O Machão

O Machão Harold Robbins




Resenhas - O Machão


8 encontrados | exibindo 1 a 8


akarynneautora 10/06/2022

Confuso...
Eu li esse livro (tem essa edição em casa) quando tinha entre 16 e 17 anos, achei o enredo bombástico demais, os personagens completamente perturbados (não consegui me afeiçoar a nenhum), além de ficar meio cansada ao acompanhar várias linhas temporais. O Bayrd (o protagonista) vai de um rapaz correto, a homem de negócios implacável, tudo amarrado numa história mal contada em que ele se divorcia da primeira esposa (que ele supostamente ama) para ficar com uma jornalista (detalhe, o cara é árabe). Ressalta-se que ele TINHA que ter um filho homem (a primeira esposa deu uma filha pra ele).
Talvez eu esteja racionalizando e resumindo muito o enredo. O que se destaca sobre a minha resenha? Li, não me impressionei - não leria outra vez. P.S.: Essa capa é hedionda.
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Eclipsenamadrugada 22/12/2021

Não sem antes de te ver glorioso!!!!
Uma boa história.
Livro que se lê rápido.
Pergunta por que?
Ahhh é uma ótima leitura.
Eu gostei.
É aqui que o ser humano pode mostrar sua bondade.
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FlAvia.Campos 12/03/2017

Bom, mas...
Previsível demais...
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Nasa 19/01/2017

O Machão – Harold Robbins

A maioria dos leitores da atualidade com menos de trinta provavelmente não conheceram o Harold, mas ele foi uma maquina de best-sellers. Não vou chamar o trabalho dele de “HOT” porque não quero insultá-lo.
Ele fazia bem mais do que escrever cenas de sexo. Ele construiu tramas consistentes de um mundo, que continua muito atual. Drogas, sexo, violência, perversões, poder, dinheiro, traições. Tudo isso no mundo dos milionários, esse era seu material de trabalho. Se ele fosse um remédio, seria um de tarja preta.
Só leia seus livros se tiver a mente aberta e não for hipócrita, ele vai te mostrar personagens reais, cheios de pecados e sombras. Ele foi vendido em livrarias, bancas, naqueles antigos clubes do livro, como o Circulo do Livro, em capa dura. Hoje você acha os livros dele em sebos. Mas te garanto será uma boa leitura.
Eu demorei quase vinte anos para ler Harold, mas eu conhecia a fama dele. Minha mãe leu o livro dele, e tipo, escondeu-o para que eu não lesse. O conteúdo era “pesado demais”. Então quando cresci o livro sumiu, fugiu da ideia, anos depois o encontrei e disse: agora vai.
O conteúdo é realmente pesado e com descrições fortes. Mas nada que os leitores de 50 Tons de cinza não possam suportar.
O personagem principal chama-se Bradyr Al Fay, nascido no deserto, criado como um príncipe árabe.
Ele viaja em seu jatinho particular indo de um continente a outro cuidando dos assuntos de suas empresas, frequentando as altas rodas de políticos e príncipes, que tem nas mãos o poder da paz e da guerra.
Bradyr tem mulheres a sua disposição como às camisas que troca de uma reunião para outra. É casado, mas esqueçam o convencional, aqui o poder e o desejo, falam mais alto. É como um direito adquirido de fazer o que desejar porque você tem poder para fazer e ninguém vai te julgar. A não ser você mesmo, mas ele não tem remorsos.
A sua segunda esposa é uma americana, que lhe deu dois meninos, a primeira esposa falhou na missão, lhe dando uma menina e foi substituída. Os velhos costumes falam mais alto, e ele os segue a risca. Lembrem-se ele é um machão.
Sua esposa tem os mesmos direitos que ele, mas deve ter sua outra vida discretamente e que jamais o prejudique, ou sua agenda, afinal ela é necessária ao seu lado em algumas ocasiões sociais.
O livro é narrado de uma maneira envolvente, e o leva entre a vida de Bradyr, de sua esposa e filha a mais velha, que teve a mãe trocada pela americana. Essa garota é um problema.
Tudo desmorona na vida de Bradyr quando ele descobre que sua mulher transou com um judeu, aqui só resta risos. Se lerem o livro, perceberam o cúmulo desse detalhe. Não vou dizer, porque estragaria a revelação que vem logo de início no livro.
Quando descobre-se vendendo armas e drogas, sem saber, e sua mulher e herdeiros são sequestrados, ele perde o eixo. O livro fica tenso, esperei de tudo, mas calma, temo um bom final, algo que vai nos mostrar mudanças e verdades.
Os conflitos de religiões, é visto no livro de forma bastante clara e dá a história a veracidade que ela merece. Apesar de ser um livro lançado nos anos 70 continua atual. Parece que nada mudou.
Harold Robbins morreu com 81 anos em 14 de outubro de 1997 de falência cardiorrespiratória. Ele contou a vida dos milionários e vendeu mais de 750 milhões de cópias em 50 anos de carreira. É um dos escritores que tenho em minha galeria como um bom referencial. Minha nota? 5 beijos mordidos!
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kenya.paola 30/11/2015

