Resenhas -

Taci Freiria 26/10/2022

O livro que toda mulher que sente-se perdida deveria ler
Não fui eu que o descobri, foi ele que me encontrou! De forma clara e através de inúmeros estudos, mitos e experiências reais, Maureen, nos conduz na busca pelo Feminino perdido.

Em meio à lágrimas e percepções, esse livro deu-me as ferramentas para reconectar com a minha essência.

Recomendo! ?

_Ane_ 16/03/2023

Livro profundo e sensível!
Um livro que todo mundo deve ler, seja homem ou mulher.

Fala sobre o resgate do feminino, da cura e libertação do patriarcado, de que somos inter-seres e não há dualidade.

Um mundo doente e pedindo socorro requer sororidade entre mulheres, compaixão entre os povos, consciência e respeito pela Mãe Terra.

Um livro para ler, reler muitas e muitas vezes. Já quero o caderno de exercícios que a autora lançou. Para continuar minha busca pelo feminino e minha jornada de autoconhecimento e autocura, passando esse legado para meus descendentes.

Brenda 02/03/2023

Ser exige coragem e exige sacrifício.
O livro me fez lembrar da leitura de Mulheres que correm com os lobos. Mas aqui a abordagem do sagrado feminino me pareceu mais clara e menos cercada de significados nas entrelinhas.

O pano de fundo da discussão do sagrado feminino aqui gira em torno da aceitação da dualidade feminino/masculino existente em todas nós. E de como fazer as pazes com a ?mãe? e lidar com o ressentimento com o ?pai? pode ser benéfico para encontrar uma forma de vida mais equilibrada e em coerência com a natureza.

stephsviana 01/04/2023

Uma verdadeira jornada
Encontrei o Jornada da Heroína no final de 2022 por indicação de umas das minhas inspirações no insta. Já comecei a gostar dele desde o início, quando apresentava fatos históricos sobre a mulher, que era considerada sagrada nos primórdios e a desvalorização dela através dos tempos. Até aí, tudo bem, a maioria dos livros que abordam o Sagrado Feminino costumam introduzir com esse contexto.

Mas logo após e ao longo de todo o livro, Maureen fala de psicologia e as feridas que nos acompanham desde crianças. Tudo começa e tem fim na infância, mesmo que esse fim tenha que ser dado depois de muitos anos, quando nos despertamos e aceitamos a cura.

Crescemos querendo agradar nossos pais e muitas vezes temos diferenças com nossas mães, e virse versa, tudo isso afeta o equilíbrio do feminino e masculino dentro de nós. Fiquei impressionada com as várias histórias de pacientes que teve, como essas mulheres tiveram vidas tão difíceis motivadas por situações tão pequenas lá no início de suas vidas!

A autora nos convida a viajar ao passado, é como se ao ler todos os relatos e todos os diagnósticos que ela conta, nós fizéssemos algum tipo de regressão.

E finalmente enxergamos que nós somos donos de nossos destinos. Nossa, como enxerguei situações da minha vida nesse livro! Como meu pensamento começou a mudar após fazer essa leitura!

Mas é um livro para quem está preparado, de mente e coração, para abrir os olhos e receber a cura ??

Recomendo e muito! Para todos os gêneros ?

Ariane 08/06/2023

Não gostei!
Comecei a ler esse livro por indicação de uma amiga e achei a maior baboseira! Não consegui me identificar com os conflitos que Maureen Murdock diz serem parte da jornada "feminina". Achei que diversas passagens do livro não fazem qualquer sentido. Ela discutir com Joseph Campbell, um homem, sobre obstáculos femininos foi uó. Homens cis não tem local de fala nisso. Eles não passam pela mesma coisa que nós mulheres. Também não gostei dessa generalização que todas as mulheres de sucesso se sentem vazias se não cumprirem com o papel SOCIAL de ser mulher, que é ser mãe e ter filhos. Nem todo mundo quer isso e querer uma carreira não é sinal de não se sentir mulher. Acho que o livro todo é meio machista, principalmente no final quando ela diz que as feministas culpam os homens pelo mundo em que vivemos. Ai gente, preguiça desse livro.

