Resenhas -

Ingrid752 29/01/2024

Sonho manifesto



É muito curioso o impacto que nos causa ler algo tão direto e preciso de coisas que estão acontecendo em tempo real. E esse livro é justamente isso, uma série de verdades ditas na nossa cara, que nos faz refletir sobre o caminho que estamos tomando na nossa curta jornada aqui na terra.

Eu acho esse tipo de leitura extremamente essencial, porque a gente se acostuma, se acostuma em acelerar o tempo e esquecer de observar o nosso redor, se acostuma a não pensar no coletivo, se acostuma a ser a máquina que o capitalismo espera e manipula que sejamos. E isso quando paramos para ler e refletir em momentos como esse, percebemos que já fomos longe demais, que não da mais para voltar, mas que de repente se cada um fizer um pouquinho a parte que lhe cabe, dá para atrasar um pouco esse “fim” catastrófico, e deixar “menos pior” o planeta para as próximas gerações.



A humanidade precisa entender, de uma vez por todas, que nossa passagem aqui no planeta é , comparada ao tempo de existência dele. E que o que vai acabar somos nós, porque o planeta ele vai resistir, e vai se regenerar, como vem fazendo a bilhões de anos. Mas a nossa passagem por ele, vai ficar para sempre marcada como algo catastrófico, e horrendo, como realmente é.



Eu não sei você, mas eu não quero ser lembrada na história como alguém que destruiu o planeta com suas próprias mãos. E ainda pior, deixar um planeta com existência insalubre para os nossos descentes.



O momento de agir e mudar esse cenário é agora, e temos mais que urgência, temos necessidade de fazê-lo!







📖 "A unilateralidade patológica de uma pessoa que sempre está no comando em tudo o que faz, que sempre sabe todas as respostas, que sempre age sem ser questionada - o homem branco, rico e heterossexual, na maioria das vezes - adoece todos com quem interage. Se não corrigirmos esse rumo, nosso futuro não será nada desumano, mas sim humano, demasiada e horripilantemente humano, como o pior de nossas tradições."



📖 “Mantido o rumo atual, o futuro é impossível e os sonhos estão mortos. Por isso mesmo há que ressuscitá-los. Precisamos reaprender a sonhar."