ANDER CELES 18/09/2022
E se a gente parasse? Não, é sério. Sem mais continuações.
Bom... até que eu gostei do primeiro livro, dois adolescentes, realmente com as piras de adolescentes, então, msm sendo meio bobo, ainda assim tava compatível com a (falta de) maturidade dos personagens.
Aqui temos uma continuação não muito necessária. E sempre digo "não muito" pq tudo pode ter continuação, necessária ou não, quando é algo muito bom. O que não foi o caso aqui.
Primeiro, como um personagem pode ser tão insuportável quanto o Dylan? É sério. Ou o cara tem algum tipo de transtorno ou síndrome real ou o cara é um sem noção completo. Nunca conseguiria ter alguém assim como amigo. As participações dele no primeiro livro já eram chatas, aqui, então...meu Deus!
Aí temos os namorados do Ben e do Arthur. Dois personagens que não precisariam existir. Aqui está o maior problema do livro. Os autores quiseram dizer que os meninos seguiram em frente suas vidas, se arriscando em novos romances. Mas a participação dos namorados dentro da narrativa não fez a menor diferença. Primeiro, que não tinha peso nenhum. Eles não tinham participação ativa na história, eram só parte do cenário, objetos cenográficos. Segundo, que desde o primeiro momento da história vc sabe que o Ben e o Arthur ainda são apaixonados um pelo outro. Vc sabe que eles vão terminar juntos, e que seus namorados não terão importância nenhuma. Então, qual é o elemento surpresa da história?
Se a história não tivesse esses namorados, ela teria corrido muito melhor, pq focaria nos dois protagonistas apenas, com as coisas que realmente importariam.
Enfim, o último terço da história é mais interessante, onde coisas realmente começam a acontecer. Poderia ter seguido nesse toada desde sempre. E com um final tão cafona, kkkk. Mais uma vez, jogando um monte de informação em pouco tempo. Fora alguns personagens que aparecem sem a menor necessidade, só pra ser um fan-service numa história já tão cheia de barriga.