Resenhas - Silvio Luiz

Dreads 18/01/2023

História
Gosto de biografias porque dentro delas existem partes de muitas outras histórias. E o livro de Silvio Luiz não foge da regra. Se você quiser saber detalhes da história da televisão e da mídia brasileira, grandes nomes do passado e do presente, leia o livro. Estão lá. Assim como grandes passagens deste narrador que praticamente se fundiu com a história dos meios de comunicação no Brasil. São contados detalhes de suas coberturas em eventos esportivos, sua personalidade, seu começo e sua vida pessoal, que, eu, particularmente, não tinha conhecimento tão profundo. Como admiro biografias, gostei muito desta. Mas acredito que qualquer leitor vai gostar da obra. A leitura é fácil, reúne grandes fatos históricos, muitos nomes e dados, mas com bastante organização. Uma obra para quem gosta de tv, rádio e principalmente, Silvio Luiz.

Antonio Maluco 20/02/2018

Livro Explicativo
o livro não só explica a biografia do Silvio Luiz mas a história do rádio e da tv brasileira que o próprio Silvio Luiz está dentro dela e poderia nos dias atuais o Silvio Luiz ganhar outra biografia e sabia de outras profissões dele mas as histórias dessas profissões fiquei sabeno no livro em questão e ele fez falta em algumas copas do mundo que ele não pode ir e a nossa copa do mundo em 2014 aqui no Brasil

figuer 28/11/2015

Sujeito alegre e bonachão.
Muito divertido conhecer suas histórias.

Luis 13/01/2010

Silvio Luiz, o "dono da bola ".
O talento de Silvio Luiz vai muito além do jornalismo esportivo. Basta dizer que ele começou em televisão em 1953, atuando como contra regra, produtor, ator, diretor e quase todas as funções que possíveis em uma emissora. Ingressou na TV Record ainda nos anos 50 (iniciou na TV Paulista), e participou do auge da emissora na década de 60 produzindo musicais ao lado de Miéle e Ronaldo Bôscoli, aliás foi nessa fase que conheceu a cantora Márcia, sua esposa até hoje.
No início dos anos 70, Silvio foi convocado por Carlos Manga para fazer parte de um dos mais emblemáticos programas da história da televisão, o famoso "Quem tem medo da verdade? ". Consistia de uma espécie de "julgamento" de uma personalidade, em que Carlos Manga fazia ás vezes de juiz e o júri, formado entre outros por Silvio Luiz, atuava quase como uma promotoria, acusando e não raro, humilhando os participantes, levando muitos às lágrimas (casos de Leila Diniz e Grande Otelo, por exemplo). Silvio era o mais raivoso deles. O vilão daquele programa, síntese do mundo cão.
Em 1977, a Record, em lenta decadência, é adquirida pelo grupo Silvio Santos e começa a investir em esportes. Silvio, então um desmotivado funcionário da emissora, aos 43 anos volta a trabalhar com futebol, ele já havia sido repórter em diferentes ocasiões, e no início da década, foi juiz da Federação Paulista. Aí começa uma magnífica história digna de ser relatada naquele quadro final da novela "Viver a Vida". A record monta uma pqeuena equipe com Silvio como narrador, Flávio Prado, joranlista iniciante como repórter e Hélio Ansaldo como comentarista (mais tarde viria o lendário locutor paulista Pedro Luiz, o Lorde). Silvio, inspirado em Chacrinha, transforma as trasnmissões em verdadeiros shows, incluindo sonoplastia, brincadeiras, bordões inusitados ("pelas barbas do profeta", "pelo amor dos meus filhinhos") e muito, muito humor, arrebatando uma multidâo de fãs, principalmente entre as crianças que começavam a acompanhar o velho esporte bretão, como esse leitor que vos escreve.
Wagner William relata com precisão e honestidade a trajetória única do irreverente locutor, não escondendo os seus inúmeros defeitos, mas realçando as virtudes de um dos mais admiráveis narradores que o Brasil já viu. O autêntico "dono da bola".