Fantasmas da minha vida

Fantasmas da minha vida Mark Fisher




Resenhas - Fantasmas da minha vida


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ComTruise 28/04/2023

Obrigatório pra quem gostou de "Realismo Capitalista"
Lemos, neste agregado de posts e ensaios, comentários culturais relevantes à vida e obra de Fisher. Numa modernidade saturada de mídia, há aqui um resgate da arte da crítica pessoal, mesmo que por apenas um frame: em lembrança a quem Ele foi (um mergulho em suas preferências musical e cinematográfica), em lembrança a quem já fomos.
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Thiago 15/05/2022

depressão e esquizofrenia enquanto método
dizia salvador dali que a diferença entre ele é um esquizofrênico ?regular? era que ele sabia que era esquizofrênico.

todo o rolê do surrealismo é baseado que a esquizofrenia ?mancha? teu modo de ler o mundo, se tornando assim método.

fisher usa a depressão como método de leitura de mundo e a transforma numa espécie de realismo capitalista: se cancela o futuro e não se consegue pensar numa alternativa melhor.

ps. o que fisher faz com o conceito de assombologia do derrida é coisa linda
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Caio380 24/04/2022

Mark Fisher: vivendo entre fantasmas
No livro publicado em 2022, Fantasmas da minha vida, de Mark Fisher possui alguns achados culturais, políticos e existenciais. Gostaria de pontual algumas notas de leitura
Quando afirmamos que o pessoal é político, estamos também confirmando o seu contrário — o político é pessoal. Ao tomarmos consciência disso, temos a oportunidade de considerar que o ambiente cultural faz dos indivíduos vítimas políticas das mudanças impostas pelas transformações culturais. É o que acontece com o professor David Lurie em Desonra de Coetzze. Onde, acaba sofrendo os impactos políticos e pessoas das transformações culturais que ocorreram na África do Sul pós-apartheid. Conforme mostra Fisher, o drama do professor Lurie, é um exemplo de como a realidade pode se tornar insuportável. Mas, ao adotarmos uma perspectiva cultural sobre os problemas que nós atingem e afligem, devemos buscar por respostas culturais. Dessa maneira, encontramos um caminho para aprendemos a lidarmos politicamente com nossas dores sociais.
A dor da condição humana é inevitável. A dor fragmentam nossa humanidade. Ela é um movimento. Uma força contraditória que nos obriga a buscar por relações sociais. Em outras palavras, somos obrigados a procurar por pessoas que consigam demonstrar solidariedade social com as dores que carregamos. E é isso que Mark Fisher procurar fazer com seus escritos sobre depressão, assombrologia e futuros perdidos.

site: https://socioabsurdo.medium.com/mark-fisher-vivendo-entre-fantasmas-8819516f665a
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