À beira-mar

À beira-mar Abdulrazak Gurnah




Resenhas - À beira-mar


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Mika 11/12/2022

Prolixo e cansativo
O que mata esse livro é a falta de quebras, capítulos gigantescos, em uma leitura densa é cheia de vai e volta. Pareceu mesmo que eu estava dentro do mar. Demorei eras pra conseguir terminar.

Tem aspectos que considerei positivos também: imersão cultural, dramas familiares, e uma escrita muito elaborada que algumas vezes me atravessou.

No geral é ok, mas tem que estar com a cabeça descansada pra ler, e com a vibe de que é impossível apreender tudo em uma primeira leitura.
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Maria.Neves 31/12/2022

Um novo autor para conhecer
Gostei
Conheci um pouco mais sobre a África e também sobre a Inglaterra. E sua história em conjunto.
E sobre as situações em que somos envolvidos por descuido ou burrice pura. Que acabam mudando nossas vidas e nós obrigando a migrar.
E por falar nisso, também aprendi sobre refúgio e refugiados.
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Guilherme.Dabul 22/07/2022

Encontro de refugiados
O livro conta a história de dois refugiados de Zanzibar, que no passado um era filho de rival do outro, se encontram e colocam o passado em pratos limpos.
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Eva 29/07/2022

À BEIRA-MAR
Apesar de possui uma leitura fluida "à beira-mar" requer bastante atenção para não nos perdermos nos detalhes das histórias entrelaçadas dos protagonistas. Sem falar que o tema abordado neste livro nos leva a refletir sobre questões importantes.
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Helayne.Bessa 10/11/2022

Pra se ler com calma
Sou muito agoniada, então tive que me policiar e ter paciência, porque acredito que esse tipo de livro deva ser lido assim.
A escrita é maravilhosa e mesmo com capítulos longos e raros diálogos, me prendeu bastante.
Comecei meio desconfiada, mas acabou sendo uma maravilhosa surpresa.
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Monique Rochneski 04/08/2022

Surpreendente!

O mundo é imenso mas pode parecer pequeno quando coisas simples nos levam a reencontrar pessoas da nossa vida em contextos completamente inesperados.
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Karol 25/09/2022

Ótima leitura
O livro é uma colcha de retalhos que o autor vai desenhando de forma sútil, contando histórias que parecem não levar a nada mas no final se entrelaçam e formam uma obra excelente. A narrativa, apesar de leve, demora para engajar e há parágrafos bem grandes, mas de alguma forma isso não é tão incômodo. O desenvolvimento é surpreendente e traz, além de conceitos culturais aos quais não estamos acostumados, intrigas muito complexas e cheias de coincidências, que dão uma sensação de realidade muito forte. Por fim, o final é doce e funciona como um real fechamento para todos os problemas que permeiam a vida dos personagens, terminando de uma forma (se não feliz, ao menos) agradável.
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ericadavila 04/08/2022

Achei ok, a história não me cativou muito. É bem escrito, mas achei muito parado, meio confuso. A questão dos refugiados achei que foi tratada de forma superficial, não foi muito bem explorada a meu ver. No começo a questão é retratada de forma realista, mas o fio acaba se perdendo no meio da narrativa, quando o livro passa a focar só no passado dos protagonistas. Achei maçante.
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Victor Vale 01/08/2022

Revolver o passado é difícil. Como a maré ele traz fragmentos aleatórios para compor um todo. Refaz e transforma a lembrança como dunas, memórias estas fatalmente distorcidas, apaziguadas e acentuadas por nós mesmo, para nos definir. O ritmo da história era como as mansões, por hora levava para longe, para o que se tornaram. Outras horas traziam de volta, enxurrada de lembranças que convergem, mas não se refletem exatamente transformadas pelo relevo da própria vivência. Meandroso, complicado e cru.
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Ju 01/08/2022

Herança
"Não estou dizendo que o passado não importa, saber o que aconteceu nos faz entender quem somos e como nos tornamos o que somos, e que narrativas contamos sobre tudo isso"

Uma história longa, repleta de angústia e rancor, cheia de descobertas e ligações.

Incrível ter uma experiência de leitura com um escritor que veio da Tanzânia! E sinceramente, foi maravilhoso, como a cultura retratada, os sentimentos e sofrimentos foram dissolvidos nas palavras e me envolveram nessa áurea tão distante da realidade que vivo.

Foi uma narrativa sobre a família, sobre o auto conhecimento, sobre o que se herda, aquilo que carregamos inconscientemente, o que provém do sangue, do passado... Aquilo que está longe dos nossos olhos, mas marcado em nossa alma, como uma dádiva, ou como uma maldição.
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barrozo.alessandra 08/09/2022

Entre o arrastado e interessante, o livro me chama a atenção pelo plano de fundo: o Zanzibar, até então pouco conhecido pra mim, e os detalhes da cultura muçulmana.

Gostaria de ler mais do autor.
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Janaina 04/09/2022

O início da leitura da obra do Prêmio Nobel da Literatura de 2021 me encheu de expectativas.

Seu primeiro capítulo nos apresenta a Shaaban, um refugiado idoso que tenta iniciar uma nova vida longe de seu país de origem, na Inglaterra, onde sua entrada não é nada facilitada, considerando a má vontade de acolhimento de quem não possa dar sua contribuição para a atividade produtiva do país.

Enquanto narra sua via crúcis migratória, Shaaban (que depois saberemos não se tratar de seu nome verdadeiro) relembra sua história em Zanzibar, na década de 60, quando conheceu Hussein, amigo que conectará sua história à do outro narrador do livro, Latif.

Além de a história ser contada por dois narradores, ela também passeia pelo tempo, nos ajudando a entender a origem e os percalços vividos por cada personagem, três décadas antes da chegada de um deles à Europa, e mostrando as dificuldades impostas ao africano imigrante na terra de seu antigo colonizador.

E, assim como dois são os narradores, dois são os núcleos familiares centrais que protagonizam as tramas narradas na obra, que se iniciam em Zanzibar e encontram a oportunidade de uma ?lavagem de roupa suja? 30 anos depois, na Inglaterra, onde ambos acabaram chegando de forma e em tempo diferentes.

Confesso que a leitura para mim foi bastante arrastada, talvez pela expectativa que criei com a leitura do 1º capítulo. Esperava que a obra concentrasse o foco no papel do refugiado, explorando, além de suas causas, o seu processo de adaptação, com todas as dificuldades que imagino existir.

Mas, embora a obra trate destes pontos, a condição de refugiado não se encontra no eixo  central da trama, e sim os aspectos sócio-político-culturais de uma região pouco explorada no seio literário, que revela, no entanto, uma riqueza e uma peculiaridade dignas da atenção que lhe foi dispensada pelo autor, enquanto majestosamente trabalhou na construção de seus personagens.

Não há como negar o valor literário da obra, a habilidade narrativa do autor e a riqueza histórica que nos ajuda a enxergar o continente africano como ele merece, recheado de individualidades que não permitem considerá-lo um bloco único, revestido apenas das características que habitam o imaginário coletivo euro-centrado.

Apesar de não ter amado, achei a experiência extremamente válida.
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