Resenhas - Big Swiss

Arthur 06/05/2024

Tudo de mais estranho e gostoso
Que delícia esse livro.
Tem tudo q eu gosto, gente estranha, coisas estranhas e cabeças mentalmente estanhas?

Barbara.Luiza 29/02/2024

Em big swiss, a protagonista Greta, está quase na meia idade, mora numa casa antiga e caindo aos pedaços com a amiga Sabine, e trabalha fazendo transcrições das sessões de um dos únicos terapeutas da cidade pequena que ela vive. Basicamente ela sabe todos os segredos de boa parte das pessoas que ela convive. Ela ama isso.
Big swiss é como ela apelida uma das clientes de Om, o terapeuta, e Greta acaba criando um grande interesse por ela, eventualmente as duas de encontram por acaso num parque de cachorros, e o interesse aumenta cada vez mais.
Eu simplesmente devorei esse livro.
A protagonista é sarcástica, ácida, engraçada, triste e traumatizada, o combo perfeito para prender minha atenção instantâneamente.
As descrições de Greta são extremamente cativantes e perspicazes, e não cansei de saber a opinião dela sobre todas as fofocas que ela ouvia pelas transcrições.
Acho que a única coisa ruim é que o fim pareceu apressado e abrupto (ou talvez eu é que não estava preparada para me despedir dos personagens ainda).

svnlitosa 13/01/2024

Suco de entretenimento
Esse livro é pra quem gosta de ler sobre personagens insanos e antiéticos e muuuito bem construídos

licia.loltran 03/01/2024

10/10
Eu li o livro físico que tive a oportunidade de comprar em uma viagem à Nova Iorque. A Greta provavelmente acharia esnobe da minha parte dizer isso, mas é a verdade. Desde o início do livro, já temos duas personagens interessantes apresentadas, que são as amigas Greta e Sabine. Greta é a personagem principal, sem dúvidas, do livro, já que a história toda é contada sob seu ponto de vista, muita vezes meio surreal.
A personagem, sem dúvidas, é uma das mais malucas e hilárias que já encontrei. Me peguei rindo diversas vezes com suas falas e pensamentos (muito deles autodepreciativos ou cheios de julgamento, mas que não deixam de ser engraçados). Quando a Big Swiss surge, finalmente temos e chegamos onde o nome do livro quis chegar, unindo essas diferentes personagens em uma relação para lá de exótica de tudo que já vi, mas, ao mesmo tempo, muito reflexiva, sexual e tensa.
Li o livro em dias, mesmo em inglês, devido ao ritmo de leitura que ativa sua curiosidade para querer ver mais daquelas duas personagens e seus próximos problemas, digo, passos rs.
Sobre o final do livro ser um pouco confuso e deixar a desejar é verdade, mas também é verdade que essa é uma máxima de grandes autores, em finalizarem seus livros de maneira «aberta » depois de escrever com tanta maestria. Mal posso esperar pela adaptação cinematográfica do livro. Espero não esperar demais! Estou louca para ver a Greta e a Flavia materializadas.

Possivelmente e como temos informações de que a Big Swiss será ninguém mais e ninguém menos que a Jodie Comer, porém a personagem da Greta ainda permanece em sigilo, mas há rumores que poderia ser interpretada pela Drew Barrymore (o que eu
acho que seria perfeito. A atriz tem a idade certa, o humor certo e eu pensei nela em todo o livro como se fosse a Greta).

yoshii 28/12/2023

Não tem como falar que esse livro é parado
Uau. Ok nem sei por onde começar.
Para quem gosta de fofoca, é um livro muito bom hahaha a protagonista transcreve sessões de um terapeuta de sexo (meio fajuto e tarado na minha opinião).
Eu ri muito de algumas partes e não acho que dê para falar que é um romance entre mulheres porque basicamente a relação é: "você é burra, pobre e encostada. Te amo."
O audiolivro é muito bem feito!

marcelasversion 10/11/2023

Muito estranho mas divertido
Eu gostei muito do estilo da escrita do livro, me lembrou muito o estilo dos filmes da A24 (tanto é que é essa produtora que vai fazer a adaptação) mas confesso que quando terminei, senti que ficou faltando algo, queria mais história. Confesso que fiquei triste por elas não terem terminado juntas, mas pelo tipo de relação que elas tinham e pelos traumas que ambas estavam enfrentando, eu entendo que foi melhor para as duas. Eu AMEEEI demais as personagens, muito divertidas (e bem profundas e problemáticas kkkkk), bem diferente do que eu costumo ler. No final, acabou que eu gostei bastante do livro, quero muito comprar ele no físico!!!! ESPERANDO ANSIOSAMENTE PELA SÉRIE!

Milena Bento 20/09/2023

Trilha
Só consegui escutar Dream Girl Evil de Florence and the Machine na minha cabeça a leitura toda ?
Ansiosa pra saber quem vai contracenar com a Jodie Comer ?

ana b 08/09/2023

Mulheres malucas & sáficas
Terminei o livro com a sensação de que estava sentada num bar de esquina conversando com a Greta e ela passou a noite inteira contando sobre um rolê muito maluco que rolou na vida dela e que (talvez) tenha mudado tudo.

OBCECADA por cada personagem dessa história. o humor é 10/10 e meio absurdo às vezes, do jeitinho que eu gosto. os diálogos são curiosos, as conversas acontecem de uma forma não convencional e eu fiquei apaixonada.

(a jodie como como big swiss na série vai ser o motivo da minha morte, já deixo aqui registrado.)

