Reencarnei como uma jujuba

Reencarnei como uma jujuba Douglas Domingues




Resenhas - Reencarnei como uma jujuba


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Taize @viagemliteral 09/06/2022

Maravilhoso! Hahahahaha
Estamos de volta com mais uma esdrúxula obra do autor Douglas Domingues, que sempre nos proporciona histórias para que possamos ler enquanto c@gamos.
É isso mesmo pessoal. Não é uma maravilha? Já não precisamos mais pegar revistas ultrapassadas com previsões astrológicas que não servem mais, afinal, aqui é apresentado um peronsagem que estranhamente reencarnou como uma jujuba vencida, e o Douglas veio aqui contar pra gente como isso aconteceu!

Mas não para por aí! Temos poemas sem pé nem cabeça, no entanto, temos um ensaio sobre o joelho, e o senhor Almir, porteiro do inf3rno que espera pela sua m@ldita aposentadoria que nunca chega - não é só lá no inf3rno toda essa demora, senhor Almir, tenha paciência!

E como diz o cineasta Magnum Borini lá no início do livro:
"Se você ao menos não soltar um sorriso durante a leitura, seu diagnóstico é: morto por dentro. Em algum momento você perdeu a sua alma e seu corpo esqueceu de desligar."
Isso, meus caros, é a mais pura verdade, eu, a criatura mais mal humorada que existe, posso provar que se isso acontecer sua alma não existe.

Douglas nos apresenta contos e poemas extremamente despretensiosos, que têm como objetivo entreter o leitor, deixando seu dia mais leve, e claramente, mais aberto a novas experiências literárias - bem peculiares por sinal.

Tive uma ótima experiência com "Uma Fuinha Sobrenatural se Instalou em Meu cérebro", e com " Reencarnei como uma jujuba" não foi diferente. Me diverti muito em todas as suas 114 páginas, e apreciei cada conto lá no trono, claro!

Vai perder?
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Dango Yoshio 07/10/2022

Leia por sua conta e risco. Mas Leia!
É uma viagem maluca na qual você não sabe se está rindo porque é engraçado ou porque de tão surreal fica engraçado ou se são gases.
A escrita é muito fluida, como se o autor estivesse conversando com você enquanto tomam um iogurte vencido nos portões do inferno com um pato à tira colo.

É um livro muito divertido e descompromissado. Contos, poemas e ensaios que nos mostram o que se passa na mente de Douglas Domingues ( o que é preocupante e maravilhoso ao mesmo tempo).
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Jalex 22/10/2022

Leia por sua por sua própria conta e risco, mas é melhor não ler perto de pessoas sensíveis.

Capaz de conduzir por uma jornada de surrealismo que quase toca no real? ou melhor, espanca o real, levando em consideração que arte é capaz de facilmente despertar sentimentos que a filosofia e a ciência demandam muito pra alcançar.

Quanto aos contos, são uma mistura afiada de referências inteligentes com reflexões profundas misturadas num molho de chorume e besteirol que, como autor já avisa, se não lhe arrancar algumas risadas, você só pode estar morto por dentro.

O conto da Jujuba é muito legal, mas meus favoritos foram o ?Encanador xamânico? e ?Almir, o porteiro do inferno?. Sério! São muito bons. Ainda assim, no geral o livro é muito gostoso de ler e é bem divertido.

Além disso, tece críticas ao comodismo, alfineta no sistema político vigente e os delírios de grandeza provocados por uma ?hierarquia virtual? na sociedade, que são sensacionais.

Reencarnei como uma jujuba pode ser uma metáfora pra várias situações da vida levadas ao absurdo e ao ridículo que nos faz repensar a forma como estamos sobrevivendo nesse mundo? ou, pode não significar nada, só uma bobagem ?para ler enquanto está no banheiro, cagando.?
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Peterson.Silva 14/02/2023

Muito bom
Acho que todos os pedidos de desculpa contidos no livro - que são engraçados, diga-se - são um mecanismo de defesa do Douglas, porque não podem ser reais - o livro é bom de verdade!! Não tem por que se desculpar.

