O Demônio de Gólgota

O Demônio de Gólgota Frank de Felitta




Resenhas - O Demônio de Gólgota


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Jader Miani 11/02/2024

Daria um bom filme...
Sou um grande fã de histórias de terror e sobrenaturais, porém confesso que nunca senti medo lendo qualquer livro. Por tal, seria injusto adjetivar negativamente O Demônio de Gólgota em falhar nesse quesito. No geral, a história não possui grandes surpresas ou detalhes memoráveis. A única coisa que me impressionou (e gerou interesse) foram os fatos corridos no passado da igreja e da cidade, pois no restante não há nada além de orações e efeitos paranormais narrados à exaustão. Os três personagens principais são previsíveis, não senti em nenhum momento que poderia ser surpreendido por alguma ação dos mesmos (e não fui). No meio da história surgem vários personagens "do nada" como solução para o conflito, a figura do Papa resolve a questão sem grandes explicações, simplesmente porque ele é uma "alma pura e santa". Enfim, um livro bem escrito, porém que não me prendeu em momento nenhum e terminei de ler por obrigação. O mais engraçado é que em vários momentos, por algum motivo, achei que daria um ótimo filme.
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grazisapienza 16/01/2024

Um dos melhores horrores que eu li atualmente
Sendo considerado uma obra extremamente perturbadora, eu considerei O Demônio de Gólgata um livro excelente no que se diz de construção do horror em si.
O que eu acabei gostando mais dentro da história foi como foi trabalhada a parte de possessão e de perversão do divino em geral aos poucos na obra. Em como a quebra das pessoas e elas serem ligadas ou não à uma fé trouxeram uma mudança de percepção para as mesmas dentro dos conhecimentos que elas tinham tanto de si mesmas quanto dos assuntos que elas tanto conheciam.
Foi interessante ver a decadência dos personagens ao longo da história e o embate final foi algo que, se tivesse virado um filme, com toda certeza seria uma cena a ser ovacionada de pé. Apesar de algumas cenas parecerem enrolação, eu senti que precisava daquilo pra mostrar quão fundo do poço o demônio em si estava capaz de levar para conseguir o seu intuito principal.

"Ele está se alimentando de padres, mas ele quer uma coisa maior... uma caça mais robusta"

Achei interessante eles usarem nosso Papa atual para o embate final e colocar uma característica que deveria se ater a maioria daqueles que são os Franciscanos: a abnegação do amor as posses materiais. E gostei que mesmo o demônio foi usado para fazer uma boa crítica: A Igreja é uma das maiores instituições financeiras do século, sentada em ouro e jóias. E sempre prega a humildade. Eu achei que as críticas escondidas como blasfêmias foram muito bem colocadas ali.

Adorei o livro!
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nalividros 07/01/2024

Resenha: O Demônio de Gólgota
Gostei bastante, o desenvolvimento dos personagens me agradou muito também!! mesmo que eu não goste de ler, esse livro foi uma boa escolha.
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Jessica Becker 19/09/2023

O Demônio de Gólgota
Eu não esperava gostar tanto desse livro. Não depois de ter lido "As Duas Vidas de Audrey Rose", do mesmo autor, e ter achado apenas razoavelmente bom. Porém, a obra tem cenas aterrorizantes - com direito a exorcismo e tudo - e o interessante sobre elas é que há a tentativa de explicá-las cientificamente, deixando o leitor na dúvida se aquilo que está acontecendo é sobrenatural ou não. (Na minha humilde e aterrorizada opinião, era sobrenatural sim!) Além disso, o autor descreve detalhadamente o cenário, os acontecimentos e as sensações que ambos despertam nos protagonistas, criando uma atmosfera de terror e transformando a Igreja das Dores Perpétuas e todo o Vale de Gólgota em personagens dessa história.

Depois de ter concluído a leitura, procurei por uma adaptação e fiquei surpresa ao perceber que não há. "O Demônio de Gólgota" daria um ótimo filme. Melhor do que algumas continuações e reboots desnecessários que há tempos vem demonstrado uma certa falta de criatividade hollywoodiana.
grazisapienza 05/01/2024minha estante
Na verdade tem uma adaptação sim moça, inclusive vê-la foi o que me deu vontade de ler o livro


grazisapienza 05/01/2024minha estante
A adaptação se chama The Devils e foi banida por ser muito violenta e considerada herética demais. É um filme de 1971.


