The Secret Society of the Pink Crystal Ball

The Secret Society of the Pink Crystal Ball Risa Green
Chris Marie Green, Christine Cody, Crystal Green




Resenhas - The Secret Society of the Pink Crystal Ball


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Jossi 09/10/2012


O QUE ACHEI: Outra fantasia adolescente, porém sem as bizarrices inverossímeis de outros livrinhos que li. Aqui o sobrenatural é tratado com mais "responsabilidade", ou pelo menos, é o que passa a autora, mostrando mais o mundo preconceituoso e orgulhoso das novas adolescentes norte-americanas do que sua aventura "mágica".

A bola de cristal cor-de-rosa é um artefato pretensamente mágico, herança da tia Kiki para Erin, que pode realizar pedidos. Mas existem várias regrinhas para que tais pedidos sejam realizados, não é qualquer pedido, de qualquer pessoa ou de qualquer jeito. Só a pessoa escolhida é quem pode fazê-los. Erin, ligadíssima às suas amiguinhas, a ricaça Samantha e a filha de pais separados, Lindsay, quer mudar o seu mundo (apesar de seu cetismo inicial) e pensa em usar a 'bola mágica' para isso.

O livro é, como eu disse, cheio de pitadas de preconceito e esnobismo, como quando são descritas as roupas de grife de Samantha, a "falta de glamour" de Erin, o cabelo "ridículo" de Jesse ou o fato de Chris Bollmer ser um "nerd" que só usava moletom com capuz. Não vejo nada de errado em moletons com capuz (no inverno). Talvez o personagem fosse de classe baixa, um pobretão, daí ter virado o vilão da história.

O fato é que a história não é lá grandes coisas, mas como um levíssimo passatempo para horas vagas serve. Não é história para adultos, e passa vários conceitos extravagantes, como o bullying nas escolas americanas, encarado como uma provação a ser aceita de cabeça baixa (no caso aqui, por Lindsay, que é perseguida por Megan). Estranho como isso é narrado pela autora. Se eu tivesse escrito tal história, teria colocado um ponto final no bullying de Megan contra Lindsay, mas de maneira realística. Ou seja, com o enfrentamento corajoso por parte de Lindsay e a participação das famílias de ambas as meninas, através de conversas.

Mas enfim, não é um livro, como eu disse, que traga lições morais ou quaisquer outras implicações que não sejam o mero entretenimento.

Daria nota 6.
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