spoiler visualizarGra 09/07/2022
A cerca do sofrimento e desapego do " eu "
O livro é bem sintético e com uma linguagem bem acessível.
Os tópicos que me chamaram atenção :
Viver é sofrer. Não precisa de uma causa para sofrermos, viver é o suficiente.
O que nos faz sofrer essencialmente é a experiência do vazio da vida. Isso devido a tudo ser inconstante, o nosso próprio ser é instável. Portanto, a inquietude do indivíduo é sem trégua. De maneira que ao atendermos as necessidades vem a sensação de tédio e o vazio vem quando não nos concentramos em um objeto.
Duas maneiras de ser feliz :
1 : satisfazendo seus desejos
2: aproveitando bons momentos
A felicidade está no amanhã? Essa sempre está por vir.
O desejo nasce da falta ? Assim que satisfeitos desejamos outra coisa.
Desejar alguém amorosamente não é apenas querer possuir a pessoa fisicamente, é querer unir-se a ela mentalmente.
A imaginação idealiza o objeto do nosso desejo e quando possuímos, percebemos que ele não é tudo aquilo. Quando sabemos que éramos felizes quando estamos infelizes.
O amor, decepção agridoce. O amor é instinto sexual? O objetivo para Schopenhauer é a reprodução.
O grau do nosso amor pelo outro depende da complementaridade genética. De forma que o que falta em nós encontramos no outro.
A vontade é o conceito fundamental para o autor que diz respeito ao esforço para existir, perpetuar, crescer ou de dominar o que se tem no mundo. Não é consciente ou visível. Tudo é manifestação da vontade.
Meios para se libertar da vontade :
Música e caridade.
A respeito da morte " nós não podemos morrer. Estamos condenados a uma eternidade de vidas sucessivas, todas absurdas e dolorosas. Buscar no sucidio é coisa inútil, pois o suicida, estando destinado a voltar à vida mais tarde, não resolve nada com seu gesto ".
Temos medo da morte devido ao medo de perder a nossa individualidade. No entanto, só a vontade sobrevive após a morte.
Atinge o nirvana aquele que nega o querer viver ( a vontade ). Reprendendo todas as formas do querer viver em nós ( ascetismo e quietismo )
Ascetismo fazer tudo que desagrada a vontade
Quiestimo renuncia a toda vontade própria.