Obviamente que não "bom" pela ótica de Esnobes da Grande Literatura que exigem grandes dramas humanos em tramas hipercomplexas e rebuscadas pra considerar alguma obra boa. Mas eu adorei que o Douglas tenha "cometido" esse livro, é muito gostoso de ler. Eu fiquei ainda surpreendido que os poemas foram minha parte favorita; não costuma ser o caso. Tem sacadas muito boas, tramas curiosas (pra dizer o mínimo), um tom desengonçado que deixa a leitura leve, uma sensibilidade nonsense que eu, pelo menos, compartilho... Enfim, eu, particularmente, adorei.
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Sara Férrer 22/11/2023

Um humor no mínimo peculiar
Se o seu humor não é no mínimo estranho, peculiar, exdrúxulo e capenga, esse livro não é pra você. São contos e poesias de nichos tão específicos e talvez você nunca tenha ouvido falar. Eu particularmente adoro me embrenhar no meio dessa bagunça e ver o caos.
Recomendo
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Gabiis. 07/12/2023

De qualidade duvidosa recomendável
Extremamente divertido.
Muitos colegas tinham me indicado esse livro, mas por não ser fã de poemas e etc fiquei relutante, entretanto em um dia qualquer me joguei nessa leitura. Pensei "Vai ser rapidinha" e realmente foi.
Me peguei dando gargalhadas em quanto lia os contos e poemas desse livro, depois de um dia cansativo, além de me identificar com algumas patetices.

Pra quem está procurando um livro rápido, divertido e de qualidade duvidosa, recomendo.
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Marcos Nandi 14/02/2024

Introdução: Toda leitura acrescenta algo. Até os escritos mais ordinários ou chocantes. Mas essa coletânea é muito ruim. Piora quando chega nos poemas. O autor é todo passivo-agressivo, já sabendo que os contos do livro, com raras exceções, são péssimos.

A primeira parte: Os contos

1. Reencarnei como jujuba: O conto promete estranheza (pelo menos criei expectativas), mas é bem anticlímatico e sem graça. Tem umas narrativas aleatórias, mas a principal vai dar conta de um menino e suas memórias (e seu estranho sonho). Nada demais. Já li contos verdadeiramente infames e degradantes (e já os escrevi também), mas este é bem fraco.
Nota:0/5

2. Descaroçador de queijo: O conto de um moço sem o mínimo traquejo social. O tipo de pessoa que não faz o mínimo para realizar um serviço bem feito. Odeio gente assim KKKK. Partindo deste pressuposto, o protagonista segue uma jornada para encontrar um objeto para tirar caroço(?) de queijo.
Nota:0/5

3. Encanador xamânico: Acho um talento fazer uma história banal, um acontecimento idiota, virar uma bela história. Carlos Drummond fazia muito isso. Mas é difícil. Há o grande risco de tornar a história banal e ordinária...e bem...o risco de fazer uma história insignificante e inverossímil também é gritante (a tal da suspensão da descrença). Este conto é extremamente vulgar, não no sentido Hilstiano. Não é uma vulgaridade sexy ou subtendida É uma vulgaridade escatológica escrita por um homem heterossexual que ainda está na quinta série. É uma coisa que arde os olhos.
O conto é sobre um homem que entope a privada. É isso. Banal, vulgar e chato.
Nota:0/5

4. Coma a maçã: O cara ouve uma voz dizendo para ele comer uma maçã. Ele leva uma vida sem graça e pacata, e não sabe de onde vem a voz. Meu Deus que linguajar desnecessário e chulo, que coisa grotesca. Não é normal alguém achar isso ok. Juro, se eu ler mais uma vez a palavra cagar eu me mato.
Nota:0/5

5. Pacto pacato: Até que enfim um conto "ok". O protagonista quer fazer trabalho voluntário. E tem heróis na história. O herói da cidade é muito forte, porém, muito burro. Enfim, uma historinha boba, mas é ok.
Nota:2/5

6. Simpatia: Esse é um conto legal e divertido. A história de uma jovem que se sente um fracasso. Sem amor, sem dinheiro, sem emprego. E que resolve fazer uma simpatia qualquer.
Nota:3/5

7. A experiência mágica do semáforo: Um conto pretensioso e pseudo-filosófico. Chatão!. Não sei se este é autobiográfico, mas deve ser.
Nota:0/5

8. Sangue do teu sangue: É um conto bem curto. Bem curto mesmo, mas eu gostei. Qualquer resenha pode ter spoiler, então só vou dizer que gostei.
Nota:3/5

