Gabriel1994 28/02/2024
Do Céu ao Inferno
Amo essa edição! A chegada de Neal Adams, Sal Buscema e outros artistas e roteiristas marcam a evolução das narrativas e ilustrações!
Gosto muito dessa fase que pega X-Men 45 até 66 e o fim precoce e lamentável de publicações de X-Men inéditas por baixa nas vendas.
A proposta da HQ era desafiadora em um mundo movido pela Guerra Fria e questões militares tensas como Vietnã. Abordar certos temas nas HQs ao mesmo tempo que abraça leitores, afasta leitores. Na minha cabeça isso é uma razão para as baixas nas vendas.
Mas estávamos entrando em uma fase fenomenal com construções narrativas introduzindo o drama e achegando o leitor aos personagens, vilões ou heróis, mas mostrando suas razões e questões que levaram a ser o que são...
Solaris, Destrutor, Mesmero, Polaris, Magneto, Mímico... Todos esses pareciam potenciais muito fortes para construção de ideias a serem exploradas.
Como fã e leitor, sinto um pesar por esse buraco de 5 anos sem lançamento inédito. Ainda mais considerando o sucesso estrondoso nos anos 80 e 90, as diversas vertentes e variações criadas graças ao sucesso da franquia X-Men...
Mas a quem acredite que as coisas acontecem em prol de um futuro melhor. Se essa pausa na franquia justifica o sucesso posterior, então acalmo o julgamento em relação ao cancelamento temporário dos conteúdos novos da revista. Mas ser um fã de X-Men e ver sua franquia favorita parando do nada, deve ter sido uma bucha para o leitor!
Recomendo muito essa edição e todas as outras definitivas para quem é fã e ama os X-Men. Ler a origem, princípio de tudo é tão satisfatório quanto o auge. Roteiristas e ilustradores brilhantes!
Muito bom!!!