Um Teto Todo Seu (eBook)

Um Teto Todo Seu (eBook) Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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.geo. 22/05/2024

Me surpreendi muito. Foi o primeiro livro da Virgínia que li, ela fala sobre os desafios das mulheres na ficção, usando-a.
E gostei muito que ela fez os recortes de classe e não só de gênero.
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Juju 22/05/2024

Não entendi caralhos nenhum. Parece que toda página fala a mesma coisa, e as ilustrações são horríveis, tive que parar de ler ele em publico por pura vergonha das fotos que colocaram no livro.
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Ivonete 17/05/2024

Atual
Ensaio é um tipo de texto em que é exposto o posicionamento do autor ou autora diante de um determinado assunto, apresentando argumentos que nos levam à reflexão.

O que temos em Um teto todo seu é um ensaio crítico literário em que a autora fala sobre o tema ficção e mulheres.

Ele se originiu de duas palestras apresentadas por Virgínia Woolf, no ano de 1928, para jovens estudantes de duas universidades femininas da Inglaterra.

A autora cria uma personagem fictícia para discorrer sobre a seguinte conclusão:

"Uma mulher, para escrever ficção, precisa ter dinheiro e um teto todo seu".

Através dessa premissa, Virgínia nos leva a transitar por imagens e metáforas criadas entre ficção e realidade, para refletirmos sobre a posição das mulheres através dos tempos, e o porquê de existir tão poucas mulheres escritoras de ficção.

Eu comecei esse livro esperando encontrar uma leitura difícil.

Mas me surpreendi ao encontrar um texto fluido, envolvente e atual.
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laurabrekker 26/04/2024

Leitura obrigatória!!
"Uma mulher, para escrever ficção, precisa ter dinheiro e um quarto só seu". A partir de uma frase aparentemente tão simples, Virginia Woolf traz à tona verdades não necessariamente encobertas mas deixadas de lado pelas circunstâncias da cultura e de outros movimentos sociais não menos importantes. Quão espinhoso foi (e ainda é) o caminho das mulheres artistas, principalmente no meio literário? Hoje pode não ser um imperativo que mulheres escondam seu nome e talento atrás de um pseudônimo como antigamente (nem tão antigamente assim, se formos específicos), e talvez o preconceito com obras feitas pelas mãos de mulheres já não seja tão escancarado ou comum, mas é inegável que ainda hoje as mulheres têm mais dificuldade ao se inserirem e de serem aceitas no mundo artístico em geral.
"Sempre haveria essa afirmação? você não pode fazer isso, é incapaz de fazer aquilo? contra a qual protestar, a qual superar. Para uma romancista, esse germe provavelmente não tem mais tanto efeito, pois já houve mulheres romancistas de mérito. Mas para as pintoras ele ainda causa algum dano; e para as musicistas, imagino, está ativo até hoje e continua extremamente tóxico."
Questões como apoio familiar, financeiro, incentivos de amigos, networking, aceitação e reconhecimento exigem um esforço e um sacrifício maior das mulheres, seja em razão de um papel social que ainda se espera que elas cumpram (não obstante os vários avanços nesse sentido), seja em razão das inúmeras responsabilidades que em geral recaem mais duramente sobre elas.
"A liberdade intelectual depende de coisas materiais. A poesia depende da liberdade intelectual. E as mulheres sempre foram pobres, não só nos últimos duzentos anos, mas desde o início dos tempos. As mulheres possuem menos liberdade intelectual do que os filhos de escravos atenienses. As mulheres, portanto, não têm a menor chance de escrever poesia. Foi por isso que dei tanta ênfase no dinheiro e em um quarto só seu."
Virginia Woolf demonstrou, com um tom clínico e ao mesmo tempo com a dose certa de ironia, o desprezo, limitações alheias, críticas infundadas, a que foram submetidas as escritoras da época, inclusive pelas mãos de escritores/poetas tão conhecidos e aclamados e reverenciados até os dias atuais.
"Tais dificuldades materiais eram imensas; mas muito piores eram as imateriais. A indiferença do mundo? que Keats, Flaubert e outros gênios acharam tão difícil de suportar? era, no caso delas, hostilidade. O mundo não dizia a elas: ?Escreva se quiser, não faz diferença?, como dizia a eles. O mundo dizia, com uma gargalhada: ?Escrever? Para que você vai escrever??."
Por fim, deixo aqui uma das partes mais marcantes dessa obra e que reflete não só sobre a inserção das mulheres no mundo artístico-literário, como também sobre as relações sociais em geral presentes na atualidade e que ainda tem muito a aprimorar:
"Durante os últimos séculos, as mulheres serviram como espelhos dotados do poder mágico e delicioso de refletir a silhueta dos homens com o dobro do tamanho real. [...] Pois se ela começa a dizer a verdade, a imagem no espelho se encolhe; a disposição para a vida diminui. Como ele poderia continuar fazendo seus julgamentos, civilizando nativos, criando leis, escrevendo livros, se vestindo com elegância e discursando em banquetes, a menos que consiga enxergar a si mesmo no café da manhã e no jantar com pelo menos o dobro do tamanho que realmente tem? [...] A imagem no espelho é de suprema importância porque recarrega a vitalidade, estimula o sistema nervoso. Basta removê- la e os homens podem até morrer, como os viciados destituídos de co***na."
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dyanabsl 20/04/2024