O Machão
Minha Opinião...
Quero começar, agradecendo ao meu amigo pelos livros “Obrigada”. Ganhei vários Best Sellers antigos do meu friend Chico.

Se você só gosta de livros, água com açúcar, sem profundidade. Não leia esse Best Sellers! Você vai odiar! Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Agora, se você gosta de livros com muita polemica, que te faz questionar o quê é certo e o quê é errado, vai devorar "O Machão" em um dia como eu fiz.
Sabe aquele livro que você começar a ler sem grandes expectativas e logo no primeiro capítulo, rola um Oh Meu Deus? "O Machão" é esse livro!

Harold Robbins conseguiu se superar nessa obra maravilhosa. O livro começa com o nascimento de Baydr um muçulmano que odeia os judeus, mas na verdade é um judeu e a partir daí a sua vida desregrada.

Ele é um homem muito poderoso e podre de rico que usa o dinheiro, poder e as drogas para subjugar as mulheres. É casado com uma muçulmana, mas dá um pé na bunda dela, quando a sua amante mais recente, Jordana, fica gravida de seu filho, ele sempre teve vontade de ter um filho (mesmo tendo duas filhas, que ele abandona também).
Mas o livro não é só isso, tem guerrilha, crime de ódio, amor, vingança, traição e mais um pouco. Outra coisa maravilhosa, sobre ele, são os personagens secundarios. Todos eles tem persoanlidade e profundidade.
Obs. Tem cenas chocantes de sexo e drogas.
“O Machão” me chocou de várias maneira, mas sem sombra de dúvidas, foi um dos livros mais surpreendentes que tive o prazer de ler.
Comecei odiando o Baydr para terminar me apaixonando por ele.
Recomendo!

site: http://viciadaporlivro.blogspot.com.br/
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Luchenriques 12/08/2014

Um Machão nem tão macho assim
“Baydr Al Fay, um dos homens mais poderosos do Oriente, procura avidamente aumentar sua riqueza e poder. Vive num mundo onde estão presentes as altas negociatas e as mais belas mulheres. Casado com Jordana, uma californiana que lhe deu filhos homens para herdarem seu império, percebe que seu discurso nada vale quando a mulher e os filhos são sequestradas por um grupo de guerrilheiros”. Eis o resumo da contracapa deste exemplar, organizado pela Editora Abril Cultural, de “O Machão” (The Pirate, no título original), escrito pelo americano Harold Robbins em 1974.

Primeiramente, deve-se desconstruir esta síntese da obra, pois o conflito referido não compõe sequer 20% da história. Em segundo lugar, pelo fato de ser um mero complemento do conjunto de desavenças entre os principais envolvidos na trama. E, para terminar com três apontamentos, porque simplesmente não é sequer um coadjuvante da narrativa.

O Machão traz o personagem Baydr Al Fay como protagonista, um magnata do Oriente que tem como objetivo expandir seu poder econômico e influência política. Arraigado no mundo ocidental, Baydr não é mais um homem de sua terra natal muçulmana. Ainda cedo foi enviado para conhecer e entender o funcionamento das operações e dos negócios em solo americano e europeu. Com os melhores empregados, Baydr possui instalações em pontos estratégicos para ficar por dentro de tudo o que acontece.

Embora seja o personagem principal, o suposto “machão”, não é ele – nem ninguém – que ocupa o posto de macho-alfa da obra, o que denota um título não fidedigno à história, apesar de todas suas relações sexuais com inúmeras mulheres de todos os cantos.

