tem na Biblion, já coloquei na lista :)


Katia Rodrigues 31/03/2023minha estante
??




Leila de Carvalho e Gonçalves 30/01/2022

A Poesia De Dedo Em Riste De Adriane Garcia
Estive No Fim Do Mundo E Me Lembrei de Você é um antigo projeto de Adriane Garcia, que iniciado em 2018, só concluído três anos depois. Trata-se de uma seleção de poemas que gira em torno do inextricável e complexo equilíbrio entre o homem e a natureza. Portanto, se de um lado é uma louvação a grandiosidade de ?nossa nave e casa refletida na pupila azul de Gagarin?, pelo outro é uma elegia destinada a lamentar o ataque a diferentes biomas, muitas vezes uma política de governo, e até as consequências da atual pandemia que, no auge, conseguiu isolar o ?bicho-humano? em sua toca com insólitas consequências.

Virus: A borboleta azul tocava genciana-roxa / Cavalos selvagens se recuperam nas estepes / Em lugares em que o homem parou / A vida continua / / O elefante e o rinoceronte indianos / Só tem uma esperança / Assim como as orcas e os golfinhos / Aguardam nossa reclusão / / Terrível proibir-nos abraços / Quando vem uma peste que nos chama pelo nome / Mas os canais de Veneza ficaram limpos / Sorriram mostrando seus peixes.

No total, são 48 poemas que, criados a partir do título previamente escolhido pela autora, formam um guia ou registro de uma extraordinária viagem que cobre a presença e, sobretudo, a ameaça de vida no planeta que ? se irrefutável, reversível ou apenas uma ruptura para o recomeço ? aponta para nossa responsabilidade como seu mais letal predador.

Buraco Negro: ?Um barco de pesca equipado / Com mil barbatanas, redes e arpões / Em cima do trono vê-se o capitão / A tripulação quer enlatar o mundo / Nem me pergunto de onde vem meu copo / Com água / / Havia arenques nos mares costeiros / As fêmeas sumiam para dar à luz / Ovos nas ervas submersas / E os machos despejam seu sêmen / Colorindo de branco / O azul-berçário / / Já não suportamos o capitão no trono / Um buraco de breu quase nos suga / E os leões-marinhos não mergulham mais / O capitão insano persegue a baleia / Moby Dick é o nome / Do fim.?

Um itinerário cerzido em versos que se encaminha para ?lugar estranho, sempre prestes a acabar?, por nós ou por si. Pano de fundo ideal ? ?o máximo de céu e o máximo de inferno? ? para Adriane bater uma foto sorrindo ?com álcool, máscara e uma camiseta estampada: Estive no fim do mundo e me lembrei de você.?

Do Topo Da Cadeia Alimentar
?Você precisa estar comigo para ver / Os recifes de corais / Quanto a gente marca as viagens / Mesmo sem ter o dinheiro / É que estamos dizendo / Haverá // Mesmo que não haja / Você precisa estar comigo para mergulharmos até / O assoalho oceânico /Junto com os cardumes / De modo que os peixes não se assustem / Por não termos escamas // Ainda que tivéssemos / Isso não nos impediria de colocar os pés/ Na terra, trocar na pele calcária das falésias / Partilhar de um por do sol sem dono / Uma noite estrelada / Que nos abrigasse / Embora pareça tarde / Você precisa estar comigo para transformar em palavras / Outros seres, o vento na pele, o cheiro de uma flor chamada / Dama-da-noite, você precisa sentir ternura pelos filhotes / De todas as criaturas, quando nós formos / Tudo será sem nós.?

Finalmente, ?é tempo de reconhecer nosso próprio corpo simbiótico. Parafraseando Carl Sagan, na bela dedicatória da série de livros Cosmos à sua ex-esposa Ann Druyan, ?diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo?, esses são nossos conterrâneos e contemporâneos, com quem temos ?o prazer de dividir um planeta e uma época?. No final, somos nós, humanos, maritacas, pinguins, albatrozes, narvais, as testemunhas do fim do mundo?. (Ana Carolina Neves, Prefácio)

Nota: Esse livro é uma iniciativa da editora Peirópolis e ele faz parte da Biblioteca Madrinha Lua que tem como objetivo publicar poesia contemporânea brasileira escrita por mulheres. Um selo que homenageia a poeta Henriqueta Lisboa (1901-1985) e Madrinha Lua é o título de uma das suas obras mais conhecidas.
Patresio.Camilo 30/01/2022minha estante
Ah vc e suas resenhas minha amiga, sempre tenho vontade de ler todos os que vc resenha... abraço




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