Fã ou hater
Confesso que fiquei na duvida quanto ao carinho da virginia pelas mulheres. adorei que ela conseguiu me transpassar o tom, consegui imaginar até os trejeitos. enfim, livro bom, temática interessante e ela foi diva.
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Nina 14/04/2024

Fora da sala de estar
Ela simplesmente entendeu tudo. Ela entendeu que é sobre gênero mas também sobre raça, sobre classe.
Ela sabe da sua importância também, e eu agradeço a ela por honrar todas as irmãs de Shakespeare que não puderam escrever antes e depois dela.
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aline577 06/04/2024

Incrível
Virgínia relata de maneira frenética a realidade das mulheres em sua época, explica como as leis da época nós limitaram e tiraram a oportunidade de prosperarmos como os homens. Ela também expõe um pouco a sua realidade como escritora. Mostra com a sua escrita como sempre foi uma mulher a frente de seu tempo. E pensar que um livro com quase 100 anos ainda ter temas atuais é assustador. A realidade das mulheres, apesar de mudanças, ainda não existe uma igualdade de gênero e muitas sociedades limitam as mulheres.
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Kelly.Hatada 20/03/2024

Tive muita dificuldade em finalizar o primeiro capítulo, achei a leitura bem difícil, no estilo Woolfiano mesmo rs. Mas a partir do 2o capítulo, a gente entende o porquê do livro ser uma grande referência do feminismo. Virginia tem muitas sacadas bem a frente de seu tempo, considerando a época em que a palestra foi dada. Surreal de bom!!!
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yasmin_chung 06/03/2024

Eu acho que esse é o tipo de livro que não dá pra iniciarmos a leitura sem um preparo prévio. Não quero dizer que é necessário fazer um super estudo aprofundado, mas de ter contato com algum material de apoio antes de ler, pois assim fica um pouco mais fácil de se enganar na leitura. Isso se você, assim como eu, não está tão acostumada a ler ensaios ou não conhece muito a obra de Virgínia Woolf.

É realmente interessante a maneira como Woolf constrói o ensaio, trazendo uma narrativa realista, mas fictícia, para compreendermos sua argumentação. É sabido que ela flerta muito com essa extensão de até onde vai gênero X em sua escrita e, nessa leitura, pude perceber como ela faz isso com maestria.

Algo que me frustra, não é o texto, mas como algumas de suas colocações se fazem pertinentes e presentes cerca de um século após a publicação do livro. Como pode, né? As estruturas patriarcais são extremamente enraizadas na nossa sociedade e as mudanças são lentas e carregadas de lutas...

No final do livro, há alguns comentários de pesquisadoras/estudiosas sobre o ensaio, o que nos auxilia a ampliar nossas reflexões sobre as questões levantadas por Woolf. Achei bem enriquecedor.
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Djamila.MagalhAes 20/02/2024

Um livro que traz algumas reflexões, apesar de ter sido produzido no século 20, ainda apresenta questionamentos e apontamentos que cabem a contemporaneidade.
Um teto só seu evidencia o quanto nós mulheres sofremos com a repressão de una sociedade patriarcal que quer nos manter trancadas e caladas, que ainda tenta dizer que somos inferiores.
Interessante fazer essa comparação e notar o quanto conquistamos e o quanto ainda precisamos lutar.
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Jéssica Dutra 19/02/2024

?O mundo não dizia a ela, como dizia a eles.?

No começo eu não estava entendendo nada, mas depois de dois capítulos foi pedrada em cima de pedrada.
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Marcela 17/02/2024

Ótima leitura
Incrível como esse livro consegue ser atual, a autora fala sobre a relação da mulher com a ficção, a escrita, e como séculos atrás era praticamente impossível que uma mulher pudesse se tornar escritora e como por muito tempo certos limites impostos às mulheres nos prejudicaram e prejudicam no que diz respeito ao mundo das artes, mas também como um todo.
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an_ne 13/02/2024

Apenas leiam
"Era absurdo culpar qualquer classe ou sexo como um todo. Grandes coletivos de pessoas nunca são responsáveis pelo que fazem. Eles são guiados por instintos que não estão sob seu controle."
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Mano.Ella 12/02/2024

Importantíssimo
Me trouxe muitas reflexões interessantes. A autora fala sobre as mulheres na ficção e como uma mulher artista tinha e tem dificuldades para produzir sua arte. E por mais que algumas coisas tenham melhorado o texto ainda pode ser bem atual e fazer pensar também em outras vivências que também tem suas dificuldades para produzir. Quero muito poder reler daqui um tempo a versão física.
Urah 12/02/2024minha estante
Interessante.




Mikaelly9 07/02/2024

Surpreendente para a época!
Eu não sei se Virgínia tem a escrita difícil ou eu que fiquei um pouco confusa com esse ensaio, embora seja claro em seu objetivo central da trajetória das mulheres na ficção, acompanhar o enredo é difícil quando se está presa no ideal do livro. Não sou acostumada a ler sobre o feminismo sufragista, a maioria das minhas referências vêm do feminismo interseccional, mas Virgínia demonstra excepcional visão de gênero e classe social - acredito que para a época em questão, não tenha participado do meio elitizado educacional, posso estar engana.
Contudo, ela dá uma percepção de autoras e autores clássicos e te conduz, de forma simples, a dar valor para quaisquer livros que for ler de escritoras mulheres.
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