O Último Trem de Hiroshima

O Último Trem de Hiroshima Charles Pellegrino




Resenhas - O Último Trem de Hiroshima


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Cintia 19/02/2024

Pesado e tocante
Com certeza esse foi o livro mais intenso que já li. Extremamente pesado, permitindo você vivenciar e sentir na pele o que os sobreviventes passaram. Cada detalhe te faz mergulhar no horror que foi cada segundo após a explosão da bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki, e nos leva a questionar o futuro da humanidade.
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Nathane2 08/02/2024

Relatos impressionantes
?Leitura concluída em 8 de fevereiro de 2024

?Nota: ????????

É um livro muito pesado com relatos indescritíveis. As passagens são tão surreais que isso deve ser o mais próximo do Apocalipse da Bíblia, só que na vida real.

O livro no começo é muito técnico e acabei desistindo na primeira tentativa. O fato de ter várias pessoas contando suas histórias simultaneamente atrapalha lembrar quem são os sobreviventes. Tive dificuldade com isso até ao final. Recomendo para quem se interessa pelo tema. Particularmente gostei mais de Hiroshima de John Hersey.
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Jeff_Rodrigo 23/08/2023

A bestialidade humana irradia dessas páginas
Esse livro revirou o meu estômago.

Me deixou triste durante uns dias, como se eu sentisse um luto distante no tempo e no espaço.

Me deixou horrorizado também, com seus detalhes assustadores. Coisas, bichos e pessoas: se não foram evaporadas à velocidade da luz, sofreram as mais inimagináveis dores que alguém, inocente dos perigos que a geopolítica nos oferece, pode imaginar. Dores que perduram até hoje.

Recomendo cautela ao ler essa obra. E coragem, acima de tudo.

Isso porque Pellegrino consegue ser extremamente detalhista ao descrever os eventos que cercam a história do Bombardeio de Hiroshima e Nagasaki: partindo do contexto histórico da II Guerra Mundial; passando pelos detalhes da criação da mais infame arma já inventada pelo homem; e, por fim, relatando as histórias das vítimas (com detalhes surpreendentes e surreais).

Sem dúvida, o autor consegue nos lembrar que o horror foi recente e que, de certa forma, continua a pairar sobre as nossas cabeças à medida que nos esquecemos dele.
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Carla.Zuqueti 27/06/2023

Indescritível.
?Dizer que tudo queimava não é o suficiente. Parecia que a própria terra emitia fogo e fumaça, chamas que se contorciam e irrompiam do subsolo. O céu era escuro e o chão, escarlate.?


Quando se fala em Segunda Guerra Mundial, muito é sobre os horrores do nazismo e o Holocausto. Pouco sobre uma das maiores atrocidades realizadas por homens: as bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki.

Muito porque os EUA criaram vários protocolos e acordos de censura que por muitos anos proibiram os envolvidos, inclusive os sobreviventes japoneses, de contar suas histórias. Outro porque o Japão é um país extremamente resiliente, que tentou acima de tudo focar na reconstrução do país e não na retaliação dos inimigos.

Os próprios generais japoneses insistiam que a bomba não teria tantos efeitos devastadores, com medo que a aguerrida população deixasse de lutar contra o exército americano. Isso porque perder a guerra era inimaginável para o Japão.

Por esses motivos, a leitura desse livro é ainda mais importante. Porque é uma das poucas vezes que podemos saber através dos sobreviventes japoneses, o que eles viram e viveram.

Quase todos os sobreviventes morreram de câncer em algum momento. E também seus filhos e alguns netos até. A bomba deixou suas marcas por gerações.

E ainda hoje, mesmo após o efeito devastador contra o ser humano, governantes de grandes potências avançam em estudos com uso de bombas atômicas. É isso nunca mais deveria acontecer.

O livro é muito forte. Cidades foram dizimadas. Pessoas evaporaram no ar, deixando as sombras grudadas nos muros. Pessoas ficaram deformadas por bolhas e queimaduras. Pessoas perderam famílias. E quem sobreviveu, se culpou, por não se achar merecedor, por não ter ajudado os demais. Pois todos que ficaram para ajudar, sofreram igualmente os efeitos da radiação.

É de uma dor indescritível, uma tristeza profunda. E mesmo após ver o que a bomba fez em Hiroshima, ainda assim EUA autorizou o lançamento de uma bomba mais mortal em Nagasaki. E ainda hoje, são idolatrados por muitos. Os grandes vencedores da guerra. Os facinoras. Os impiedosos e cruéis EUA.