O livro é, basicamente, uma trama de sexo. Depois disso, mais sexo. Após, traição e uma completa ausência de valores das personagens, que enganam umas as outras, às claras. Harold Robbins detalha com maestria as cenas de sexo, os atributos físicos dos envolvidos e o erotismo em torno do ato. E é exatamente este o pilar de sustentação da história: muito sexo, dinheiro, política, confronto entre árabes e judeus, religião e poder. Por ser um livro dos anos 70, as passagens referentes ao sexo soam no mínimo engraçadas, por mais que pudessem ser, à época, consideradas excitantes, ou algo próximo a isso, pelo simples fato de ser uma caricatura ou uma necessidade de expor a liberdade sexual em um contexto mais conservador do que o da sociedade atual.

Outro ponto interessante que aumenta o interesse na leitura, antes mesmo das primeiras páginas da história, é ver o nome de Nelson Rodrigues como o responsável pela tradução do livro. Pesquisando um pouco, encontrei que Nelson não falava idioma algum além do português, e que tudo não passara de uma artimanha do editor Alfredo Machado, da Record (editora responsável pela tradução), para alavancar o número de vendas. Indo mais além, encontrei em uma edição de setembro de 1968 da Revista Veja na qual Nelson declara que “Robbins é um momento da estupidez humana”, embora Robbins defina-se como um moralista, “pois meus protagonistas fazem uma escolha e arcam com as consequências”, deixando mais um ponto em aberto acerca das circunstâncias na qual o livro foi editado no Brasil.

Voltando à estória, a descrição de cenas que enfatizam o prazer feminino com o ato e o homossexualismo, embora breves, também merecem menção, sobretudo quando importantes personagens femininas são as que mais transam e clamam por sexo.

Por mais que o ato propriamente dito seja o ponto principal, o best-seller apresenta uma narrativa gostosa e bem organizada por Robbins, onde as relações e não-relações das personagens, junto com suas angústias e interesses, são o que movimentam e direcionam a trama, que envolve o leitor do início ao fim.

site: http://henriquesser.blogspot.com.br/
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Joselita 09/04/2012

Nossa!!! Esse livro eu li umas 3 vezes. É hoooootttttttt!!!! rsrsrs
Muito boa a estória, que fala do preconceito do povo mulçumano. Intrigas, drogas e muito dinheiro!!! Vale a pena...
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Fabio Shiva 28/08/2010

Um livro se presta para muitas leituras
Cada pessoa que o lê carrega sua própria visão consigo, um ponto de vista, uma interpretação. É por isso que para cada livro sempre tem quem o ame, quem o deteste, quem o esqueça, quem o abandone pelo meio.

Para defender essa tese, não chegaria ao excesso de dizer que não existem bons ou maus livros. Pois assim como as bruxas, que existem, existem (tantos boas quanto más). Mas chego ao ponto de dizer sim, que vale muito mais a boa leitura que se faz do que se lê, independente de ser um texto “bom” ou “ruim”.

Esse que é um dos mais iconográficos romances de Harold Robbins, “O Machão”, me proporcionou muito mais que uma ótima leitura. Foram várias leituras.


Primeiro, a história em si.

Se você acha que tem bastante sexo, acertou.

Essa é uma história de sexo e poder, sexo e política, sexo e religião, sexo e dinheiro, sexo e guerra, sexo e terrorismo, drogas e sexo. Mas não pense que é só sexo.

Também tem poder, política, religião, dinheiro, guerra, terrorismo e drogas. E também, é claro, muito sexo.

O sexo eu já estava esperando. A surpresa foi a complexa trama que envolve os conflitos entre árabes e judeus, a crise do petróleo e o jet-set internacional em cenários ao redor do mundo.

Baydr Al Fay é o protagonista em torno de quem tantas situações e eventos oscilam. Homem poderoso e decidido, é um típico herói sob muitos sentidos. Em outros momentos, é claramente um vilão. Curiosamente, apesar do título de “Machão”, ele é um dos que menos transa no livro. Só uma vez a cada dez páginas, mais ou menos.


Em segundo, o sexo.

O sexo só não veio primeiro porque a história já fala bastante de sexo!

Mas talvez seja melhor uma contextualização preliminar.

Harold Robbins foi um escritor de grande sucesso nas décadas de 1970 e 80, com livros marcados por um forte apelo erótico. Apesar de seu êxito junto ao público, ou talvez por causa dele, Robbins sempre foi desprezado pela crítica.

Não sei se ele continua sendo editado hoje em dia. Esse exemplar que li, encontrei muito bem cuidado em um sebo na Praça da Sé. Ao ler o livro, ficou claro que o impacto sexual é o fator preponderante no êxito literário de Harold Robbins.

Mas o que dizer do sexo? Na época em que foi escrito (1973), deve ter sido bem chocante. Hoje é quase engraçado!