Jessica Becker 27/01/2024minha estante
Na verdade, o filme que você mencionou é baseado num livro de Aldous Huxley. Além disso, o livro "O Demônio de Gólgota" foi lançado somente em 1984, então o filme de 1971 não pode ter sido adaptado dele.




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Mr Barros 23/05/2023

Em "O demônio de Gólgota" é possível conhecer as três personalidades que rodeam a narrativa: o ateu, o agnóstico e a crente. Achei a narrativa do livro bem leve e emocionante. Houveram alguns momentos em que eu notava um certo clichê padrão de narrativas de horror que envolvem demonologia. Sendo assim, não dei 5 estrelas, porém recomendo muito o livro. Ele aborda a linha tênue entre a ciência e a religião.
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José Carlos 10/03/2023

Um clássico dos anos 80!
A escrita apurada do autor, junto com as descrições das cenas detalhadas, fizeram com que eu favoritasse este livro! Personagens muito bem construídos! Concordo com outra resenha em que li que, durante muitos trechos, parecia que eu estava assistindo a um daqueles clássicos de terror, com tema bem x mal! Recomendadíssimo!
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lidosdarafa 09/03/2023

O demônio de Gólgota ?
História mto boa, cada cena era como se eu estivesse assistindo a um filme. Por um lado, a religião gritando, possessão e exorcismo. Por outro lado, a ciência provando a parapsicologia. Religião e ciência de mãos dadas.
Cada personagem mto bem construídos e desenvolvidos para o bem da história. As cenas de possessões mto bem descritas, o próprio demônio falando.
Por mais que eu tenha demorado um pouquinho, amei o livro
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Nando Borges 06/03/2023

Clássicos são para isto!
A já conhecida batalha do bem contra o mal, uma igreja que perdeu a sua santidade e um padre possuído, estão na mesa os ingredientes para uma ótima história. Vale a pena? Se você gosta do gênero, sim!
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Beto 05/03/2023

Meu Deus, como eu esperava mais desse livro! Livros de terror nunca me chamaram muito atenção, mas depois de ?O exorcista? me surpreender bastante, decidi dar chance a esse gênero.

Este título deixou muito a desejar. A escrita do autor poderia ser muito melhor.

O livro possui aquela vibe característica dos anos 80/90 de ?bem X mal?, recheada de misticismo, igreja católica representando Deus contra o demônio.

Enfim, achei uma leitura rasa, pobre e não recomendo.
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Agnys 12/02/2023

Gostei
Temas como exorcismo, profanação, necrofilia, fé, luxúria, a luta do bem contra o mal, estão reunidos nesta história.
A ciências vs a religião.no que vc acredita?
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Monise Nunes 11/01/2023

Aquele velho clichê do bem contra o mal, ciência vs. religião (mas, não tão velho na época da publicação).

Embora já tenha lido outro livros com a mesma premissa, esse me pegou demais. A narrativa muito bem construída, bem escrito que dá gosto de ler (o último livro que me fez parar e dizer "putz, que livro bem escrito" foi O Perfume, e lá se vão uns bons 5 anos). Fiquei completamente envolvida com a história, com os personagens e com o vale.

Eu não diria que foi o livro mais assustador que li, nem que seria um dos, mas tem sim umas partes que dão um frio na espinha (o prólogo que o diga), principalmente se estiver lendo de madrugada com o barulho do vento forte (risos).
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Ludmila.Avelar 04/01/2023

Ciência × Religião
O livro me prendeu do início ao fim.
A todo momento ciência e religião se confrontam e também se complementam.
A igreja e a própria cidade são personagens centrais da trama.
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Natalia.psico.literatura 28/12/2022

Um favorito do ano
O Demônio de Gólgota é a história de uma pequena igreja católica no estado do Massachusetts que está sob ataque satânico. De um lado temos os cientistas que querem estudar os fenômenos e do outro, um padre que quer exorcizar o demônio e reconsagrá-lo.

Além dos elementos sobrenaturais da história, há uma profunda luta psicológica entre os personagens principais enquanto interpretam os eventos ao seu redor. Uma das histórias de terror mais eficazes que li, simplesmente porque é assustadora ao mesmo tempo que parece totalmente plausível.

Desde 'O Exorcista', de William Peter Blatty, nunca fiquei tão impressionada com um livro. Um conto poderoso e diferente de tudo que eu já li.

Este não é apenas um livro sobre a antiga batalha entre o bem e o mal, também é sobre seres humanos simples, o poder da fé e um mundo enganado vivendo seus dias com raiva, medo e hipocrisia. Para mim, esta foi uma história baseada na verdade. Estava cheio de pessoas reais que devem se esforçar para trazer luz a uma terra perdida.

