Prata do Tempo

Prata do Tempo Letícia Wierzchowski




Resenhas - Prata do tempo


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Iara Pinto Quaresma 07/02/2024

Geralmente quando começo a ler um autor, me descubro a pesquisar sobre ele,antes mesmo de acabar de ler.
Letícia nos transporta com tanta delicadeza e amor pra a história, que não se consegue parar de ler, pra procurar saber sobre si.
Mas após acabar o livro, pude dar uma olhadinha na sua trajetória e realmente não poderia ser diferente, excelente autora.

Tinha meus afazeres diários, mas me via louca pra voltar ao livro, a narrativa tão envolvente que não se tem pressa em acabar o livro, pois ao acaba- lo, acaba-se esse idílio em páginas.
Recomendadíssimo vale muito ler, já irei o quanto antes , buscar mais livros dela, para me embebedar.
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marxcos 21/12/2022

E se alguém contasse a história de uma casa "bem-assombrada"
Eu confesso que, quando comecei o livro, não tinha noção da bagagem da autora, nem do potencial do livro. Comprei ele num sebo, e gosto de ser surpreendido.

E que bom que eu o fiz!!! É uma leitura muito fluída, e eu só me dei conta que passou quase UM SÉCULO de história no final do livro. Ao mesmo tempo ela é envolvente, e você fica ansioso para saber o que vem a seguir.

Acho que o único ponto que eu queria mais detalhes é a respeito da casa. O livro coloca ele como pano de fundo dos acontecimentos, e ele permanece assim (infelizmente), apenas como pano de fundo. Acho que esse potencial mágico podia ser melhor explorado, e fico aqui com a minha imaginação. Porém, super recomendo! Aqueles livros para ler num final de tarde, com um cafezinho, refletindo sobre onde você está na sua vida.
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gabi 20/10/2022

ok
foi o primeiro livro da leticia que li, porque a capa me jnteressou e a premissa da casa ser a protagonista também. confesso que essa ideia me pareceu ótima na teoria, mas na prática não foi bem escrita. talvez nao tenha me tocado muito, mas não enxerguei o que a autora fala sobre labirintos e fantasmas ou lar, apenas superficialmente.
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Evelize Volpi 08/09/2022

Esse livro é Maravilhoso.
Uma história que nos prende do início ao fim.
Amo essa autora !
Seus livros tocam meu coração.
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Rodrigo 27/08/2022

Boa leitura
Nesta história conhecemos a família Serrat e sua casa, imensa, louca e mágica onde habitam os vivos e os mortos da família. É uma história comovente de amores loucos, morte, solidão e redenção. Até agora o melhor livro da Letícia Wierchowski que já li.
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escrivadocaos 22/06/2022

É lento na hora de subir, porém depois é só ladeira abaixo
Terminei de ler A Casa das Sete Mulheres completamente fascinada pela escrita delicada e poética da Letícia Wierzchowski, e órfã desse livro fui me encontrar outra vez órfã de Prata do Tempo.

Este livro conta a história de gerações da mesma família que viveram sobre o mesmo teto e seus fantasmas amigáveis e não tão assim, que mesmo pós morte permaneceram vagando por aqueles corredores. A premissa desse livro em um primeiro momento chegou a me lembrar da "Crônica da Casa Assassinada" de Lúcio Cardoso que é meu livro favorito, por isso, sem pensar duas vezes mergulhei nesse livro das tradições familiares dos Serrat.

Claro que esse livro nada tem a ver com Crônica da Casa Assassinada. Este livro é carregado de mistérios etéreos, da vida que não se acaba junto com o corpo, da convivência tênue e pacífica dos vivos e dos mortos. O livro te carrega vagarosamente por várias gerações da família Serrat, tendo como porta voz, Laila Serrat que empresta sua voz a todos os familiares em um diário (que basicamente é transformado nesse livro) para torná-lo em um memorial inesquecível.

O livro demora no seu inicio, principalmente porque o inicio se passa antes da existência da Laila (nossa voz e narradora). Até a página 100 mais ou menos, o livro tratará apenas de flashbacks que por vezes são tão distantes que não consegui me envolver. Mas, eu acreditei muito nessa história, e por isso não pude desistir mesmo nesse momento nebuloso que não consegui me prender à narrativa. Quando chegamos aos tempos atuais de Laila somos levados por altos e baixos, por imprevistos e perdas dolorosas que nos deixam ansiosos e apegados cada vez mais ao personagens.