9. Almir, o porteiro do inferno: Agora entendi o problema do autor: falta profundidade. O conto é muito interessante e condiz (graças a Deus) com o título do conto. É absurdo mas coerente. Mas falta algo. Falta um dilema moral. Mesmo em uma história banal e cotidiana precisa de um conflito, por menor que seja. Sei lá, o Almir recepcionar algum parente que jurava que iria para o céu. Algo assim. O conto do semáforo também é raso no quesito filosofia. Enfim, um conto bem esquecível mas é divertido
Nota:3/5

A segunda parte: os poemas e os ensaios


11. Nunca: É bem difícil (ao menos para mim) resenhar poesias. Mas essa aqui é ok. Não tem rima e achei óbvia.
Nota:2/5

12. Intransponível: Um poeminha chulo, mas até que gostei.
Nota:2/5

13. A festa do vinil: O cara faz uma análise sobre suas escolhas. Um saco. Não me importo. Tudo muito raso. Se a história aconteceu mesmo,o autor é um chato, misericórdia.
Nota:0/5

14. Batatinha quando frita: Um micro poema dedicado aos funcionários de fastfood. Menos é sempre mais. Gostei!
Nota:3/5

15. Abusado (é o amor): Esse é bem fraquinho.
Nota: 0/5

16. Ela e eu: É bem óbvio, fala sobre as diferença entre ela e ele.
Nota:0/5

Os poemas são bem fracos e curtos, não consigo nem resenhar. Vou dar uma média para os últimos contos.
Nota:2/5
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Arthur Brum 04/03/2024

Leitura desnecessária
Uma leitura descompromissada, desnecessária e inútil. Por isso, tão boa! O livro escancara pela ironia ácida e situações insólitas nossos desarranjos sociais e o quanto somos tão poucos funcionais e peculiares. Me diverti bastante com a visão tão peculiar de mundo apresentada. Recomendo.
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rookvalente 30/03/2024

Que delícia!!!
Venha para a segunda porta do inferno ser tratado como um mosquito, por uma desempregada que não leu O Segredo.

Não fez sentido?

Opa! Então tá certo!
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Francys.Emellin 11/07/2024

Divertidíssimo
O que mais fiz ao ler esse livro foi dar risada, é hilário o quanto o autor consegue prender a atenção do leitor com esses contos que não dá para se saber se o que está escrito deve ser levado a sério ou se foi uma baita viagem na maionese. Só sei que me diverti muito e tive que segurar a gargalhada em meio a várias madrugadas.

Os contos são curtos e divertidos, com uma escrita fluente e envolvente, mas se realmente se interessar em ler essa obra, tenha em mente que qualquer dano causado a sua capacidade de pensar não é de minha responsabilidade e nem do autor, pois avisar ele avisa logo no início da obra.

site: https://www.amazon.com.br/Reencarnei-como-uma-jujuba-degradantes-ebook/dp/B09ZNYGGZC/ref=sr_1_1?crid=3RCFY6N3Q1Q9C&dib=eyJ2IjoiMSJ9.LlXWyy6qrGYPS2j2YR-Zow.bzs_v1a68Dw_AfRZzH-wIBBvnU2jlJQ_eSKWfSPR_50&dib_tag=se&keywords=reencarnei+como+uma+jujuba&qid=17207
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Luciana Cunha Pereira 15/07/2024

Queria colocar um título impactante, mas parei pra rir me lembrando dos textos do livro.
O que dizer quando alguém coloca temas intensos, com uma visão crítica aguçada, mas cheia de ironia e um sarcasmo delicioso os tornando leves de ler e digerir?
Bom, é isso que Douglas Domingues faz nesse livro divertido e muito engraçado, nos levando a rir das desgraças que nos assombram da adolescência ao encontro da vida adulta.
Encontrar-se com seu próprio Eu, preocupado com o destino de um pacote de jujubas ou à procura de um utensílio doméstico inexistente?
Encarar uma faxina vivenciando um episódio sobrenatural carregado de psicodelía?
Desconstruir um símbolo quase tão antigo quanto a própria humanidade numa trajetória que beira a insanidade?
Sair da insignificância numa briga de super-Heroi e super-vilão, brincando com os estereótipos da vida?
E a simpatia pra reencontrar um amor que te transforma num CEO?
E a experiência que mistura misticismo, filosofia, um semáforo e a vida de um estudante universitário sem grandes pretensões?
Tem muito mais ou talvez bem menos, ou não, menos é mais, dizem...
Enfim quando você já está sofrendo de caimbras abdominais devido ao excesso de riso, você se depara com Almir, o porteiro do inferno. E gente... não sei o que falar, só sentir...
Minha dica é corram pra ler essa obra!
vocês com certeza vão se arrepender, mas aí já será tarde demais.
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Renan.Aryel 24/07/2024

Um livro absurdo de engraçado
No mês de junho, a leitura do coletivo Villa Diodati foi o livro Reencarnei como uma Jujuba, escrito pelo camarada Douglas Domingues (@duubhs).