?Nós que vimos e sobrevivemos sabemos o que a bomba atômica pode fazer.
Nós levamos no fundo de nossos corações, cada um de nós, feridas teimosas que não fecham.?

A única coisa que podemos tirar dessa história real, e a luta incessante contra o desarmamento nuclear. Tanto como as atrocidades do holocausto, isso não pode mais acontecer.

Leiam sobre Hiroshima. Leiam sobre Nagasaki.
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Juliana 12/10/2022

Não sei ao certo...
Não sei bem se gostei ou não do livro... Achei a história necessária, e como nunca tinha lido nada a respeito de Hiroshima e Nagasaki, gostei de conhecer os fatos do ponto de vista principalmente dos sobreviventes, e fiquei bem chocada ao ter contato com os horrores da bomba atômica.
Entretanto, não gostei da escrita do livro, me pareceu que os fatos foram jogados sem nenhuma ordem ou lógica, parecia muito mais várias notícias de jornal do que um história. Pensei várias vezes em abandonar a leitura, insisti por que queria mesmo conhecer mais a respeito. No final (acho que a partir dos 80% do livro) achei que a narrativa melhorou, ficando mais lógica, e a leitura fluiu melhor.
A mensagem final de amor foi o que mais gostei, e fez toda a leitura valer a pena! Embora não tenha sido uma leitora fácil, recomendo!
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Rosangela Max 25/01/2022

Os efeitos de um desastre contados em detalhes.
A história do lançamento das bombas de Hiroshima e Nagasaki contada de duas perspectivas: dos sobreviventes e dos responsáveis por jogarem as bombas.
Estas duas perspectivas vão se intercalando com muitas explicações científicas do ocorrido que, apesar de interessantes, tornava a leitura cansativa.
A parte dos sobreviventes é emocionante. Revolta saber que, durante anos, eles foram proibidos de contar suas histórias. Foi uma tentativa dos governos americano e japonês de encobrir o real alcance e impacto do desastre.
O autor fez um trabalho incrível para recontar esta história.
Recomendo a leitura.
CPF1964 25/01/2022minha estante
Eu quero muito ler este livro. Obrigado pela dica.


Alan kleber 25/01/2022minha estante
Hiroshima, e A Ultima Mensagem de Hiroshima também são livros imperdiveis. Conhece?


Rosangela Max 25/01/2022minha estante
Vou emendar a leitura com a ?A Última Mensagem de Hiroshima?. Este outro eu não tenho, mas já me interessei. Obrigada pela dica. ??




Natha 28/05/2021

"A guerra é obra dos homens"
Certamente que sim! A guerra é obra dos homens, Deus não tem nada a ver com isto, e considerando que foram os homens que iniciaram, os mesmos podem evitar.

"Então, comece a amar os outros como você se ama."

"Certamente. Deixamos as palavras "quem com ferro fere, com ferro será ferido" entrar por um ouvido e sair pelo outro. Conseguimos todo o conhecimento que a ciência pode oferecer e, por falta de sabedoria, o utilizamos para construir navios de guerra, torpedos e agora bombas atômicas. Não foi Deus que distorceu ou perverteu os presentes da natureza. Fomos nós."

Foi triste, doloroso, todavia foi brilhante ler que estes sobreviventes entendem que Deus não começou essa guerra, que se o homem sofre, é obra de suas próprias mãos, que o amor é o meio para parar essa guerra que ainda persiste em alguns países.

Confesso que chorei na história de Sadako o que vinha segurando desde do começo do livro. ?

Então, seguinte, leia esse livro, não pela guerra em si, mas pela mensagem por trás de tudo... "Seja gentil"

Ama ao próximo como a ti mesmo.

Até a próxima ?
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Cintia 01/05/2021

Chocante
Relatos dos sobreviventes de um dos maiores ataques de bomba da história. Não tem como não se envolver com as histórias contadas
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Nalu 28/08/2020

Impactante e inesquecível
Várias vezes precisei fechar o livro para que não ficasse tão molhado pelas minhas lágrimas que desciam com meus soluços. E ficava dias criando coragem para retomá-lo. Sofri atrozmente com a leitura mas, de maneira surpreendente, o livro termina com uma inimaginável mensagem de esperança e paz.
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Mizue Nakata 19/06/2020