Por isso iniciei essa resenha com o título "É lento na hora de subir, porém depois é só ladeira abaixo", porque quando enfim alcançamos a presença de Laila tudo desanda no ritmo do presente e somos levados pela trama de acontecimentos.

Amo livros que nos fazem sentir em família, parte da família e participantes do amor familiar. Há amores enlouquecedores, há personagens muito singulares e inesquecíveis, há todo tipo de sentimento e pasmaceira que a vida nos oferta. Lindíssima obra que recomendo e muito a leitura.

Además, eu poderia facilmente ser uma tia Alice ou uma Laila, vivendo de apoio aos outros, dentro dos muros do meu lar, tranquila, lendo livros, assistindo a vida passar com gratidão e leveza. É esse caráter de conformidade com a vida que me fez tão próxima dessas duas personagens. São grandes expectadoras da vida. Sentam-se na primeira fila do espetáculo que é viver!



site: www.instagram.com/escrivadocaos
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Gezinha 13/06/2021

Caminhou entre a narrativa mansa e a devastação de 1 furacão
A primeira frase do livro me tomou por inteiro.
E a construção e ritmo da frase final é retumbante!
.
A história de várias gerações de uma família. A casa construída tão louca como o amor do pai da narradora, por sua mãe.
Eu não tenho palavras pra descrever esse livro!
A escrita da autora é mansa, poética, descreve a vida, os olhares e as características dos personagens com uma beleza e profundidade incríveis!
Livro lento, mas não no sentido de uma leitura que se arrasta. São só 280 páginas, mas parece que a mágica da casa que abriga essa história permeou um pouco o tempo dedicado a leitura dessa história de vários encontros e amores, as parecenças e diferenças dos familiares perpassando gerações... É lindo demais.
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Juliana Molina 14/01/2021

Ótima Leitura
Livro com narrativa envolvente. A história traz nostalgia e tristeza e ao mesmo tempo um alegria pelo excelente enredo.
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Thyeri 28/03/2016

Imagine-se vendo um trailer de algum filme que está para sair. Você ainda não leu a sinopse, não sabe do que se trata e, na curiosidade, dá o play.

Um corredor de uma casa, uma mulher andando. Portas. São corredores, escadas, portas e mais portas. Ela se detém em cada quadro que passa. Cada um deles, um retrato de alguém. Pelo olhar dela, algum antepassado. Pelo olhar dela, ainda muito presente em sua vida. São tantas portas e corredores que a casa não parece ter fim. São tantos quadros, que as pessoas parecem estar presentes de carne e osso. Agora você escuta a voz de Laila, enquanto ela escreve:

"Foi por haver um precipício antes e depois de mim que estou aqui, e dessa solidão plena de alturas que eu vou narrar esta história. Aliás, esta é uma história sobre o tempo, história que brotou quando duas almas se encontraram e, como estava escrito nos desígnios do mundo, uniram suas vidas num único caminho. Esta é uma história de paixões, de quartos vazios, de umbrais e segredos, uma história tecida de orvalhos e brisas, frágil, mas com a luz de todas as manhãs que já nasceram sob o céu. Esta é uma história que talvez não tenha fim, e que desliza no eterno compasso das marés." (pg.09)

Enquanto você escuta ela falando, imagens começam a aparecer na tela. As pessoas, antes estáticas nos retratos, vivem seu cotidiano. Vemos nascimentos e mortes. O amadurecimento e o envelhecimento. A vida.

A Leticia Wierzchowski nos traz o trecho acima na abertura do livro, me cativando e me deixando aberto à entrar na vida dos personagens. O tom narrativo, de memórias, me deixou, durante toda a leitura, com a impressão de haver alguma película entre mim e o cenário que desenrolava em minha cabeça, como se eu estivesse vivenciando tudo num sonho. Sua escrita possui um ritmo lento, essencial para apreciar a escolha de suas palavras, tão poéticas, para nos descrever o cenário e, principalmente, os sentimentos dos personagens.

