Humanos exemplares

Humanos exemplares Juliana Leite




Resenhas - Humanos exemplares


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Paola.Grossl 06/12/2023

Mais um do LM
Depois de uma roda de conversa com o clube de leitura sempre melhora, mas nem assim consegui me afeiçoar com esse livro. Achei cansativo e enrolado, tem seus pontos positivos mas para m.im não funcionou.
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jaquesant0s 04/12/2023

Um livro sobre uma visão que temos pouco da vida que é a velhice. As vezes é um pouco cansativo mas é muito interessante como humaniza essa fase da vida que, com sorte, todos vamos chegar mas pouco falamos sobre.
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PaulaFrancoNetto 01/12/2023

Chato
Demorei três meses para finalizar a leitura. Não gostei dos personagens, achei monótono... a parte qhe mais me deixou interessada foi qdo ela fala da ditadura e como ela e os professores se comportavam diante da repressão. No mais foi uma leitura sofrida...
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Rosina.Forteski 29/10/2023

Desacelere
O livro trás reflexões de Natália, uma mulher centenária que vive reclusa em seu apartamento, lembrando do passado e das pessoas que já se foram, ou, como ela prefere dizer, já desapareceram.

Há pontos de muita beleza e nostalgia, apesar de a leitura ter um passo mais lento. O ritmo do livro é o ritmo de Natália, não há pressa, há cuidado no olhar, no reviver, no contar com amor e reverência uma vida de muitas experiências. Por isso você só aproveita bem a leitura se se permiter também desacelerar.
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ju.aguiar 26/10/2023

Finitude
O livro Humanos Exemplares nos convida a percorrer a vida de Natália ao longo de seus cem anos. Partimos de um ponto em que ela, já velha, compartilha suas memórias e suas perdas. Não é uma narrativa em primeira, está mais para um narrador majoritariamente onisciente, porém com lapsos de memória.

Durante a leitura podemos nos entranhar em seu casamento com Vicente, no subsolo de Vicente, na filha que mora longe no oceano superior, em sua melhor amiga Sarah, nos queridos e na militância e, claro, no espaço onde tudo isso se mistura e onde muitas memórias são construídas, seu apartamento.

Por vezes me senti em uma leitura arrastada e cansativa dependendo da memória que era trazida à luz. Algumas foram mais elaboradas e outras superficialmente citadas, o que, para mim, funcionava como um freio no ritmo de leitura que tentava imprimir.

Sem dúvidas a escrita é muito bem elaborada e de uma densidade interessante. Mas confesso que algumas inconsistências no texto me deixaram desconfortáveis. Não as citarei aqui porque não quero revelar partes da narrativa.

Enfim, como boa parte das obras, há toques de brilhantismo que fizeram valer a pena o tempo de leitura. Natália e seus desaparecidos nos comovem e, inclusive, até o seu próprio desaparecimento pode nos fazer refletir sobre a sua finitude que foi, digamos, um tanto delirante e caótica, mas foi dela.

Vou-me embora desta resenha e deixo uma pergunta: pra que serve um espião?
Heitor149 26/10/2023minha estante
Oi mãe te amo


Rosina.Forteski 26/10/2023minha estante
Excelente análise.




Leo 25/10/2023

O título desse livro te leva a crer que o assunto é sobre pessoas incríveis, fora do comum, do ordinário. Pois bem, acho que o leitor acaba se deparando com uma escrita surpreendente. As vezes você acha que o texto tá quase indo pro realismo fantástico e, de repente, uma carga emocional surge para botar os seus pés no chão. O autorretrato da narradora, que se coloca em terceira pessoa, fala muito mais sobre a sociedade em que vivemos do que sobre ela mesma em muitas partes.
Dá pra ver que o livro parece querer pincelar assuntos de uma agenda, do que está tão em voga e é nesses momentos que o texto saiu do seu ritmo pra mim, embora, essa perda de frame não tenha conseguido me fazer desistir.
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Biblioteca Álvaro Guerra 18/10/2023

Natalia é uma mulher velha, muito velha, que passa os dias reclusa em seu apartamento à espera de telefonemas da filha que mora em outro país. Viúva e última sobrevivente de um grande grupo de amigos, ela carrega os seus queridos humanos como um buquê íntimo de desaparecidos, companhias invisíveis que povoam a casa a partir de suas memórias. Vicente, companheiro de Natalia, era professor de geografia e foi perseguido pela ditadura. Sarah, sua melhor amiga, era uma mulher de temperamento impossível e dona de uma loja de biscoitos. Jorge, um morador de rua, lia cartas prevendo o futuro e recebia doses de Campari em troca.
Com simplicidade e uma linguagem singular, Juliana Leite monta uma coleção de sujeitos comuns que, a partir do amor, das relações familiares e da amizade, de dores e equívocos, compõem um mosaico poderoso e delicado, num romance de rara sensibilidade.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786559211869
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Leila 17/10/2023

Humanos Exemplares da autora Juliana Leite é uma obra que se destaca por sua abordagem sensível e profunda da experiência humana ao longo de uma vida marcada por diversas fases e transformações. A narrativa se desenrola através das memórias da protagonista, Natália, uma personagem centenária que nos leva a uma jornada por sua rica história pessoal e que perpassa por alguns acontecimentos históricos do Brasil, mais especificamente o período da ditadura.

