Resenhas - Água Fresca para as Flores

Rebecca.Valenca 17/03/2024

Lindo, delicado e sensível. Um coração apertado e uma tristeza leve que balança meu coração. Dói mas é bonita.

Alison 15/03/2024

Uma narrativa simplesmente incrível e envolvente. Passeia pelas nuances da morte através de um romance, levando-nos a refletir sobre diversas questões existenciais.

danny potter 12/03/2024

Semear vida na morte
Esse livro é espetacular, a forma como a autora abordou algo tão sério e prendeu o leitor do início ao fim é de se admirar.
Violette Toussaint é órfã e zeladora de um cemitério, sua infância inteira foi constituída de "abandono" desde o seu nascimento, sua vida é constituída em fingir e inventar parentes que sonhava em ter.
Agora com 50 anos, a rotina de Violette é feita de confidências de trabalhadores do cemitério e do abrigo que a própria casa da zeladora fornece para os entes que perderam alguém, um lugar em que memórias e lágrimas são derrubadas apar de una xícara de café feita com o amor de alguém que não julga nem uma escolha e que trata os "moradores do cemitério" como se fossem alguém próximo.
Viollete, passa por momentos conturbados e vê nas flores e na terra do cemitério um refúgio, vê na dor das outras pessoas o sofrimento que a sua perda não foi capaz de liberar, ela é uma mulher forte que do início ao fim passou por guerras internas e que se apaixonou em ajudar as pessoas.
As cinzas de uma mãe no túmulo de um "desconhecido" foi o estopim para cruzar as barreiras da zeladora e a porta para a felicidade de ambos, depois de toda a escuridão e da tempestade na vida de Vio. ela poderia enfim respirar o ar fresco, contemplar o arco-íris e plantar flores em sua feridas.

LimaOLimao 12/03/2024

Meu livro canônico.
Enredo - 4,0 estrelas ( muito bom

Esse livro me envolveu de uma forma, que ele virou meu livro canônico. E todo leitor tem um livro assim. Onde se vê e se espelha tanto nas ações e nos sentimentos dos personagens que você REALMENTE entende o que ele ta vivendo, e não só lendo um livro onde os personagens estão "passando por um situação ruim".

A trama é tão bem construída e tão bem desenvolvida que não haveria outra forma de deixar esse livro bom, se não escrito pela Valérie Perrin. A sucessão de acontecimentos da Violette, Do Toussaint (que eu chamo "carinhosamente" de toucinho) e da Leónine, foi como uma "facada no coração". Eu até diria que o livro terminou bem... que os 4 últimos capítulos foram os que me deixaram sem palavras mas o desenvolvimento dele - que é o mais importante - os capítulos entre o começo e o fim foram EXTRAORDINÁRIOS.
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Personagens - 3,0 estrelas ( Bom
Eles são reais, eles são muito reais. Eles quase seriam palpáveis, se eu não soubesse que eu estava lendo um livro. Eu só achei que a autora pecou na importância que ela dava para alguns dos personagens. Principalmente, quando ela estendeu muito a prioridade para alguns na hora de mostrar seus pensamentos, seus passados e tudo o mais. Quando, na verdade, ela estava deixando um personagem importantíssimo de lado. Um, que eu acho que é um dos personagens principais, inclusive!! Eu esperei um Pov dele, esperei, esperei... e nada. Nem que fosse uns 5 capítulos, cara! Ele meio que foi o intermediário pra uma outra estória, que não precisava de tanta atenção assim, não por tanto tempo. Não queria que chegasse e largasse ele sem mais nem menos. Não queria que, para saber sobre ele, teria que ter perspectivas de terceiros - que não foi muito ruim, mas não é ele. - tipo, quero conhecer ele! Quero saber o ponto de vista dele! Enfim, faltou coisa aí.
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Escrita - 3,5 estrelas ( Bom
Fluída, de fácil compreensão, escrita em 1° e as vezes em 2° pessoa, tem vários Povs (aí depende de quem gosta ou não) e tem as datas, meses, anos e isso eu não gosto. Quando se da importância a anos e datas, fica confuso. Quando não se da ênfase, por exemplo, na idade exata dos personagens eu fico perdida. E fico mais ainda quando qualquer personagem puxa um acontecimento pelo ano, e não específica o acontecimento em si.
Eu fico: ahn? Que? Como?
E essa de vários Povs, achei alguns, por mais que bem escritos, desnecessários. Tipo: ta bom, que importância isso tem!?
Sabe? Confuso, as vezes.