Com uma casa do tamanho do amor, este, assim como a labiríntica construção, se tornam personagens essenciais para a trama. O amor que atravessa gerações e suas infinitas facetas: o amor que distancia, que apaixona, que magoa, fugidio, que aproxima, que dá suporte. Uma leitura que lhe permite se perder por entre corredores, histórias, sentimentos, em si mesmo.

site: http://www.sopaprimordial.com.br/2016/03/prata-do-tempo-leticia-wierzchowski.html
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Felipe - @livrografando 16/06/2015

Prata do Tempo foi o primeiro livro que li integralmente da autora Leticia Wierzchowski. Ao ler o prefácio me deparei com uma narrativa de cunho metafórico (aliás a história é metafórica) e lá sabemos a razão do título do livro.
O livro conta a história de um século da família Serrat, vivendo numa casa numa cidade portuária no interior de São Paulo. Abordando temas como valor à família, amor, sinceridade, Leticia adiciona um ingrediente que torna essa temática clichê, diferente: o amor ao próximo sem interesse e como a barbárie está instalada dentro desse amor. Com 280 páginas, a história também menciona o contexto histórico, algumas vezes afetando a vida dos personagens, coisa que é rara nos livros da atual literatura.
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gabi_vargas 10/01/2015

Delicadamente bem escrito
O enredo acompanha uma família por algumas de suas gerações, porém o personagem principal aqui é o casarão onde estas moram. Como diz a orelha do livro, cada leitor pode se identificar com um membro da família. Achei todos comoventes, não escolhi um principal. Simplesmente me deixei levar pelos momentos doces e pelos sofridos, em um texto delicado e que nunca pesa a mão. Vou em busca de outros livros da Letícia, com certeza. E fico aqui com saudades da família Serrat.
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CrisBauer 30/09/2010

Quando pego um livro para ler, acontece todo um ritual. Nunca olho quantas páginas tem, não gosto de ler a orelha com medo de ler algo que crie algum tipo de preconceito que me atrapalhe a leitura. Passo um tempo analisando a capa do livro, respiro fundo e fecho os olhos um pouco antes de abri-los novamente para a primeira linha.

Dramático não? Sim! Mas é exatamente assim: eu vivo o drama, eu sinto o drama, eu rio e choro, sofro, brigo, dou gargalhadas. Eu viajo, conheço o mundo, conheço amores, conheço vidas.

Talvez por estar numa fase mais circunspecta, talvez pela quantidade de livros lidos, talvez pelos comentários à respeito... Quando Prata do Tempo chegou eu me retraí. Já tinham sido 8 livros no mês e eu precisava de um livro que me arrebatasse. Que me tirasse de casa e me fizesse viver uma história que não era a minha, que me desse um outro foco.

Durante 2 noites, as 350 páginas me levaram para uma casa de 1000 portas que abrigou as histórias de amores com princípio, meio e fim de diversas gerações de uma família. O ardor da narrativa e e ênfase das comparações com um certo “quê” de Garcia Marquez me deixam agora, que acabo de fechar o livro, com uma espécie de melancolia, uma saudade de algo que ainda não vi,

Outro livro nota 10 para o ano.
Indiara_ 30/06/2018minha estante
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Ricardo 09/06/2019minha estante
Obrigado pela resenha. Ótima.


NinaLeitora 19/11/2022minha estante
Vc tem um jeito bem envolvente de falar sobre um livro...




Ju 21/06/2010

Primeiro livro que li da Leticia e não nego o encantamento que tive com sua narrativa, em alguns momentos o texto se tornava poético, uma prosa bela e envolvente.
O livro é fantástico, a saga da Família Serrat vai se desenrolando de geração em geração com paixões e amores arrebatadores e tristezas profundas.
Dá vontade de ver sua história contada pela Letícia.
Um dos melhores livros que li até o momento no ano.
Ana 11/11/2013minha estante
Leia A casa das sete mulheres vc irá amar :)))


ritita 18/07/2018minha estante
Ju, acho-a a melhor escritora nacional dos últimos tempos. Li quase tudo dela, agora estou lendo este e novamente encantada com a moça.




Letícia 07/05/2010

Tempo de Prata
Quando você termina a leitura de Prata do Tempo você tem a sensação que o mundo tinha parado durante a leitura.
A imersão que Letícia Wierzchowski faz com os seus leitores é algo extremamente natural e intenso.
Cada um se identificará com os diversos personagens desse romance belíssimo e triste. Desde a doce Alice até a enigmática Ariana e a tão sonhadora e romântica Laila.
Terminei o livro com a sensação de aperto no peito, aquele aperto de emoção, do coração que saltitou com cada um dos acontecimentos narrados, com a alegria de cada personagem assim como através de cada alegria e vitória conquista.
O tempo sempre nos será um tesouro reluzente assim como a prata.

Recomendadíssima a leitura e a autora!
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