K-Pop a Fantástica Fábrica de Ídolos

K-Pop a Fantástica Fábrica de Ídolos Dunia Schabib Hany




Resenhas - K-Pop a Fantástica Fábrica de Ídolos


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Patricia Salcides 09/04/2023

A dominação cultural através do k-pop
Esse livro é surpreendente! Mostra um pouco da cultura musical da Coreia do Sul, passando rapidamente pela própria história da Coreia, pelo surgimento da cultura coreana até chegar nos graves ídolos do k-pop. Fiquei muito surpresa ao descobrir as péssimas condições de trabalho desses integrantes de grupos de k-pop, algumas condições são inclusive análogas a escravidão.
Além disso, o livro nos guia pela ideologia da cultura idol da Coreia do Sul em comparação com a cultura idol japonesa, onde podemos ver que a própria população coreana consumidora de k-pop sobrecarrega seus ídolos com cobranças absurdas e abusivas.
O livro também trata da forma como os ídolos do pop são criados pela indústria musical e mostra um pouco como a indústria cultural é usada como forma de dominação e alienação para fins políticos, sociais e econômicos.
Apesar de ser um trabalho acadêmico, é super interessante e de fácil leitura.
Recomendo fortemente que todos leiam, principalmente os fãs do k-pop.
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Charles Lindberg 24/09/2022

Excelente, recomendadíssimo até pra quem não curte k-pop
Oriundo do trabalho de pesquisa da autora, graduada em Ciência Política, o livro lança um olhar minucioso sobre as dinâmicas internas do fenômeno mundial do k-pop, de uma perspectiva marxista. Essencialmente dividido em três partes, conta com um excelente panorama histórico da nação coreana até a sua cisão e atuais problemas geopolíticos e econômicos; um mergulho pormenorizado na indústria do k-pop como conhecemos no século XXI; e, por fim, a crítica contextualizada no campo da sociologia. Os últimos três capítulos são só pedrada.

A autora se vale da crítica de Adorno e Horkheimer à indústria cultural para evidenciar as contradições gritantes da comodificação última das pessoas em si ? os chamados idols ?, após a comercialização de todos os aspectos da vida, promulgada pela expansão global do capital. Impossível de ignorar, tanto para o pesquisador social que não é iniciado no mundo da cultura pop coreana, quanto para o jovem stan do BTS que está começando a entender as relações de classe do mundo real.

A denúncia em última instância, ainda que indireta, da proletarização do artista (que frequentemente sequer pode se identificar como tal), aponta sem pudores, de forma mais ampla, para a máquina falida e insustentável que oprime a todos nós, trabalhadores, que sequer sabemos o que é hangul.

Pessoalmente, como pessoa neurodivergente, foi particularmente difícil não chorar no último capítulo, que trata do preço máximo pago por jovens que dedicaram a vida inteira a nada mais que perseguir seus anseios artísticos, mas raramente foram vistos como mais que objeto, até encontrar um fim amargo e precoce.

Mas para o capital, nada demais. Segue o jogo. A próxima tragédia e o próximo hit mundial.
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malu517 06/06/2022

Hallyu a onda coreana
No começo o livro fala como a Coreia surgiu, os reinos que deram origem ao país, sobre as guerras que enfrentou e como a cultura chinesa e japonesa influenciou a cultura coreana. No meio do livro que começa a falar de kpop e mostra como é o processo para virar um ídolo e o quanto eles sofrem (por pressão dos fãs, da gravadora). As coisas que eles tem que se submeter para entrar no padrão, como cirurgias para ficar num "padrão". E coisas que não podem fazer para continuarem com a imagem de boas pessoas
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