Deborah.Priscila 11/03/2024

Luto
Um livro que trata o luto de diversas formas... Ao mesmo tempo, a personagem principal se torna comovente com sua simplicidade diante da vida.

Priscila Franco 11/03/2024

Água fresca para as flores... ?
Gente...
Sinceramente eu nem sei como fazer a resenha desse livro.
Fiquei enrolada e sem vontade de ler, a história me deixou com uma energia bem estranha.
Gatilhos de ansiedade não me deixaram aproveitar nada desse livro. ??
Sinto muito, mas a vibe leve e boa que ouvi dizer desse livro não funcionou comigo.

Pamela.Cristina 11/03/2024

Percas e ganhos
Violete nossa protagonista conta sua história sem família, cresceu em um horfanato, passou por algum lares provisórios na esperança de que algum dia encontrasse um lar...
Na juventude conhece Philippe torressan um homem bonito, charmoso objeto de desejo de todas as garotas de sua idade, se apaixonou perdidamente e foi a escolhida como companheira. Para ele era cômodo usufruir do frescor de sua juventude, seus cuidados, seu amor.
Ela trabalhava como garçonete e todos seus recursos entregava para Philippe, e apesar de descobrir as infidelidades estava feliz pois pela primeira vez em sua vida tinha um lar.
Logo ela engravidou, e pode experimentar a felicidade que a maternidade lhe proporcionou, foi feliz como nunca, aproveitou cada fase, nada mais importava, curtia cada momento ao lado do verdadeiro amor de sua vida.
Até que um infeliz "acidente" leva sua menina embora pra sempre, ela vivência o luto e tem de reaprender a viver, é aí que aparece um ser sábio chamado Sacha que a ajuda a resignificar sua existência, encontrando a cura atravéz da natureza.
A dor, tristeza, saudades jamais deixariam de existir, mas ela conseguiu seguir em frente apesar disso.
O personagem mais intrigante com certeza e Philippe torressan, a princípio o. Julgamos, mas ao decorrer da história podemos comprender um pouco mais esse mundo interno que ele escondia a sete chaves, no final das contas ele sentia, sentia muito e essa foi sua ruína.
Uma história emocionante, envolvente, edificante, surpreendente sobre, luto, superação e novos recomeços....

Greice.Alana 10/03/2024

Perfeito
Eu amei. Sem clichês. Plots que aparecem do nada. Finalização de todas as histórias. Top preferidos do ano. Não consigo falar mais do que isso.

paula bettoni 10/03/2024

La vie devant soi
?Uma fartura grande de tristezas, de pequenas alegrias e esperança?.

Um livro sobre morte que te faz pensar é na vida.

Leitura intensa, triste, bonita, sensível e dolorida.

Sinto que vou sempre lembrar de Violette. Termino a leitura mas sei que sempre vou revisita-lá com as reflexões que agora hei de carregar.

?A vida toda pela frente.

Leticia 10/03/2024

É drama demais pra um livro só
A capa define minha sensação ao terminar a leitura: as mãos no rosto e um grunhido desesperado de "um a menos na estante, gras a deus".

Várias estórias paralelas, uma mais dramáááática que a outra, caminhos que se cruzam de forma pouco natural e nada crível.

Mas tem mais. Há uma tentativa de redenção de um dos personagens (macho escroto), trecho esse totalmente fora de propósito e de contexto, e no final das contas a tragédia é imputada exclusivamente a um outro personagem numa cena típica de novela mexicana.

Enfim, revirei os olhos mais vezes do que a menina do Exorcista. Não recomendo.

Pâmela Sell 10/03/2024

Água fresca para as flores
Que livro lindo e tão bem escrito.
Ele fala sobre o luto de uma forma tão delicada e retratada de diversos ângulos. Do amor fraterno, da amizade. Eu fiquei apaixonada demais pela história. De como a autora te prende e te envolve em todos os relatos. É um livro que quero levar para mim com muito carinho.

Raquel.Serrazine 06/03/2024

A história da escritora francesa Valérie Perrin é sobre a vida e a morte. Sobre perdas, sobre o luto e suas fases.

Violette Touissant é a personagem principal e a zeladora de um cemitério, onde também mora. É responsável por cuidar das lápides, por vender flores a quem procura e oferece um espaço em sua casa, dentro do cemitério, para aqueles que querem conversar, confidenciar coisas ou simplesmente sofrer pela perda.

Violette passa por muitos momentos de dor e perdas em sua vida. Decidiu viver só e esse emprego de zeladora lhe deu paz. No decorrer da história vamos conhecendo o seu passado, seu presente e as histórias que se entrelaçam à sua, ali, em meio aos fantasmas.

