Espumas Flutuantes

Espumas Flutuantes Castro Alves




Resenhas - Espumas Flutuantes


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Ize 28/11/2020

Livro de poesia
"Por isso na impaciência
Desta sede de saber,
Como as aves do deserto-
As almas buscam beber..."
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nkog.neato 26/11/2021

Não é meu estilo
Poesia com palavras difíceis. Com certeza não faz o meu estilo de leitura, não que seja ruim, só não gostei mesmo. Todo mundo tem suas leituras ruim, né? Essa foi a minha.
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Gaby 24/04/2023

Camões
Castro Alves realmente representa um filho do Brasil: genial, inspirador e cheio de fundamentos.
É perceptível que Castro tinha uma bagagem enorme para escrever tamanhas obras.
Achei sua escrita extremamente parecida com Camões, nosso grande fundador da Língua portuguesa.

Recomendo muito!
Ele não só escreveu poesias de sua autoria na obra, mas também traduções de Victor Hugo ( que eu amo ) e Lord Byron!
Excelente!
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bibioslivrosecia 14/08/2021

Nada a declarar
Não tenho muito a dizer sobre esse livro, pois não me impactou tanto, mas destaco alguns poemas que me chamaram a atenção durante a leitura: Três Irmãs do Poeta, A Boa Vista, O Coração, As Duas Flores.
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Roneide.Braga 21/03/2020

[ESPUMAS FLUTUANTES - CASTRO ALVES] (23/2020)
AHASVERUS E O GENIO (Pág. 22)


AO POETA E AMIGO J. FELIZARDO JUNIOR



Sabes quem foi Ahasverus?... ? o precito,
O misero Judeu que tinha escripto
          Na fronte o sello atroz!
Eterno viajor de eterna senda...
Espantado a fugir de tenda em tenda,
Fugindo embalde á vingadora voz!

Miserrimo! Correu o mundo inteiro,
E no mundo tão grande... o forasteiro
          Não teve onde pousar.
Co?a mão vazia ? viu a terra cheia,
O deserto negou-lhe ? o grão de areia.
A gotta d?agua ? rejeitou-lhe o mar.

D?Asia as florestas ? lhe negaram sombra,
A savana sem fim ? negou-lhe alfombra,
          O chão negou-lhe o pó!...
Tabas, serralhos, tendas e solares...
Ninguem lhe abriu a porta de seus lares
          E o triste seguiu só.

Viu povos de mil climas, viu mil raças,
E não pôde, entre tantas populaças,
          Beijar uma só mão...
Desde a virgem do norte á de Sevilhas,
Desde a ingleza á crioula das Antilhas
          Não teve um coração!...

E caminhou!... E as tribus se afastavam
E as mulheres tremendo murmuravam
          Com respeito e pavor.
Ai! fazia tremer do valle á serra...
Elle que só pedia sobre a terra
          ? Silencio, paz e amor! ?

No emtanto á noite, se o Hebreu passava,
Um murmurio de inveja se elevava,
Desde a flôr da campina ao colibri.
«Elle não morre» a multidão dizia...
E o precito comsigo respondia:
          ? Ai! mas nunca vivi! ?

O Genio é como Ahasverus... solitario
A marchar, a marchar no itinerario
          Sem termo do existir.
Invejado! a invejar os invejosos,
Vendo a sombra dos alamos frondosos...
E sempre a caminhar... sempre a seguir...

Pede uma mão de amigo ? dão-lhe palmas;
Pede um beijo de amor ? e as outras almas
          Fogem pasmas de si.
E o misero de gloria em gloria corre...
Mas quando a terra diz: ? «Elle não morre»
Responde o desgraçado: ? «Eu não vivi!...»

S. Paulo, Outubro de 1868.

- Adorei o livro, confesso que a linguagem é um pouco complicado, linguagem da época.
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Vitória 23/03/2021

Surpreendente
Não leio muito livros do gênero, mas a poesia social de Castro Alves me surpreendeu. A linguagem forte, a luta pela liberdade, a intensidade dos sentimentos românticos vivenciados no plano físico e emocional, a dor do luto e da morte, a descrição da natureza... Enfim, há uma variedade de temas que comovem e fazem refletir. Recomendo pra quem deseja sair da zona de conforto.

Citações favoritas

- "Entra! O verso - é uma pousada
Aos reis que perdidos vão.
A estrofe - é a púrpura extrema,
Último trono - é o poema!
Último asilo - a Canção..." (Pág. 38)

Teus olhos são negros, negros,
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;

Sobre o barco dos amores,
Da vida boiando à flor,
Douram teus olhos a fronte
Do Gondoleiro do amor. (Pág. 39)

Teu amor na treva é - um astro,
No silêncio uma canção,
É brisa ? nas calmarias,
É abrigo - no tufão;

- Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor. (Pág. 40)

E que teu riso me penetra n'alma -
Como a harmonia de uma orquestra santa -
É que teu riso tanta dor acalma...
Tanta descrença... Tanta angústia!... Tanta! (Pág. 51)

Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor! (Pág. 102)

O Poeta trabalha!... A fronte pálida
Guarda talvez fatídica tristeza...
Que importa? A inspiração lhe acende o verso
Tendo por musa o amor e a natureza! (Pág. 133)
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Leonardo 02/03/2012

Amor em espumas!
De encher o peito de amor pelos amores de Castro Alves. Cantando a poesia com o ritmo do mar.
O amor carnal torna-se lindo e não condenável nas palavras de Alves.
Para mim, gênio!


