The Daughter of Doctor Moreau

The Daughter of Doctor Moreau Silvia Moreno-Garcia




Resenhas - The Daughter of Doctor Moreau (English Edition)


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Angélica Patriano 25/05/2023

Híbridos.
Uma história boa e fluída, envolvendo um contexto histórico do México.
Em uma fazenda isolada, sob o patrocínio de Lizalde, o Dr Moreau desenvolve seus experimentos. Na casa há sua filha Carlota, a empregada Ramona e o auxiliar Montgomery.
Os conflitos sobre castas estão ocorrendo, há indígenas na região e os experimentos não estão dando resultados ou cobrindo o investimento.
Como fazer para manter o patrocínio?

Boa leitura.
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LeituraPop.byTiago 15/05/2023

"A Filha do Doutor Moreau"
"A Filha do Doutor Moreau" é uma obra deslumbrante que combina elementos de romance histórico e ficção científica de forma ousada e cativante.

Escrito por Silvia Moreno-Garcia, autora do best-seller "Gótico Mexicano", o livro conquistou seu lugar nas listas de melhores do ano, recebendo inúmeros elogios.

A obra é uma reinterpretação criativa e fascinante do clássico "A Ilha do Dr. Moreau", de HG Wells.

A trama se passa na península de Iucatã, no século XIX, e gira em torno de Carlota Moreau (filha única de um pesquisador que é considerado tanto um gênio quanto um lunático), que cresce em uma propriedade distante dos conflitos da região e de Montgomery Laughton, um supervisor melancólico da propriedade, que guarda segredos de um passado trágico.

Além deles, há os híbridos, criaturas fruto dos experimentos do cientista, destinados a obedecer cegamente ao seu criador e permanecer nas sombras, até que a tranquilidade do lugar é abalada com a chegada de Eduardo Lizalde, filho encantador e despreocupado do patrono do doutor Moreau, que desencadeia uma série de eventos, revelando segredos, despertando questionamentos e acendendo paixões em meio à selva sufocante.

Carlota e Montgomery se destacam, numa trama de ritmo envolvente, que evolui em emoção com muitas reviravoltas e suspense.

A escrita é exuberante, com cenários paradisíacos e elementos históricos muito bem explorados, como a relação entre indígenas e colonizadores, estabelecendo paralelos entre os híbridos e a opressão sofrida por esses povos, demonstrando mais uma vez a habilidade da autora em criar histórias sensíveis, com críticas sociais perspicazes, em uma narrativa que cativa e surpreende.
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Jackie! 19/04/2023

Faltou um tchan!
Apesar de ter passado muita raiva durante quase 100% dessa leitura, achei a narrativa bem interessante. A história me lembrou um pouco A Casa no Mar Cerúleo, pela dinâmica do personagem vindo de fora e lidando com as criaturas peculiares, mas visto de um lado mais sombrio - algo que eu gostaria de ter sido mais bem explorado.

Gostei muito da protagonista, mas achei o enredo da história dela e o lance de procurar um marido, bem chato. Odiei a forma como os personagens julgaram ela, quando tudo que ela fazia era para proteger eles e esse egoísmo deles estragou um pouco da leitura pra mim.

Foi o segundo livro da autora que eu li e fiquei com a mesma sensação de que faltou algo, mas tudo bem.
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Cristiana 18/04/2023

Pode escrever? Pode. É de bom tom?
Pegar uma obra como A ilha do doutor Moreau e criar uma história não canônica, é ousado, é arriscado e tem tudo pra dar errado
A autora começou bem. Mas antes da metade do livro a história saiu de uma distopia para um faroeste dos anos 20
A mocinha de saúde frágil, o pistoleiro, o pai autoritário e um galã que fará tudo pela sua paixão.
Os híbridos?
Ah esses ficam 80% do tempo em segundo plano.
Tirando por uma ou outra surpresa, o livro é previsível e sinceramente não precisava
Enfiaram um triângulo amoroso numa distopia caótica e ficou no meio do caminho.
Autores devem sim arriscar, criar, adaptar
Mas esse livro poderia ter ficado no whatpad e não faria mal algum
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pedro 15/04/2023

Começou bem, mas depois de uns 50% o livro começou a tomar um rumo que eu não gostei tanto. não tem nenhum plot-twist que você fica chocado, pra mim tudo que foi revelado era bem óbvio desde o começo, achei ok.
Cristiana 18/04/2023minha estante
Sim. Assim que entra o romance, a história se perde. Os híbridos são deixados de lado e vira um faroeste dos anos 20. Já estava na cara o plot twist.




Queria Estar Lendo 06/04/2023

Resenha: A Filha do Doutor Moreau
Mais um livro da Silvia Moreno-Garcia concluído, mais uma história favorita para panfletar. Diferente de Gótico Mexicano, A Filha do Doutor Moreau é uma história sobre amor e fúria. Se afasta do horror físico que poderia evocar para focar muito mais no psicológico. E eita que trama poderosa que ela conta aqui.

