Alessandra @euamolivrosnovos 01/11/2022Instagram @euamolivrosnovosAs bruxas do clã Grace selaram um pacto com um antigo deus da floresta em busca de prosperidade para o vilarejo de Três Graces. A cada sete anos, um jovem rapaz é enviado para a floresta como sacrifício, tornando-se um santo, renovando o que foi acordado com o demônio.
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Entretanto, a Árvore de Ossos verteu sangue antes do esperado, mostrando que algo está terrivelmente errado desde a última oferenda.
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Enquanto Rhun Sayer se prepara para seu calvário, Arthur e Mairwen Grace tentam entender o que está acontecendo, antes que seu amigo seja levado pela floresta em vão.
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Poética, medonha e sinistra, a história criada por Tessa Gratton foi uma boa leitura, que sustentou seu mistério até pouco mais da metade da trama, já que as dicas e insinuações da verdade por trás da maldição acabaram me levando a descobrir o xis da questão antes de terminar o livro.
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Mairwen é uma das melhores personagens dessa narrativa, pois incorpora sem medo sua ancestralidade mágica e tem no sangue uma conexão irresistível com a floresta, cujo chamado é ouvido pela jovem em diversas ocasiões.
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Outro ponto positivo é que esse livro trouxe um trisal inesperado para mim, que funcionou bem e soou crível diante do que foi apresentado, sendo bem interessante a forma como a autora abordou a relação entre os três.
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A conclusão foi o que menos me agradou por ser previsível, já que além de eu ter descoberto um dos maiores segredos do livro logo de cara, eu esperava um final mais medonho e teria escolhido outra maneira de solucionar o problema do pacto selado pelas Graces.
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Por fim, para quem curte referências, esse livro me remeteu ao filme A Vila, de M. Night Shyamalan. Portanto, se você curtiu a história das telonas, provavelmente vai adorar O Pacto de Três Graces.
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