Resenhas - A filha dos rios

Bruh 26/03/2024

São histórias muito tristes e o mais triste é q são reais, acontece muito por aí. Amei q conta um tiquinho do nascimento do meu estado lindo " Rondônia "

Larissa4063 29/02/2024

A história em si é interessante, tem temas bem fortes e necessários mas a escrita achei enrolada, meio massante, não teve reviravoltas grandes, o que pra mim é necessário pra me prender, mas admirei muito a história de seus personagens femininos

Belle.Brito 23/02/2024

Potencial completamente desperdiçado
A maneira perfeita de descrever esse livro é dizendo que ele parece um rascunho de algo com potencial, com uma premissa de história muito boa, mas é raso e bagunçado, o autor escreve mal e a história se perde muitas vezes, não gostei.

Jailin 28/01/2024

Foi interessante conhecer a história do garimpo e dos judeus que chegaram na Amazônia durante a guerra fría, mas em geral achei um livro entediante, repetitivo, as vezes sem fio condutor.

Wenzel 01/01/2024

Interessante
Fala de mundos pouco explorados, mas esperava mais pela premissa. Vale a leitura para formar tua opinião. Tem pontos super interessantes, mas descreve algumas cenas de maneira um pouco ultrapassada.

Hester1 03/10/2023

Não é um livro ruim, é razoável. Inicia na Amazônia com o ciclo da borracha já no fim, e depois a procura pelo ouro, também já no fim. Há outros fatos e informações muito interessantes.

Heloisamarina_ 22/09/2023

Vale a pena ler.
O livro aborda muitas questões históricas, que fazem valer a leitura.
O desenvolvimento dos romances não é muito legal. Há uma sexualização muito exagerada das mulheres.
Além disso, a narrativa faz parecer que as murelhes estão todas desesperadas por sexo e um casamento.
Outro ponto que me desagradou, foi a descrição física das mulheres, há uma evidente idealização, mas julgo prq quando mulheres criam personagens masculinos ocorre o mesmo.
Mas a leitura nos permite uma viagem por cenários amazônicos, conhcercer um pouco da exploração do barrocha e do ouro na região. Há também muito da história judaicas na Amazônia. Além de um pouco da história da Bulgária.

Helder 31/07/2023

Redescobrindo o Brasil
Este livro me trouxe aquilo que procuro em literatura: conhecer novos mundos e culturas.
E o mais incrível é que este outro mundo está aqui no Brasil mesmo, mas tão distante da nossa realidade, que precisei que um búlgaro se naturalizasse brasileiro e percebesse que esta era uma história muito interessante e merecia ser contada.
A filha dos rios não é um livro perfeito, pois podia ser um livro épico contando a história de Maria, a filha dos rios, mas tem um pequeno problema de narrativa onde acho que o autor se perdeu um pouco e acabou quase dividindo o livro em duas histórias, mas ambas foram tão interessantes que já me deu vontade de indicar este livro para todos e ler os outros livros do autor.
Você já leu algum livro passado em Rondônia, ou na fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia?
Pois é por lá que a história começa e que acontece durante diversos anos.
Em meados do século XX conhecemos Adriano, um caboclo que está numa canoa descendo o rio Purus, um afluente do Amazonas que nasce no Peru e chega no Brasil passando pelo Acre e Amazonas. Numa de suas paradas em uma grande lagoa existente neste rio, ele encontra uma família e recebe uma encomenda da mãe para que leve sua filha embora dali, antes que seu marido faça mal a menina que está entrando na puberdade.
Sem opção, ele aceita a missão, e segue com a menina para um lugarejo chamado Surara, onde se estabelecem. Porém logo Maria se torna uma bela mulher e o sentimento de cuidado de Adriano passa a ser algo diferente, e logo se torna recíproco.
Com o tempo, o casal recebe uma proposta para ir trabalhar em Manaus, e lá conhecem um casal, onde o rapaz herdou um seringal chamado Quatro Ases no meio da Amazonia e eles seguem para lá em busca de tentar recuperar o ciclo da borracha, mas sem saber que isso lhes trará duras consequências.
O tempo passa e o autor aparentemente se esquece de Maria e nos traz uma nova história, onde conhecemos Oleg, um judeu búlgaro que veio parar no Brasil fugindo do regime comunista e arruma um emprego com um tio que já tinha vindo antes para o Brasil e montou uma empresa que vende peças para motores a serem usados em garimpos de ouro no Rio Madeira.
Numa de suas viagens para “conhecer seus clientes” junto com um funcionário do tio, Oleg se apaixona pela aventura daquele local e decide se tornar um garimpeiro, onde sua história vai se amarrar a história de Maria.
E assim, a partir de um círculo de personagem que passam a gravitar ao redor de Oleg, temos uma aula sobre os garimpos da região da Amazonia, sem julgamentos, sem “eco chateação”, mas sim quase como uma declaração de amor a uma realidade dura e que aqui se torna até bela, mesmo com todos os problemas sociais (Prostituição, violência) e perigos que o autor nos mostra.
E pelos olhos do autor viajamos para um Brasil completamente desconhecido.
A família de Oleg é judia e sobreviveu ao holocausto nazista para cair nas mãos dos comunistas e o livro no mostra que aquela região da Amazônia recebeu imigrantes de diversos países europeus no pós guerra.
Ler este livro me trouxe uma sensação estranha, pois percebi o quanto nós, do sul e sudeste, temos preconceito com a região norte, portanto acredito que esta seja uma leitura essencial para abrir nossos horizontes e perceber que lá para cima existe muita gente boa também.
De uma chance para este livro, pois vale muito a pena. E o final é tão bonito e reflexivo que é possível que seus olhos fiquem um pouco “mareados”
Posso dizer que eu encerrei meu mês com chave de ouro!
Sem trocadilhos!