O autor bem que tentou avisar, mas eu continuei por minha conta em risco. Fui pego!

Não é o tipo de estória que eu costumava ler, mas agora é (risos). Particularmente, quero ressaltar os meus contos favoritos. Em Encanador Xamânico o absurdo não tem limites. Em Pato Pacato vemos uma estória de super-herói bem engraçada. No Simpatia também temos um conto curioso. Em Sangue do teu Sangue o final foi uma baita reviravolta, ao menos para mim. O que encerra a coletânea com chave de ouro, "Almir, O Porteiro do Inferno", faz críticas a alguns aspetos absurdos da sociedade contemporânea.

Villa Diodati é um coletivo de escritores independentes que se apoiam na divulgação dos livros dos membros. Todo mês lemos o livro de um autor membro.
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Assores 27/07/2024

Não foi por falta de aviso…
Reencarnei como uma jujuba e outros textos igualmente degradantes parece ter plena consciência do absurdo que é, e constantemente nos avisa sobre tal coisa, mas todo leitor é teimoso; temos isso no nosso core. Me arrependo de ter lido o livro? Não! De forma alguma, mas nunca mais olharei para uma jujuba com minha visão automática e indiferente de antes. Para mim, todas elas agora são capazes de criar um livro tão maluco quanto esse.

O livro é divido em duas partes: os contos, uma viagem entre o astral e o banal, e alguns pequenos textos e poemas, que também carregam certa loucura. Gostei mais dos contos, e gostaria que alguns tivessem algum tipo de continuação ou mais desenvolvimento. Destaco Descaroçador de Queijo, Encanador Xamânico, Pato Pacato e Almir, o porteiro do inferno, sendo este último o que mais me interessou, pela atmosfera quase existencialista, beirando o niilismo, mas com um quê de burocracia, me fazendo lembrar dos rostos de funcionários de cartórios, uns quinze minutos antes deles baterem o ponto de saída.

Há muito sarcasmo na escrita de Douglas, e para quem me conhece, sabe que essa é minha praia proverbial. Em certos momentos parece que aquele personagem, o Deadpool, estava ao lado do autor, dando pitacos. Os temas correm por entre um homem com problemas de asseio, um mosquito, e uma pessoa tentando se encaixar, e vários outros. O que posso afirmar é que, mesmo com todos os avisos, e são muitos, se você insistir em se aventurar nessa loucura, com certeza gargalhará muito, seja com o absurdo ou com a forma como o autor organiza suas ideias, que de tão malucas, algumas até fazem sentido.

Reencarnei como uma jujuba e outros textos igualmente degradantes é uma leitura rápida, como aquela piada que te vem à mente em momentos embaraçosos, e você não sabe se ri ou se chora. Recomendado.


site: https://www.instagram.com/_assores_/
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Israel145 10/09/2024

Bizzarrice e humor da melhor qualidade!
A pegada inicial do livro do Douglas Domingues ocorre logo pelo título que dá pra entender que se trata de uma coletânea de contos e textos de humor. Também! Porém quando a leitura se inicia o que se percebe é um autor talentosíssimo que explora temas bizarros com uma criatividade imensa.
O seu sarcasmo, ironia e humor ácido prende os leitores em um vai e vem frenético de ideias que às vezes levam à vertigem literária com tanta maluquice. Uma metralhadora disparando bizarrices a cada parágrafo.
A escrita do Douglas é leve e combina muito com o gênero que ele se propõe a escrever. Temas que vão desde a metafísica até super-heróis, acaba abrangendo um leque muito amplo que acena para aqueles que consomem cultura pop.
Todos os contos, ensaios e poemas são muito legais, mas um me chamou a atenção em especial: sangue do meu sangue. Esse mostra o grande poder da literatura em criar cenários e descrições minuciosas e o Douglas brinca com isso de forma genial ao mostrar com seu peculiar senso de humor que nada é o que parece ser. Muito bom mesmo.
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