Na trama, acompanhamos os anos 1871 e 1877 em uma hacienda escondida no meio da floresta de Yucatán. Em Yaxaktun, como é chamado o lugar, um médico francês chamado Doutor Moreau desenvolve experimentos em híbridos de humanos com animais, financiado por um rico fazendeiro que busca, nesses híbridos, mão de obra competente e servil.

Carlota é filha de Moreau. Uma jovem mulher excepcionalmente gentil e querida que cresceu para agradar o pai. Montgomery é o responsável pelos híbridos e pelos cuidados do lugar. Não se questiona o que é feito ali, porque tudo parece por um bem maior.

Até que, em 1877, uma visita inesperada coloca toda a rotina de Yaxaktun. O filho do rico fazendeiro se aproxima de Carlota, e os segredos tão bem escondidos naquele paraíso podem se tornar pesadelos.

A Filha do Doutor Moreau é um livro rápido. Inspirado no clássico de H.G. Wells, A Ilha do Doutor Moreau, traz uma releitura instigante que fala principalmente sobre amor e fúria.

Os pontos de vista variam entre Carlota e Montgomery. Muitas vezes, as cenas se repetem para que se forme um panorama completo do que os dois estão vivendo ali em Yaxaktun. Não apenas em sua rotina, mas principalmente quando ela vira de cabeça para baixo com a chegada dos jovens curiosos.

"Significa que a natureza não dá saltos."

Silvia Moreno-Garcia usa essa releitura para explorar um território novo. Ao centrar a história no México, ela traz discussões sobre colonialismo, a caça aos indígenas e a guerra de interesses entre países britânicos e o México.

É uma ficção histórica que flerta com outros gêneros de maneira bastante sutil e bem encaixada na trama. O sci-fi está ali nos diálogos sobre ciência, genética e nos bizarros experimentos desumanos que Moreau faz em seu laboratório. O complexo de deus que ele carrega, e como isso se desenrola na história, é perturbador.

E a maneira com que ele usa o seu conhecimento e sua lábia para fazer parecer que grandes revoluções estão sendo criadas ali é revoltante. Mas funciona muito bem para ajudar a construir uma leve tensão; principalmente quando estamos acompanhando o ponto de vista de Carlota.

"É melhor não convidar a má sorte falando sobre ela."

Essa jovem mulher é apaixonada por Yaxaktun e por tudo que há ao seu redor. Apesar de curiosa, ela vê nesse pequeno canto do mundo o seu mundo todo. Nos híbridos, ela vê a sua família. Em Montgomery, uma figura interessante e igualmente inalcançável. E, em seu pai, a peça mais importante dos caminhos que trilha.

Aos poucos, no entanto, a autora desconstrói essa moça criada para agradar e ser cuidadosa, gentil, calma. Ela aos poucos descasca a personalidade de Carlota para mostrar que há sombras e raiva guardadas lá no fundo. Só precisa do momento certo para fazê-las virem à tona.

E quando elas vêm... Eita, que coisa boa ler a raiva feminina tão bem escrita. Assim como acontece com a Noemí em Gótico Mexicano, tem um desenvolvimento muito notável nas atitudes da Carlota. Ela parece submissa, mas na verdade ela sente o dever de ser submissa. Quando aprende a erguer a voz, mostra o poder que tem.

"Somos todos peças no jogo de xadrez de mogno e marfim do seu pai. Mas você é a rainha, e pode se mover livremente pelo tabuleiro, em todas as direções."

E Montgomery! O que falar do personagem que roubou o meu coração? Tão inesperadamente, inclusive. Porque eu não sabia que esse caçador de coração quebrado se tornaria um protagonista tão interessante.

A relação dele com o Moreau, com a Carlota e esse lugar é muito complexa. Ele chega à Yaxaktun porque é um lugar distante do mundo que muito o perturbou; ali, acaba encontrando um lar. Assim como a Carlota, ele vê nos híbridos uma família. Mas, diferente dela, vê no Moreau um problema crescente e perturbador.

Eu gostei demais da personalidade e das atitudes dele. Amo um personagem fodido da cabeça, e o Montgomery definitivamente é um.

"Você acredita ser Moisés?"
"Seu pai acredita ser Deus."

Eu não esperava, inclusive, que A Filha do Doutor Moreau me fizesse sofrer por um casal. Mas eu sofri. Ah, como eu sofri. O romance é sutil, só uma possibilidade jogada em meio aos inúmeros outros temas tratados ali. Mas uma possibilidade intensa, sofrida e muito bem trabalhada.

A questão com os experimentos do doutor é tratada de maneira muito mais humanizada. O horror não está nos híbridos ou nas suas mutações físicas. O horror está no homem que os criou. E só nesse ponto a autora já explora discussões poderosas e perturbadoras sobre o ego e o anseio desse complexo divino.

A participação dos híbridos é muito querida, porque eles realmente são uma família. Lupe e Cachito têm mais destaque, tendo crescido com a Carlota. Lupe sonha com o mundo lá fora, e não pode alcançá-lo porque o mundo não seria gentil com ela. E Cachito é curioso e igualmente cuidadoso, muito mais próximo de Montgomery (que, a meu ver, parece muito com uma figura paterna para ele; ou pelo menos de um irmão mais velho).