Sthef 25/08/2023

Bom demais. Mulheres quebradas, esquisitas e fodidas fazendo merda é tipo meu gênero literário favorito.

notmuchcompany 09/07/2023

"Sua beleza era como a própria Suíça - deslumbrante, mas estéril - e seu estoicismo teutônico fazia as pessoas ao seu redor parecerem libertinas emocionais ou, para usar um termo mais psiquiátrico, malditos casos perdidos".

Seria julho o mês que define minha leitura do ano? Ou o mês onde eu descubro que meu gosto por literatura está cada vez mais espiralando pro esquisito?

Foi assim em 2022 (quando descobri que existe um tropo chamado Unhinged Women e eu nunca mais me senti satisfeita lendo romances ou histórias lineares que não me entreguem uma protagonista perturbada das ideias, com bagagem traumática sendo apresentada em camadas densas de cinismo, escuridão e questionamento das normas sociais) e aconteceu agora em 2023 de novo, com a leitura de Big Swiss.

Nos três primeiros parágrafos eu já sabia que tava ferrada, porque a autora conseguiu compilar tanta informação em tão pouco espaço que me colocou direto no meio de duas personagens, encarando a Big Swiss e esperando saber ainda mais dela e do que ela e Greta me trariam.

Além de estabelecer um visual sólido, Big Swiss tem dimensões internas das personagens que continuam se desenvolvendo por todo o livro, e quando acabou eu fiquei querendo mais. Raramente eu imagino o que acontece depois da última página de um livro, mas nesse eu imaginei, e ainda agora a história paira na minha mente.

Big Swiss (Grande Suíça) é o apelido que a protagonista, Greta, dá pra mulher com a qual ela fica obcecada, porque ela é grande e... bem, suíça. Ela surge na vida de Greta por intermédio de um terapeuta sexual encapsulado de charlatão, mas que desenvolve de maneira bem decente os temas da história. Greta trabalha pra esse terapeuta, transcrevendo as sessões com os pacientes para que ele as use em um livro depois. Então Greta tem acesso a muito material psicológico das pessoas da pequena cidade onde mora, e assim conhece Big Swiss - ou Flavia, o nome real dela.

Flavia sofreu uma violência física brutal há alguns anos, mas não é por isso que ela procura terapia. Ela é uma ginecologista, casada, que quer filhos, mas nunca teve um orgasmo na vida.

Greta se intriga pela maneira como Flavia lida com trauma, e com a visão estóica que ela tem das coisas. E pela voz. Aliás, eu adoraria ouvir a voz de Flavia, porque ela é descrita com tanta ênfase, que me deixou curiosa pra saber se eu reconheceria voz semelhante, caso ouvisse.

"Era uma voz onde você poderia prender seu suéter, ou talvez lascar um de seus dentes, mas também era doce o suficiente para chupar, para dormir com ela na boca".

Então quando Greta de fato reconhece essa voz no parque canino, ela entra em um lesbian panic básico e começa a se enrolar com Flavia. Por conta do contrato de confidencialidade com o terapeuta, seu empregador, Greta mente o nome e a idade (Greta tem 45, Flavia 28), e a princípio tenta se mostrar como uma pessoa detestável, pra afastar Flavia.

Não funciona, claro. As duas se envolvem cada vez mais e começam a ter um caso (puritanos de "não leio plot de traição" já podem se dirigir à saída). E daí pra frente, é só pra trás.

Um dos blurbs do livro diz que ele é romântico e cínico. Na minha experiência, romântico não é. Pelo contrário, a relação delas é descrita sem qualquer véu de romantização. Mesmo o sexo e a maneira como elas se exploram fisicamente são bem diferentes do que vejo por aí. Mas não de um jeito negativo. Eu achei intrigante e... nítido. Como se a autora estivesse disposta a ser o mais cruamente real possível (o que me lembrou Milk Fed, mas melhor).

E é aí que entra a parte do cínico. Isso, de fato, o livro é - praticamente em cada frase ou parágrafo. Os diálogos, as descrições, as backstories, as relações, os questionamentos, a condução dos temas... tudo pareceu ser construído para demonstrar desapego às convenções sociais. E eu amei? Claro que amei. Eu poderia ter lido mais 100 ou 200 páginas desse mundo.

Entre os temas tem trauma, suicídio, resiliência, adultério, sexualidade e maturidade, além de abordar cachorros e abelhas e mini jumentos de um jeito que eu nem saberia como explicar aqui.

"...ela era reta, flexível, de alguma forma mais alta sem roupas e coberta por minúsculos pêlos loiros. Então, menos como aspargos brancos, mais como pêssego branco. Greta nem sempre foi fã - ela preferia nectarinas e raspava tudo, até os antebraços -, mas a penugem fazia Big Swiss parecer mais resistente e mais doce, e Greta quis devorá-la imediatamente".

Big Swiss não foi uma leitura perfeita (eu aceitaria de bom grado um pouco mais de desenvolvimento da relação entre as duas, ou de processos mentais e tridimensionalidade), mas foi ótima no sentido de que me fez ler de madrugada, reorganizou pensamentos, me divertiu com o inesperado bizarro e me apresentou universos particulares dos quais eu não teria a menor paciência de chegar perto na vida real. Por acaso é exatamente pra isso que eu leio.

O livro vai virar série adaptada pela HBO, com a Jodie Comer (Killing Eve) no papel de Big Swiss, e confesso que não fiquei empolgada com essa escolha, mas vamos ver se rende.

maria 28/03/2023

O livro tinha tudo pra ser 5/5
mas vai chegando pro final a coisa fica toda confusa, sem nexo e acaba q a história se perde
mas ansiosa pela série