Água Fresca para as Flores não foi nada do que eu estava esperando. E eu digo isso positiva e negativamente. O livro de Valérie Perrin é super bem comentado e favoritado pela maioria dos leitores, porém minha leitura se tornou monótona nas partes em que falava de romances de personagens secundários e que, não fazia diferença na história, a meu ver. Só por isso não dei 5? e nem favoritei o livro. O ponto positivo é que me prendi do início ao fim da história e jamais poderia supor o final. Foi uma surpresa e tanto.

A beleza de Água Fresca para as Flores está justamente na surpresa. Eu não sabia o que esperar da trama, e a surpresa me conquistou.

É um livro que fala sobre o luto de maneira nua e crua. Expõe as partes mais dolorosas dele. Mas também mostra que as lembranças boas fazem com que elas se silenciem. É uma leitura gostosa, singela, sensível e forte ao mesmo tempo.

Recomendo muito a leitura para vocês.

Cin 05/03/2024

Basta que um único ser nos falte para que tudo pareça vazio
Olha esse livro me surpreendeu de verdade terminei essa leitura com o coração partido e consolado rs se é possível.
Que história de vida hein Violette quanta garra e superação.
?Meu presente é um presente do céu.É o que digo a mim mesma toda manhã,quando abro os olhos.?

TaynaB. 05/03/2024

Água fresca para as flores
Não sei por onde começar...
Esse livro é simplesmente perfeito!!
Ele logo começou com a seguinte frase: "para que exista, falo de você, não dizer nada seria esquecer."

A princípio eu tinha medo de continuar lendo ele, já que estou passando pelo luto e não tinha nenhuma pretensão de ler algo relacionado a ele... No entanto, fui influenciada pela capa linda, aí não teve jeito.

Esse livro ele é dolorosamente lindo. Ele trata do luto de tantas formas! Não só da Violette, mas de todos os visitantes do cemitério. O tipo de livro que te prende e tem faz querer descobrir como aconteceu tudo. E completamente envolvente, intenso e em muitos capítulos ele é extremamente pesado! Valérie não teve dó do leitores.

Violette, uma pessoa que sofreu tanto com o abandono, que precisou se virar para poder sobreviver nesse mundo terrível, e ela conseguiu! Se tornou alguém de dar inveja. Não sabia ler e nem escrever, e aprendeu sozinhaaaa! Ensinou a filha e repassou para a pequena tudo o que ela não teve: amor.

Léonine, uma menininha de 7 anos linda, inteligente, engraçada, e completamente apaixonada pela mãe, teve sua vida tirada muito cedo. A pobrezinha não sofreu, foi "rápido", mas achei pesadíssimo ler sobre a morte dela. Eu achava estranho que a Violette se referia a filha sempre no passado, mas não passou pela minha cabeça que era porquê a criança tinha morrido! ??

Philippe, é o típico macho escroto com a esposa. Não fazia nada, o cara nem escondia as traições! A única coisa de útil que ele fez foi se suicidar, e descobrir quem foi o responsável pela morte da filha dele, que por coincidência, era pai dele, avô da Léo. ??
Depois que ele descobriu, não conseguiu olhar para Violette e dizer quem tinha feito aquilo para 4 menininhas. Claro que a culpa não foi do pai dele, mas mesmo assim, pra que ir na colônia de férias DE NOITE???

Embora esse livro seja pesado, e não recomendável para quem estiver vulnerável com a morte, recomendo completamente a leitura. Ela te envolve do início ao fim, sendo detalhada e maravilhosa. É o tipo de livro que te faz chorar com os discursos dos enterros de pessoas que nem existem! Kkkkkk

Eu amei! ??

Julia4741 04/03/2024

O jardim que rodeia torna tudo inabalável
Clay pigeons, música de Michael Cera:

Estou cansada de correr em círculos procurando respostas da qual as perguntas eu já sei,
Eu poderia me construir um castelo de memórias
só para ter um lugar para ir,

Contar os dias e as noites que é preciso para voltar a cela novamente,
Alimentar os pombos,
Transformar a noite em dia,
Começar a conversar de novo, quando sei o que falar.

Pra mim essa canção é exatamente como Violette, que vestia o verão por debaixo do inverno, que tinha a morte e seu cemitério como um lugar cheio de vida.
Esse livro não é apenas sobre o luto de perder alguém, é sobre desamores, sobre se encontrar e ter que abrir mão de ser quem é, sobre tentar atingir a paz interior que é sempre tão inalcançável.
Eu não poderia ter lido ele em uma época melhor.
Tenho como livro favorito. Obrigada Sasha pelos seus ombros caídos.