Brunna Brasil 13/05/2022

Como estou feliz por esse livro finalmente ser publicado em Português
A caminhada de uma heroína, sejam as dos livros ou as da vida real, passa por um ciclo que é parecido para todas nós. Foi isso que Maureen Murdock constatou ao estudar o feminino mitológico e compará-lo à sua vivência como psicoterapeuta.

Tudo começou quando Maureen percebeu que a Jornada do Herói, estrutura mítica estudada e publicada por Joseph Campbell, não se aplicava totalmente às mulheres. Então iniciou seus estudos sobre as mulheres nos mitos e sua associação com as vivências femininas até a atualidade.

Assim, em 1990, ela publicou A Jornada da Heroína - A Busca da Mulher por sua Integridade. Os dez passos da Jornada da Heroína são:

1. Separação do Feminino
2. Identificação com o Masculino
3. A Estrada de Testes: Enfrentando Ogros e Dragões
4. A Ilusão do Sucesso
5. A Aridez do Self
6. A Iniciação e Descida à Deusa
7. Urgência em se Reconectar com o Feminino
8. Curando o Feminino Ferido
9. Curando o Masculino Ferido
10. Integrando Masculino e Feminino

Seria impossível descrever cada uma das etapas numa resenha porque ela ficaria gigante. Mas escrevi um artigo que será publicado em breve na primeira edição da revista Autoras Sombrias, que também trará contos baseados na Jornada.

Mas uma das coisas que quero ressaltar é que o livro, além da abordagem psicanalítica, também se tornou um modelo (ou caminho possível, como prefiro chamar) para autores criarem suas personagens femininas com maior profundidade.

Recomendo demais a leitura! Quem já leu Mulheres que Correm com Lobos e livros similares provavelmente vai amar.

site: https://www.instagram.com/p/Cbkl8t5rijQ/

Isa.grabór 18/08/2023

Intenso estudo de si.
De forma clara, a autora traz os caminhos percorridos em busca da própria individuação. Em mundo criado e projetado por/para homens, a análise da psiquica feminina que tanto nos foi negada é incrivelmente detalhada nessa obra. Vários momentos causaram angústia por reconhecimento, e tantos outros acalentaram o coração pela compreensão do que é ser mulher em nossa sociedade atual.

Evelin Bianca | @paginasete7 13/12/2022

#20 Uma trajetória de reconexão com o feminino
Ganhar o sorteio dos lançamentos do mês de abril da Sextante me proporcionou algumas leituras fora da minha zona de conforto literário. A Jornada da Heroína, da Maureen Murdock, trata da reconexão com o feminino, através dos estudos da jornada do herói de Joseph Campbell e arquétipos junguianos, adaptados pela psicoterapeuta.

A partir do questionamento "como a mulher lida com o feminino, se o padrão reconhecido como 'bem-sucedido' tem como base o masculino?", Maureen descreve as etapas da jornada, ilustrando-as com mitos, lendas, sonhos e histórias de mulheres que ela conheceu. Partindo da ruptura com o feminino, na figura da mãe, a mulher passa a se identificar com o masculino, o ideal de sucesso e independência, num mundo onde ela precisa constantemente se provar boa o suficiente, exatamente por ser mulher.

O caminho escolhido muitas vezes cobra um alto custo emocional, e a mulher começa a se perguntar se tudo isso realmente vale a pena. Ela é cobrada a fazer sempre mais, no trabalho, no relacionamento/casamento, em casa. Esse momento leva a um período de isolamento voluntário e introspecção, num processo que leva a cura e reconexão com o feminino, restauração do relacionamento com a figura materna e também com o masculino interior. A jornada é encerrada com a superação da dualidade e das estruturas hierárquicas, de dominação, e a busca por comunidade.