ana piris 14/04/2023

Eu adorei esse livro, de verdade. eu começei sem nenhuma expectativa e nao estava entendendo onde ia chegar, mas eu achei a ideia super diferente de tudo o q ja li.
eu adorei como a historia foi se formando e quero ler mais livros desse estilo

Cátia 29/01/2023

A história de Maria e das personagens que dividem sua história é emocionante. A força que a vida exige das mulheres e a maneira robusta e, ao mesmo tempo, delicada com que temos que levar a vida e cuidar dos nossos é sempre lembrada na história da Maria.
Minha maior crítica é que a história do garimpo e a reaparição de Maria no livro foi longa, de resto, achei um boa leitura.

@prazerliterariooficial 09/10/2022

História onde podemos refletir sobre como a vida nas regiões do norte e nordeste é e sempre foi de extrema dificuldade devido à exploração desde os primórdios da colonização.

mulialetrinhas 08/10/2022

comentários ignóbeis de alguém com 18 anos
bem, embora esteja meio explícito que o livro se trataria sobre questões reais e verídicas que acontecem nos confins do norte brasileiro, com o garimpo na Amazônia, algumas coisas foram meramente surpreendentes.

Para começar, e isso bem que seria um problema meu, o livro perturba um pouco com cenas muito bem descritas de sexo e estupro, mas que logo cessam e retorna a descrição do cotidiano convencional. Mas, logicamente, esses casos são imprescindíveis pra compor a narrativa, porque é uma realidade desse meio: o desrespeito às vontades das mulheres, com a finalidade de trazer prazer e entreter homem - horrível é muito pouco pra essa realidade.

Enfim, passadas essas intermináveis páginas, diria que aproximadamente depois da página 110, as histórias começam a se entrelaçar, os caminhos das personagens de cruzam e a história torna-se, pelo menos ao meu ver, mais cativante e curiosa: um misto de garimpeiros, sobreviventes do Holocausto e sujeitos torturados durante o regime Stalinista.

Termina o livro de uma forma muito mais positiva do que poderia-se imaginar, embora tragédias naturais antecedam o final.

Julia.Miquelini 24/07/2022

A filha dos rios
Um livro de história fluida, sem muitos detalhes. A intenção era contar um pouco de como era a região na década de extração de ouro..e foi muito feliz nisso. Algumas histórias poderiam ter um enredo mais completo, porem gostei.

Daniel Moraes (Irmãos Livreiros) 06/04/2022

A filha dos rios, por Ilko Minev
A filha dos rios, publicado pela Editora Buzz — escrito por Ilko Minev, autor búlgaro que vive há mais de 40 anos no Brasil e se considera brasileiro nativo —, traça um panorama sobre os moradores da região amazônica, desde o ciclo da borracha.

Tal como seu livro de grande sucesso, “Nas pegadas da Alemoa”, o autor aprofunda no universo por tanto inexplorado pela literatura nacional, a Amazônia e seus moradores, que segundo a obra, são compostas por italianos, portugueses, espanhóis, judeus e árabes que desbravaram aquele território imenso desde o primeiro ciclo da borracha.

Nesta obra, a protagonista Maria, filha de Dona Eulália, casada com Antônio — moradores das típicas casas flutuantes, sustentados por imensos troncos de açacu —, se encantou por Adriano, jovem que chegou em suas bandas a procura de descanso após doze horas de remo em pleno rio Solimões.

Utilizando uma linguagem que valoriza os aboclos ribeirinhos e seus costumes, Ilko Minev, não deixou de acrescentar um romance entre ambos e aprofundou nestes momentos, íntimos entre uma índia e um branco:

“Os dois corpos se uniram e um suave movimento ritmo até que ela balbuciou algo incompreensível. Aquele som penetrou a cabeça dele e o fez enlouquecer. Sentiu seu corpo se contrair em um espasmo dolorosamente delicioso, que nem suspeitava existir com tamanha felicidade”.

Além do romance, Ilko explora outras facetas na região amazônica, em que aprofunda o desejo do garimpeiro em que acreditar que tudo na terra onde pisa, é seu por direito, tal como, estuprar Maria, o que colocaria em fuga repentina para não ser mais maltratada em sua própria terra por direito.

Com intuito de amarrar suas histórias, Minev, traz para a história, o búlgaro Licco, atuante no garimpo junto a seus familiares, onde está contido nos outros livros de sua autoria, “Nas pegadas da Alemoa” e “Onde estão as flores”, ambos publicados pela Buzz.

Inegavelmente, a trajetória de Maria não seria um mar de rosas e o destino a coloca em provação jamais imaginadas. Todavia, como uma mulher guerreira, Maria, se vê madura e pronta para embarcar em uma nova aventura que vai além do que o destino preparou para ela, onde em seu relacionamento tardio lhe ajudou a ficar mais madura, segura e paciente para entender os planos do universo e de tudo que a rodeia.

A filha dos rios, é um livro que encanta e tira lágrimas durante a leitura ao descobrir o quão sofrível é a vida dos moradores da região amazônica. E mesmo com todas as dificuldades, encontram o real significado da felicidade.

Altamente recomendado!


Resenha completa no blog Imãos Livreiros:

site: bit.ly/iLPost2302