As visitas ao lugar e as reviravoltas que elas trazem funcionam melhor com as surpresas. Mas eu deixo aqui o meu total desprezo pela ambição e por um personagem específico que, se eu pudesse, entrava no livro para arranhar toda a cara.

Eu li o livro em inglês e em partes foi um desafio, em partes foi bem suave de acompanhar. A edição brasileira saiu pela Melhoramentos, com tradução de Bruna Miranda, e parece bem bonita!

A Filha do Doutor Moreau é uma leitura rápida e certeira para quem busca tensão, bizarrice e uma surpreendente trama sobre amor. Também é uma leitura muito indicada se você busca um arco de raiva feminina que vai te deixar vibrando por mais. Silvia Moreno-Garcia acerta mais uma vez, pessoal.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/04/resenha-filha-do-doutor-moreau-silvia.html
ellie 01/05/2023minha estante
Oii. Vc leu em inglês?


Queria Estar Lendo 01/05/2023minha estante
Li sim, Ellie!




Vanessa591 10/02/2023

O livro tem uma proposta intertextual interessante com o clássico do Wells. Gostei da abordagem por uma perspectiva feminina e com um toque bacana de coming of age. Particularmente achei o plot twist extremamente óbvio desde o começo mas mesmo assim fiquei na expectativa de como ia ser revelado.
Não foi um livro que me impactou muito mas no geral achei uma leitura boa, recomendo.
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Helena 16/01/2023

Amei
Esse livro me surpreendeu positivamente, nem tava esperando nada, mas amei. É uma história muito massa e diferente do que eu costumo ler. Amei os personagens e achei uma vibe meio pantanal, imaginei o Monty igual o Tibério kkkkkkkk amooo! Achei a escrita meio densa, parece que tinha muito mais de 320 páginas, demorei bem mais do que eu costumo. Mas não tirou nada da minha experiência, pq a história é envolvente desde o início.
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90invencao 11/01/2023

Coming ofAge com elementos fantásticos no coração de Yucátan
The Daughter of Doctor Moreau acompanha Carlota e Montgomery, durante seu dia a dia em uma fazenda em Yucátan, onde o pai de Carlota realizada experimentos genéticos e cria híbridos de humano/animal.

Carlota, aos 20 anos, começa a experienciar paixões e conflitos de família pela primeira vez, ao mesmo tempo que vive isolada do resto do mundo. Enquanto isso, o México passa por diversas guerras internas, o que influencia o desenrolar da história.

Silvia Moreno Garcia cria personagens reais e humanos, e os insere em um cenário igualmente complexo e palpável. Sua escrita é belíssima e não deixa a desejar, é sempre dinâmica.

Comecei essa leitura por indicação da Reagan do peruseproject e gostei muito. Para mim, The Daughter of Doctor Moreau é um coming of age com uma personagem principal forte e inteligente, o qual vale muito a pena ser lido!
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 09/09/2022

Originalmente postada em www.instagram.com/balaiodebabados
Thanks @prhinternational for this ARC!

Em uma fazenda isolada no interior do México, doutor Moreau conduz seus experimentos com híbridos. Ele conta com a ajuda de sua filha Carlota e Montgomery Laughton, o mayordormo da casa.

Seus experimentos são financiados por um poderoso fazendeiro da região e a rotina de todo mundo muda quando o filho dele, Eduardo, chega de surpresa no local.

Minha experiência com Gótico Mexicano não foi das melhores e por isso fui com poucas expectativas para esse novo trabalho da autora. Não conheço a história que ela se inspirou - The Island of Doctor Moreau -, mas nem por isso deixou de ser uma boa leitura.

O começo é um pouco lento, o que já percebi ser uma característica da autora. Silvia vai te familiarizando com os personagens e os experimentos do doutor Moreau. Nesse ponto as explicação são bem detalhadas e com termos científicos, o que pode gerar um pouco de confusão mas no caso eu só fiz abstrair.

A narração alterna o foco entre Carlota e Montgomery. A filha do cientista é uma jovem um tanto inocente, de personalidade gentil e contente com sua vida pacífica. Com a chegada do filho do patrocinador do seu pai, ela começa a questionar não apenas o seu futuro, mas o futuro que seu pai espera para os híbridos. Já Laughton é um homem que tenta afogar seus traumas e decepções passados na bebida; de início ele estava receoso em aceitar o trabalho na casa de Moreau, mas também acaba se afeiçoando às criações do cientista.

O livro tem um ritmo meio calmo e constante, um tanto idílico, o que combina com a história contada. As descrições são bem vívidas que você se sente ali, vivenciando tudo.

Diferente de Gótico Mexicano, aqui eu achei que ela soube desenvolver melhor a história até chegar o clímax. Não há muitas reviravoltas; de fato, algumas situações já eram esperadas, mas não foi algo que me incomodou.

site: https://www.instagram.com/p/ChDV4XmP9yw/
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