Uma das principais qualidades do livro é a maneira como ele explora temas universais, como a velhice e as reminiscências que a acompanham. Ao acompanhar a vida de Natália, somos convidados a refletir sobre o envelhecimento, a solidão e a importância de preservar memórias e histórias de vida. A autora nos leva a compreender as complexidades e desafios enfrentados por uma idosa que vive sozinha, enquanto sua filha está distante e o mundo ao seu redor enfrenta uma pandemia. Esses elementos tornam a narrativa atual e relevante para os tempos atuais.

A obra também aborda questões sociais e políticas, com destaque para o engajamento do marido de Natália na resistência durante o período da ditadura. Isso adiciona uma camada de profundidade à história, revelando as lutas e os dilemas enfrentados por aqueles que se opuseram ao regime autoritário, mas o faz de uma forma gostosa de ler e não de forma radical ou panfletária, impondo opiniões políticas extremistas ou algo do tipo.

Além disso, o livro traz à tona a jornada de autodescoberta da filha de Natália, explorando suas experiências com a homossexualidade na adolescência. Essa narrativa secundária é um exemplo do modo como a autora tece várias camadas de significado ao longo da história, tornando-a mais rica e envolvente.

O final da obra é um ponto alto, com um desfecho emblemático e simbólico que encapsula as reflexões e temas explorados ao longo da narrativa. É uma conclusão que evoca sentimentos de esperança que de certa forma é uma releitura de como o mundo foi criado, muito legal mesmo o final que a autora deu ao livro. Eu pelo menos gostei bastante, mas não quero falar muito para não estragar a experiência de leitura de ninguém.

Embora o livro possa não ser uma leitura repleta de emoções intensas, sua simplicidade é uma de suas maiores forças. A história se destaca por sua capacidade de nos fazer refletir sobre a complexidade da condição humana, as relações familiares e os desafios que enfrentamos ao longo de nossas vidas. Juliana Leite conseguiu criar uma obra que convida o leitor a se aprofundar nas questões da existência de uma maneira delicada e significativa. No geral, apreciei muito a leitura e considero que ela oferece temas valiosos para discussões e reflexões.
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FellipeFFCardoso 04/10/2023

Tive muita dificuldade em manter uma cadência de leitura com esse livro. Muitas vezes, cheguei a descrever o ritmo dele como se fosse o som de uma impressora matricial. De fato, ele tem algo de burocrático que mantém o leitor a uma certa distância. À medida que o ia desbravando, vendo aqui e ali imagens, metáforas, alegorias que, de tão encantadoras, destoavam dessa rítmica narrativa, fui me afeiçoando ao universo que ele apresentava, mesmo que seguisse complicado enxergar aos personagens como algo palpável, catártico, reconhecível. Foi quando tive um insight que penso talvez ter sido o objetivo da autora: ela quer que os vejamos humanos, não como moldes humanos onde projetamos aquilo que nos falta ou sobra, que desejamos ou refutamos. Não poderia jamais ver minha mãe ou a falta dela em Natália, porque Natália é uma velha e precisa ser vista como velha, senão nada mais faria sentido nessa rotineira insistência de sobreviver a si mesmo uma e outra vez, década após década, que a narrativa nos apresenta. No fim, achei o livro bom, talvez lido num momento pessoal não adequado para recebê-lo.
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Jessica 09/09/2023

Humanos Exemplares
Me apaguei aos personagens, uma leitura que prende e te deixa tão próxima daquele cotidiano que faz você se sentir parte da história, pois usa elementos comuns aos brasileiros. Amei a leitura desse livro ??
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Bia 07/09/2023

Bom
Eu quasse desisti kk estava difícil de engatar no ritmo do livro por ser uma linguagem diferente, mas depois que você pega o ritmo e entende a forma como a autora escreve, a leitura flui. É uma mistura de ironia e assuntos profundos.
Para resumir, fala sobre a solidão de envelhecer sozinho e tem sub temas como casamento e maternidade?
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Carla Verçoza 17/07/2023

Melancólico
Humanos Exemplares nos apresenta um tema que considero bastante pesado: solidão na velhice.
Um livro triste, soturno, doloroso. A velha, como Natália é chamada durante a obra, está sozinha, viúva, amigos já mortos, filha morando em outro país. Acompanhamos seu dia a dia, suas dores e principalmente suas memórias.
As lembranças da velha vão construindo a sua própria história e nos apresentando as personagens e fatos. Com um tom poético, o livro me passou a sensação de muita tristeza, e que a vida talvez seja assim mesmo.

"A velha cuidava de não ficar quieta demais e por fim percebia que, estranhamente, a solidão é cheia de acontecimentos, se você reparar, ela é recheada de cadernos, lápis, pano de chão, lustra-móveis, Tom Jobim, dicionários, porta-retratos. Primeiro aquela velha havia pensado que estar só era como viver num lugar onde nada acontece, mas ela estava errada, muito errada, afinal sempre é possível assar um bolo de tarde e levar um pedaço para os vizinhos como pedido de desculpas pelo barulho dos móveis. Se uma velha tivesse sorte de os vizinhos gostarem de música, eles poderiam passar um café e conversar sobre Gonzaguinha, e então pronto, uma parte da solidão do dia estaria resolvida, ao menos uma pequena parte."
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