Resenhas -

rxvenants 03/05/2024

DNF ? 44%
EXTREMAMENTE decepcionada com o rumo que esse livro levou.
Não sei qual era a intenção ao fazer a Faraine ter a aparência e agir como a Ilsevel depois da morte dela, mas eu ODIEI esse plot.

Depois de ver que a Faraine não ia nem ser ela mesma pelo resto do livro, eu só fui passando as páginas e AINDA BEM que eu não li tudo isso.

E odiei ainda mais que o Vor parece gostar tanto da Faraine, mas não luta por ela e não se importa nem um pouco de tirar ela da cabeça e ficar com a irmã e ainda ter a audácia de agir decepcionado com a Faraine "pois ele gosta muito dela e não esperava que ela fizesse isso com ele", mas age triste quando descobre que não era a Ilsevel. Fica falando dos olhos da Faraine o tempo todo, mas não presta pra nem tentar fazer algo.

Juro, a cena de sexo entre eles... terror absoluto. A garota nem pode ser ela mesma. Chega a beirar no não consensual.

Se eu soubesse que seria assim, nem teria começado, ainda mais quando esses personagens começaram tão bem e eu realmente achei que seria um ótimo livro.

O plot é terrível. Tô extremamente pu'ta que o potencial desses personagens foi desperdiçado. Eu gostei MUITO deles nos primeiros 30%.

Rafa_she 28/02/2024

Bride of the Shadow King
Sylvia Mercedes tem uma única fórmula para todos os livros dela: há uma protagonista que normalmente quer ser independente ou que não se adequa aos padrões impostos e que acaba fazendo merd* em algum momento e é salva por algum homem de origem duvidosa por quem acaba se apaixonando em algum momento. Até aí, tudo bem, o problema maior nem é esse, mas sim o não saber usar a fórmula direito.

A autora consegue deixar todos os livros dela, praticamente sem exceção, sem um pingo de sal. Eu li por volta de uns 5 livros da Sylvia e todos eles são a mesma coisa e todos conseguiram ser mal escritos. A escrita não te prende, os personagens são superficiais e mal desenvolvidos e a história não é emocionante. É até um pecado fazer essa comparação, mas a Sarah J. Maas consegue utilizar praticamente a mesma fórmula e transformar em algo emocionante em todos os livros dela. Então, mais uma vez, o problema aqui não é utilizar a mesma fórmula, mas sim o modo como ela foi utilizada, tornando a leitura maçante.

Para não dizer que o livro é de todo ruim, se você for uma pessoa que não liga muito para leituras mais rasas e gosta de algo pouco complexo e um romance bem básico, algo para passar o tempo, esse livro aqui é para você. Caso você prefira algo mais emocionante, já posso te adiantar de antemão que as chances de você se decepcionar ao confiar nessa leitura são grandes.

Lais Bermejo 04/12/2022

The Shadow King
Vou ser completamente honesta e dizer que eu li esse livro a semanas e fiquei com preguiça de atualizar o Skoob e por isso ele só esta aparecendo aqui agora. Assim como o livro 2. Então minha memória pode me falhar um pouco.

Mas vamos ao que interessa.

Esse universo apresenta uma guerra entre espécies, ou talvez mais de uma guerra, a parte política fica levemente difícil de entender já que a personagem principal é uma princesa "amaldiçoada" pelo seu dom divino e por isso deixada de lado. Bem, deixada de lado é bem simpático da minha parte quando na realidade ela é praticamente banida pra um convento nas montanhas longe de tudo e todos sob a alegação de que ela decidiu dedicar a vida a deusa que eles adoram.

Quando na realidade é pelo simples fato de que, sendo a filha mais velha do Rei, ela falhou em assegurar um casamento político que traria estabilidade ao reino na guerra que trava contra os Elfos que estão invadindo o reino e massacrando os humanos. E o motivo de ela ter falhado foi graças ao seu dom divino (God's Gift) que a torna uma empata sem controle de suas emoções.

Sempre que havia uma cena onde ela ficava sobrecarregada com as emoções alheias eu pensava na cena de X-Men Evolution onde a Jean Grey perde controle dos poderes na escola e começa a ler a mente de todo mundo. E daí ela meio que entra em um estado de coma onde os poderes ainda afetam ela e o ambiente ao seu redor.

Nossa Faraine não tem as habilidades telepática, mas ela tem as habilidades empaticas e isso afeta absurdamente sua vida. Especialmente quando se esta na corte e você é a princesa cercada de pessoas.

Então ela obviamente vê seu dom como uma maldição, na verdade, todos veem dessa forma. A não ser por uma personagem que no final do livro é a primeira a admitir que aquele dom é de fato um dom e não uma maldição.

Então, como eu estava dizendo, esse mundo vive em uma guerra contra os Elfos, ou pelo menos uma classe de Elfos, como eu disse a parte política falhou em ser melhor explicada. E os humanos não possuem magica como os seus inimigos, claro que existem magica e humanos que praticam mágica, inclusive os principes e princesas do reino recebem dons divinos (aparentemente só os filhos do Rei tem esse direito, sejam eles legítimos ou não), mas é uma coisa muito menos grandiosa, não se compara aos Elfos.

E é por isso que o Rei vai atrás de ajuda onde ninguém esperava. De outra raça, Troldefolk, ou os Trolls. Mas sejamos educados e usemos Troldefolk. E é daí que surge o Shadow King, o King of the Underworld ou Underground, não me lembro o título exato no momento e com preguiça de ir procurar.

Anyways. Por suas próprias razões Vor, o Rei Troldefolk, decide concordar com os termos e selar o acordo com um casamento, assim ambas as partes seriam obrigadas a cumprir com suas promessas.

E Vor decide escolher a irmã da Faraine, pela simples razão de, ela mandou ele escolher a irmã.

Mas é óbvio que as coisas não saem exatamente como o planejado e no final das contas Faraine precisa tomar o lugar de sua irmã (fingindo ser ela) e se casar com Vor sem ele saber da troca para tentar manter o acordo intacto.


Deixando claro que em nenhum momento ela concorda com o plano, ela é basicamente obrigada a jogar esse jogo e ser um peão nas mãos do pai.

E no momento em que Vor descobre a verdade, só posso dizer que muitas coisas acontecem e que muitos misterios surgem.

E os sentimentos que haviam surgido entre os dois nessa jornada ficam ainda mais confusos do que já estavam.

Eu recomendo o livro? Sim. É uma leitura muito simples, muito fácil, e tem seus toques de originalidade que fazem a trama ser mais envolvente do que parece a princípio.

Ana Pecorari 09/06/2022

Típico romance fantasioso, no qual a personagem principal, que não é da realeza, se apaixona pelo príncipe. Para quem gosta, é uma leitura rápida e leve.