Morte em Terra Estrangeira

Morte em Terra Estrangeira Donna Leon




Resenhas - Morte em terra estrangeira


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Anna 07/01/2022

Tente outros da autora
Eu gosto de Donna Leon, sempre curti as tramas de Veneza, o comissário com uma família interessante. Mas esse, em especial, é muito chato. Não faltam boas tiradas, mas a história em si não anda, não interessa e não importa... um trio que me desanimou muito para a leitura. Senti falta da Electra, a secretária do Patta, que trás um charme para a história. Este é um dos primeiros livros da série, se puder recomendar: tente outros! Eles valem a pena mesmo... porque esse... só me matou de tédio!
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Paulo Sousa 04/06/2019

brunetti #2
Título lido: Morte em terra estrangeira
Título original: Death in a strange country
Autora: Donna Leon
Tradução: Luiz A. de Araújo
Editora: Companhia das Letras
Lançamento: 1997
Esta edição: 2004
Páginas: 360
Classificação: 3/5
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"lamento muito que essas coisas aconteçam, que nos envenenemos a nós mesmos e aos nossos descendentes, que estejamos destruindo conscientemente o futuro, mas não se pode fazer nada para evitá-lo. nada, repito. nós somos uma nação egoísta. é a nossa glória, mas também vai ser a nossa destruição" (posição no iBooks pág 197/82%).
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no segundo volume da série, o comissário guido brunetti é acordado ainda numa madrugada fria para se deparar com um misterioso cadáver boiando em um dos inúmeros canais que servem de vias em Veneza. de uma hora para outra, o leitor é imergido num verdadeiro e complexo tabuleiro onde não só figura o corpo de um militar norte-americano (no caso, o que abre o livro), como outros assassinatos colaterais que trazem consigo dilemas para brunetti, tão acostumado a se manter íntegro apesar da profissão.
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ao tentar buscar solucionar os assassinatos de dois militares americanos (fazem parte de uma espécie de colônia americana em território italiano) e um veneziano, claramente interligados, brunetti acaba trombando com uma verdadeira conspiração especializada em descartar insumos extremamente tóxicos em plenos arredores de veneza, e encabeçados por figuras ilustres da cidade, incluindo o pai de paola, o conde orazio, sogro de brunetti.
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o livro em si não traz a fórmula problema + investigação = solução, antes foge ao convencional com um desfecho falho, o que, ao meu ver, dão mais humanidade ao sistema policial e ao próprio brunetti, que não se sai bem do caso, antes mostra um lado não muito comum aos protagonistas de livros policiais.
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como passatempo, o livro é um ótimo registro da "serenissima", com seus climas e suas vielas suspensas pelas águas, à qual não deixa de receber os olhares de admiração do comissário; e como livro policial, é uma amostra pura de como se dá os meandros obscuros da impunidade entre figuras importantes da alta sociedade, de como dinheiro e poder são os ingredientes que corrompem até os mais improváveis. também a questão do descarte de insumos tóxicos é relevante em tempos cada vez tenebrosos, sempre pontual sem perder a atualidade. donna leon às vezes cansa por alongar em demasia livros que poderiam ter cortados umas boas dezenas de páginas, mas vendo o conjunto, há que deitar um pouco de paciência, afinal, tudo precisa ser convenientemente dito. vale!
Eduardo 07/12/2020minha estante
Discordo que as mortes dos militares com o Ruffolo estivessem claramente interligadas. Quando aparece o roubo no palácio do milanês, entende-se que em algum momento os crimes iriam se encontrar, digamos assim. Só próximo ao final que isso fica claro de forma sórdida e revoltante.




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Hester1 08/06/2016

Não é "o" livro, mas é um bom entretenimento. O segundo livro que leio da série, entao já sabia o que viria. O que acho interessante até o momento é como a autora fala da Itália, com seus problemas, em todos os setores, e que vejo tao parecido com os problemas do Brasil. No mais o livro me faz lembrar Andrea Camilleri, pois sao tantos pratos deliciosos que eles degustam, que sinto água na boca.
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