Amanda.Carolyne 03/05/2021

Razoável.
Não gosto muito de poesia, porque não consigo interpretar muito bem, mas há poemas muito bons como por exemplo "Hino ao sono" que foi o que mais gostei.
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Bru 06/10/2021

Não sou muito de ler poesia, mas estou tentando ler mais. Tive que parar a leitura diversas vezes para pesquisar significados e referências. O bom é que descobri pelo menos umas 20 palavras novas. E também descobri que gosto de ler poesia em voz alta.
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Eloisa 20/09/2021

Mocidade lírica
Castro Alves morreu com a minha idade, aos 24 anos. Novo demais, apaixonado demais e sempre brilhante.

Poderíamos ter herdado muito mais dele se não nos tivesse deixado tão cedo. Entre as poucas obras está Espuma Flutuante, publicada em 1870, um anos antes da morte do poeta.

Essa coletânea de poemas traz à tona várias das facetas de Castro Alves. Em estilo épico, ele fala de amor, desejos, morte, amizades, política, seu anseio republicano, seus ideias abolicionistas e mais. A qualidade lírica é evidente e cada verso exala juventude.

Sobre o título, ele próprio explica no prólogo:

"E o que são na verdade estes meus cantos?

Como as espumas, que nascem do mar e do céu, da vaga e do vento, eles são filhos da musa ? este sopro do alto; do coração ? este pélago da alma.
E como as espumas são, às vezes, a flora sombria da tempestade, eles por vezes rebentaram ao estalar fatídico do látego da desgraça.

(?)

Mas, como as espumas flutuantes levam, boiando nas solidões marinhas, a lágrima saudosa do marujo... possam eles, ó meus amigos! ? efêmeros filhos de minh'alma ? levar uma lembrança de mim às vossas plagas!?
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Lary 04/07/2022

Não é tão impactante...
Um livro para quem gosta de poemas, com temas variados e claro, escrito em diversas épocas. Nele Castro Alves descreve suas angústias, saudades, amores e seus pensamentos da própria vida.
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Larissa2526 13/11/2022

Espumas Flutuantes
Esse livro é muito diverso e tem poemas muito diferentes um do outro, o que dinamiza mais a leitura, contudo, sempre tem um estilo que se destaca mais ou é mais preferível, eu, é claro, também gostei mais de alguns do que de outros, mas todos são bons.

Vou começar pelo final, que possui algumas notas sobre o livro, o autor, o contexto histórico e o impacto que teve na época. Todas essa informações são ótimas, porém teve muita coisa que eu fiquei confusa, por exemplo, sobre quem era o tal "Hugo" que foi mencionado.

Ainda descobri sobre a vida dele, Castro Alves, que fez parte da 3° geração do romantismo, a condoreira.

Nota-se que ele pregava por ideias republicanistas, abolicionista, e de liberdade, tanto que foi o nome mais renomado da geração e alguns anos depois aconteceu a abolição da escravatura.

Agora sobre os poemas, teve alguns que eu simplesmente amei, por exemplo, o penúltimo que é escrito em forma de teatro, é muito legal, "Quando eu morrer", o nome.

Agora outros - confesso que não sou acostumada a ler poesia, isso pode ter algum julgamento também -, como mais tarde nas notas foi definidos, são indigeríveis, o livro o classifica no quesito que se precisa pensar e refletir, com muita história em volta, eu, por outro lado, o determino como algo que passou reto, sem nem pensar direto.

O livro, em geral, é escrito em rimas.

Eu recomendo a leitura, a escrita não é muito fácil mas quando você pega o jeito vai bem de boa. E, novamente, essa é uma resenha de vestibular para que eu leia quando tiver prova.
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Dih 16/09/2012

Não é muito o que eu costumo ler mas, como foi pra prestar vestibular fis um esforço que no final não foi esforço algum pois, o livro é muito bom .

RECOMENDO !
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Amanda 29/09/2021

Espumas flutuantes
O livro me surpreendeu muito e conseguiu me prender bastante, depois de ver a história do autor da pra entender melhor tudo o que ele quis dizer com cada poema.
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Tony 15/03/2021

Grandioso
Não gosto de ler poesias, mas Castro Alves com Espumas Flutuantes superou minhas expectativas. Por isso não deixa de ser clássico poeta brasileiro. Um grande condoreiro.
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