Difícil mas necessário
A narrativa pode ser um pouco confusa pois apresenta muitos nomes e relatos de vários sobreviventes, intercalando os acontecimentos nas cidades de Hiroshima e Nagasaki com os americanos que trabalharam nesta operação. Mas é um livro que todos deveriam ler para entender que a guerra traz consequências que não podem ser desfeitas. Os resultados pós bomba atômica são muito detalhados e mostram o sofrimento, perturbação e sentimentos deixados por ela.
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cid 27/10/2018

Um trem de Hiroshima para Nagasaki
Leitura difícil, sofrida mesmo. Imaginar o que as pessoas sofreram, ler a descrição da maneira como eram afetadas pela bomba. E após tudo, os sobreviventes sofrem todo tipo de discriminação para encontrar trabalho e mesmo para se socializar. Positivo foi conhecer a história de Tsutomu Yamaguchi, que sobreviveu às duas detonações atomicas, e que morreu em 2010 aos 93 anos.
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Adriano.Paula 18/11/2017

O grupo mais privado do mundo.
Os que não morreram.
Seria possível sobreviver a uma explosão nuclear? Claro que sim por que houveram muitos que tiveram essa sorte.
E a duas explosões nucleares?
Bem neste livro primeiro você irá descobrir que a explosão nuclear na verdade é causada por diferentes explosões, que não houve uma explosão única, e que a parte que costumamos ver nos videos e fotos, do cogumelo subindo é apenas o fim de uma serie de diferentes explosões, que vão de microondas a sonoras e que por isso causam diferentes tipos de destruição e morte.
Que coisas estranhas acontecem quando uma explosão atômica ocorre e que nos causam perplexidade devido a irem contra o senso comum.
De explicação fácil e ligeira, com depoimentos do sobreviventes da dupla bombas, o autor faz um relato emocionante do caos vivido na época.
Quando os americanos destruíram Hiroshima, que na época era um centro militar importante milhares de sobreviventes que incluíam civis e militares pegaram um trem que os levariam a Nagasaki outro centro militar importante e próximo. Estes viajantes chegariam a tempo de verem e sentirem na pele o segundo ataque nuclear da história.
E assim mesmo contrariando a qualquer lógica muitos sobreviveram.
São estes os integrantes do grupo mais privado do mundo. Ninguém jamais poderá entrar.

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Zulu 03/02/2017

Triste, forte, necessário
O último trem de Hiroshima, narra a história dos sobreviventes das bombas nucleares de Hiroshima e Nagasaki, especialmente de Hiroshima, e porque não dizer, narra a história dos que também foram vitimados por elas, é um livro que choca e mostra a crueldade do que foi a bomba atômica, em muitos momentos você se pergunta porquê... Mas eu não consigo achar nada que responda a esses porquês...

O livro é de uma sinceridade e de uma sensibilidade fantástica, os capítulos iniciais onde descreve detalhadamente cada fase da bomba desde seu lançamento até o pika-don, como cada milésimo de segundo levou para algo acontecer, é simplesmente de tirar o folego, e prende de uma maneira que mesmo que alguns termos sejam técnicos, você de alguma forma compreende a força de cada palavra descrita ali, e por muitos momentos eu me arrepiei.

Os depoimentos e a ótica dos sobreviventes e o que eles viram é ao mesmo tempo comovente e assustador, torna o livro extremamente humano, e de uma forma dolorosa somos envolvidos pelos sentimentos, pela culpa, pela força e pela dor, daqueles que morreram e dos que sobreviveram para contar como num dia claro de sol, seu mundo de repente se transformou no inferno na terra.

É de se admirar alguém sobreviver a uma explosão nuclear, e mais surpreendente ainda que existissem duplos sobreviventes e que como poucas pessoas não afetadas pela bomba pudessem viver até mais do que pessoas normais, mesmo lutando contra o câncer durante tantos anos, e o quanto isso as vezes era doloroso, em uma passagem do livro numa conversa entre o Dr. Nagai e o Dr. Akizuki, o Dr. Nagai pergunta por qual razão ele achava que haviam sobrevivido, ao que o Dr. Akizuki respondeu que talvez por sorte ou azar, o Dr. Nagai respondeu que foi por azar, pois os que foram mortos instantaneamente ou logo nos primeiros dias eram os verdadeiros sortudos, pois eles não tiveram que viver o luto e carregar a cruz de ser um sobrevivente.