Talvez meu julgamento seja um pouco obscurecido por minha própria crença em Deus e no sobrenatural, mas eu sei disso, 'O Demônio de Gólgota' é uma obra fenomenal de um autor célebre e, um dos meus livros favoritos do ano!
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Alessandro232 14/12/2022

o eterno conflito entre o Bem e o Mal reencenado em uma roupagem mais moderna
"O demônio de Gólgota" é uma espécie de cruzamento de dois clássicos de horror: o exorcista e Hell House. O autor do romance, Frank De Felita tomou "emprestado" elementos de ambos os livros. No entanto, não se pode dizer que seu romance seja um plágio, embora tenha alguns pontos de aproximação com as duas obras mencionadas. De Felitta demonstra ter pleno domínio da arte de narrar uma história de horror, com toque bastante autoral.
"O demônio de Gólgota" começa de forma bem interessante, com uma detalhada descrição do principal cenário da obra: a Igreja das Dores Perpétuas, onde ocorrem acontecimentos aparentemente sobrenaturais que dão ensejo a cenas de terror e horror.
Atraídos por esses fenômenos inexplicáveis, dois parapsicólogos - um casal de namorados- vai o ao local para estuda-lo, por meio de equipamentos eletrônicos modernos. A intenção deles é fazer um amplo estudo científico, que visa demonstrar uma explicação racional para esses acontecimentos estranhos, de modo a trazer reconhecimento para ambos na área da parapsicologia - vista como psedociência pelos acadêmicos.
Quando eles chegam à Igreja, encontram com um padre que está convencido que esse lugar está amaldiçoado e precisa ser exorcizado. Dessa forma, no livro instaura-se um conflito entre Ciência representado por personagens céticos, com mentalidade cientificista e racional (Anita e Mario) e a Religião que é encarnada no padre Eamon, cuja fé será testada em várias situações aterrorizantes. Ou seja, o autor por meio deles reencena de maneira mais moderna o eterno conflito entre o Bem e o Mal em uma roupagem diferente e mais moderna.
De Felita não tem muita pressa em desenvolver a história. Ele faz isso com calma, extraindo o máximo de tensão dentro da Igreja das Dores perpétuas, o cenário de medo "gótico" do livro. Vale destacar que essa ambientação sinistra, um tanto misteriosa é muito recorrente no horror clássico e um dos pontos altos do livro de De Felitta.
Durante o desenrolar da trama, as situações supostamente sobrenaturais não são explicadas - o que potencializada a atmosfera de terror. Isso ocorre em um cenário, a Igreja das Dores perpétuas, que gradativamente torna-se cada mais abjeto, sinistro e assustador tanto para os personagens como para o leitor.
O outro aspecto que chama atenção na escrita do autor é a boa caracterização dos protagonistas. Entre os personagens do livro, destaca-se o padre Eamon, que revela ser o mais complexo, cheio de conflitos internos relacionados com sua fé e por isso torna-se alvo das forças do Mal.
O livro demora para "esquentar", mas logo no início há uma cena macabra, na qual o autor faz uma interessante combinação entre o horror e a insanidade - algo que também aparece em Hell House. O final do livro é o que pode ser classificado como apoteótico, com um climax que pode agradar alguns e desagradar outros, uma vez que Defelitta exagera um pouco no simbolismo religioso.
Assim, De Felita faz desse livro uma obra de horror clássico, embora ele não tem envelhecido bem em algumas passagens que se passam nos bastidores da igreja católica, mais especificamente, no interior do Vaticano. Neste aspecto, o autor é um tanto ambíguo. Em alguns trechos, ele critica a ostentação da mobília e vestimenta dos padres, e, em outros próximos ao final, Defellit demonstra que a fé cristã ( católica) é a única forma de vencer o Mal, por meio de um personagem que ganha contornos heroicos, mas cuja inserção me pareceu um pouco forçada. Além disso, a obra também explora temas sensíveis e polêmicos relacionados coma igreja católica, como o celibato e a pedofilia relacionado com o abuso sexual.
Embora o livro tenha alguns excessos, assim como outras obras com uma temática parecida e publicadas nos sessenta e oitenta, principalmente na parte final, "O Demônio de Gólgota" é interessante para quem gosta de horror no estilo clássico, no qual há ênfase mais naquilo que é sugerido do que é mostrado.
Sobre a edição: a Darkside demonstra ter apreço pelos clássicos. Do projeto gráfico ao acabamento tudo é impecável.
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