Não sei o que me chamou mais a atenção durante a leitura. Não sei se foi o modo como a sociedade mudou durante esses 36 anos de lá pra cá (por coincidência, a minha própria idade), no que diz respeito ao comportamento sexual. Ou se foi o fato de poder perceber essa mudança pela simples leitura de um livro Best-seller da década de 70!

Nas cenas de sexo, é nítida a intenção de surpreender, de trazer o inusitado, o chocante. Isso para os padrões da época.

Só que o que era transgressão e ousadia hoje é padrão entre normalistas. O resultado é que as cenas de sexo parecem curiosamente bizarras. Não chocantes, nem agressivas, mas simplesmente “mal feitas”. É difícil explicar a sensação de ler essas cenas ultrapassadas de sexo, a analogia que me ocorre é ouvir uma velha gravação em 48 rpm em comparação com a moderna tecnologia digital.


Se bem que, só agora me ocorre, talvez seja mesmo uma questão de tecnologia. Pois Jorge Amado já escrevia safadezas muito antes de Harold Robbins sequer começar a pensar bobagem, e o baiano, diga-se de passagem, é mil vezes mais convincente que o americano no quesito libertinagem.


Em seguida, a narrativa.

Há uma forte presença do estilo folhetinesco, o que para mim está ótimo! Algumas das histórias que mais admiro seguem o modelo do folhetim.

Mas há uma diferença. De alguma forma, Robbins consegue manter a tensão da trama em excelente suspense, sem que nada de verdadeiramente significativo ocorra durante a maior parte do livro. Não sei como ele conseguiu isso, mas gostei bastante desse recurso.

A comparação que me veio à cabeça, com certeza por influência da trama, é a do próprio ato sexual. À medida que a história avança, vamos ficando progressivamente na expectativa do clímax, mesmo que nada de diferente pareça estar acontecendo. E quando o clímax chega, atende bem à expectativa.

Em suma, até que esse Harold Robbins não é ruim de pena não!


Last but not least, a tradução.

Ver que o livro foi traduzido por ninguém menos que Nelson Rodrigues foi meu impulso primeiro para ler “O Machão”.

Tipo, tudo a ver Nelson Rodrigues traduzir Harold Robbins. O editor que fez essa ponte é um gênio!

Como tradutor, dá para ver que Nelson é bem criativo, ao traduzir de cara o título “The Pirate” por “O Machão”. Mas é forçoso admitir que a tradução ficou melhor.

Fundamental, porém, é ver o quanto há de Nelson em Robbins, de Harold em Rodrigues.

Nelson Rodrigues foi tachado de grande pornográfico, perigosa ameaça à moral e aos bons costumes. Como ele próprio dizia, entretanto, no que concordo inteiramente, sua obra é fundamentalmente moralista. Chocar para educar. Apresentar o sexo no que ele tem de sórdido para induzir ao nojo ao excesso e, quem sabe, ao amor à virtude. Essa é a missão oculta na obra de Nelson Rodrigues.

E, porque não, na de Harold Robbins.

O próprio Robbins se define como um moralista, “pois todos os meus protagonistas fazem uma escolha de ordem moral e arcam com as conseqüências".

Quem não concorda é o próprio Nelson, que chegou a dizer: "Harold Robbins é um momento da estupidez humana".

Talvez Rodrigues não tenha gostado de ver Harold no espelho...

(11.06.09)

Kelly 08/04/2013minha estante
Genial... Eu li este livro quando tinha uns 12 anos, mas até hoje me lembro perfeitamente da história. Foi um engano ele vir parar nas minhas mãos, se meus pais dessem uma folheada nele, jogariam no lixo!


Fabio Shiva 08/04/2013minha estante
rarara adorei essa Kelly!


Anônimo 13/06/2013minha estante
Fabio, uma curiosidade: Nelson Rodrigues nunca falou inglês. A falsa atribuição da tradução dos livros de Harold foi uma jogada de marketing da editora. Veja:

http://danielcouri.blogspot.com.br/2012_10_01_archive.html


Fabio Shiva 13/06/2013minha estante
Valeu Ronaldo! Adorei saber dessa, que coisa!!!


Maah 24/07/2013minha estante
Tb li esse livro na minha adolescencia...amei!!! ée mtto bom saber q podemos compartilhar com outros leitores essa mania em comum...rsrs


newton16 03/08/2014minha estante
Fabio, adorei sua resenha. Só gostaria de saber a razão da nota 2. Pelo que vocês expôs poderia render um três, não?




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