Bom, para terminar, A bomba atômica não destruiu somente as cidades de Hiroshima e Nagasaki , não quebrou apenas concreto e aço, não apenas destruiu vidas humana mas rompeu suas almas com igual facilidade e indiferença.Como disse O Dr. Nagai: ”As fissuras que se formaram no hipocentro ainda ficaram presentes muitos anos depois. Mas eu não estou falando sobre rachaduras no chão, {...} Eu me refiro às rachaduras invisíveis nas relações pessoais dos sobreviventes daquela desolada terra atômica. Estas fendas nos laços de amizade e amor não fecharam com o tempo; ao contrário, parecem se tornar cada vez maiores e mais profundas. De todo o dano que a bomba atômica causou, esse é de longe o mais cruel"...
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Israel145 15/06/2016

A segunda guerra mundial foi a guerra dos holocaustos. Tanto a matança desenfreada no front, como o extermínio dos judeus nos campos de concentração remetem à tragédias indeléveis e suas cicatrizes percorrem o seio da história moderna dividindo-a no mundo pré e pós-guerra. Este então nunca mais foi o mesmo. O balanço final da guerra foi o horror.
Uma das maiores cicatrizes foi o lançamento das bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki em agosto de 1945, destroçando um país falido que por orgulho e manipulações político-militares teimava em se render. O pior que neste país falido e tomado por um pseudo-nacionalismo de terror residia os cidadãos pacatos que simplesmente queriam seguir com sua vida em meio ao racionamento e aos bombardeios dos Boeing B-29s americanos: as pessoas normais.
A história que Charles Pellegrino narra com viés jornalístico conta a história das pessoas normais, mas que compunha um grupo peculiar: O grupo que sobreviveu ao cataclismo das duas explosões nucleares de Hiroshima (06 de agosto de 1945) e Nagazaki (09 de agosto de 1945). O livro de Pellegrino é emocionante porque é uma muito bem articulada colcha de retalhos costurada magnificamente com uma pesquisa séria em torno do tema. Sua narrativa é espetacular.
Os primeiros capítulos que narram os detalhes do resultado da explosão da bomba de Urânio em Hiroshima são de tirar o fôlego. O autor compilou e organizou de maneira precisa os fatos numa narrativa jornalística que não fica atrás dos grandes clássicos da literatura. O horror indescritível narrado no livro se torna mais angustiante porque o autor reconstituiu a trajetória do grupo sobrevivente até os momentos iniciais do lançamento da bomba de Nagasaki, dessa vez de plutônio. As duas bombas ceifaram a vida de aproximadamente 250 mil japoneses. As primeiras mortes ocorreram quase de forma instantânea e correspondeu a metade dessas mortes. O clarão e a onda de choque (Pika-don) simplesmente vaporizava tudo o que encontrava pela frente.
A história desses sobreviventes narrada por Pellegrino é de uma precisão científica fascinante. Não se trata de apenas narrar os fatos em si, mas contextualizar todos os fatos (científicos, políticos, sociais e culturais) resultantes de um trabalho de pesquisa hercúleo e que resultou num livro excepcional.
As vítimas da bomba, antes de serem sobreviventes eram pessoas comuns, e a bomba os transformou em testemunhas vivas dos horrores da guerra, talvez o mais apavorante, pois se a bomba não realizava a morte instantânea, relegava o sobrevivente à morte lenta decorrente dos efeitos da radiação. Aos que ficavam no meio desse grupo, só restava o apodrecimento em vida.
O livro de não-ficção de Pellegrino montou a história do grupo de sobreviventes e de sua mensagem de paz e vida na aurora do novo mundo. Aos que sobreviveram, sobrou encarar a realidade de viver com a imagem de um dos maiores horrores da história.
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Giuliana 27/11/2015

Para quem tem estomago forte
O Último Trem de Hiroshima é um livro para quem tem estomago forte. Com relatos verídicos dos sobreviventes das duas bombas atômicas, o livro traz com muita veracidade o sentimento de desespero e desolamento que assolou Hiroshima e Nagasaki após as bombas.

Com passagens fortes, mesmo lendo, é possível quase ver a situação que os sobreviventes passaram. O livro, que contém vários tipos de vozes, tem como finalidade demonstrar que, de qualquer angulo que se olhe para a passagem histórica, só conseguimos ver morte, destruição e maldade.

A leitura é recomendada para todos que tenham curiosidade e procuram informações detalhadas sobre esse capítulo tão importante da Segunda Guerra Mundial, mas vale advertir que, mesmo sendo um livro, onde o texto é a principal fonte de informação, os relatos são extremamente fortes e, se você não tem estomago, talvez seja melhor passar essa leitura.
Gabriella.itoh 14/05/2016minha estante
Não tive estômago!!! Desisti, pois o pouco que li me deixou extremamente triste, o relato é muito real, vivo... =\




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