Ao longo da leitura é possível reconhecer como todas nós passamos por essa trajetória, e nos encontrarmos em algum ponto do caminho. O livro além de tudo tem se tornado uma importante referência literária na criação de personagens femininas fortes. Alguns conceitos abordados eu pude perceber empiricamente no desenvolvimento do meu TCC, e se tivesse lido antes teria sido uma boa contribuição. Em alguns momentos a "divinização" feminina e o místico me desagradam, mas alguns mitos são muito interessantes. Bom livro!

20/26
224 páginas
Lido: de 11 a 28/08/22

Ane 22/04/2023

Encontrei esse livro por acaso, mas acredito que foi ele que me encontrou. Me lembrou muito de Mulheres que Correm com os Lobos.

Thiago Gadelha 04/12/2023

Jornada Introspectiva
Um livro que li no intuito de aprender sobre a jornada da heroína e descobri que é uma busca pela cura de relações femininas e masculinas levando a um equilíbrio final. Vale muito a pena essa leitura.

Lucy 05/01/2024

O outro do herói
Este livro é muito bom, e vem como um contra ponto direto e inclusive de entrevistas da autora ao autor de O heroi de mil faces, Joseph Campbell, e ela propõe a jornada da heroína visto que o autor quando fala da heroina em seu livro e para ela diz: para a heroina não há chegada, pois ela está.
De fato, não há escolhas, ela tem um encontro amoroso queira ou não, sempre há o estupro em sua primeira relação (termos do livro de Murdock) do que singe o psicológico da jornada feminina, mesmo quando falamos do feminino do homem.
E ainda há a questão de que para campbell há diversos exemplo de pai andrógino e tudo o mais, assim para como para murdock as filhas do pai, que no caso, nascem desse pai andrógino, já não mencionado do mesmo modo pela autora.
Há muitas ressalvas e cabe ler outros pontos de vista.
O que prima é a angustia que o autos de o heroi de mil faces e de Ursula Le gueen em relação a continuarmos a escrever esse tipo de história: até quando?

Tatiana221 25/10/2022

Livro bem enfático em relação à jornada feminina, poderia ter mais exercícios, mas os insights ajudam na busca

Shirley :) 27/08/2023

É um livro "essencial da vida"? Não! Mas...
... é um ótimo gerador de reflexões, principalmente ao pensar nas relações entre mulheres.

Não foram poucas as vezes que eu discordei da autora. Acho que o livro peca ao generalizar as experiências das mulheres com o feminino. A própria teoria está muito intrínseca às vivências de quem a escreveu (o que é natural), mas não acolhe outras perspectivas. Eu diria que é a visão de uma mulher (mãe) abastada, heterossexual e "a filha do pai", como ela coloca no texto.

Mas acho que o pecado maior está em algumas passagens que me soaram bastante machistas. Durante a leitura, muitas vezes me perguntei se eu estava realmente entendendo o que estava lendo ou se eu estava apenas sendo uma pessoa chata (que eu sei que sou) e que vê problema em tudo, mas é difícil não achar problemática uma fala que diz que a mulher encontra a paz com o feminino ao larvar a louça.

É uma fonte interessante de informações sobre o sagrado feminino, bem focado na relação entre mãe e filha e, como eu disse, vale a reflexão, ainda que seja pra discordar da autora.

Mariliz.Vargas 30/12/2023

Revelador
A jornada é num resgate do nosso valor feminino. A autora vai a cada página nos dando pistas do que perdemos com o tempo e de como reconquistar nosso lugar neste mundo. E nosso lugar é fundamental e necessário pois sem ele corremos risco de destruição total. Este livro é muito necessário nestes dias de violência e desencontro. Neste tempo de intolerância e doença. Recomendo !

Carolina909 05/02/2023

Por que não ter uma jornada da heroína,
Se temos uma do herói? Se redescobrir, assim como trazer a importância histórica do papel da mulher na sociedade e humanidade é necessário e o livro nos ajuda muito bem com isso