Resenhas - O caso Alaska Sanders

Pedro2500 15/08/2023

Joel Dicker...
E assim, termino a trilogia da saga do Marcus Goldman. E que trilogia... Apeguei-me bastante aos personagens, como se de uma peça audiovisual se tratasse.

Infelizmente, li este livro após o "Livro dos Goldman de Baltimore" e em termos cronológicos, deveria ter feito o contrário. Isso fez com que o inicio de "O caso Alaska Sanders" fosse um pouco confuso para mim.

Fora isso, temos aqui um ótimo policial, típico de Dicker, com todas as suas peripécias e qualidades. Estou totalmente decidido em colecionar todos os livros do escritor -- Faltam-me 3. Até agora, as minhas expectativas são sempre superadas.

Pode-se tornar um pouco cansativo para quem não goste de policiais, visto que o principio tende a ser o mesmo --- Um assassinato/desaparecimento e a sua devida resolução, com peripécias romancistas pelo meio. Para quem, como eu, gosta do género, têm aqui mais uma obra de arte. Leiam, releiam, não se vão arrepender!

Fernanda631 05/01/2023

O caso Alaska Sanders
O caso Alaska Sanders foi escrito por Joël Dicker e foi publicado em 23 de junho de 2022.
Na manhã do dia 3 de abril de 1999, a pacífica cidade de Mount Pleasant, em New Hampshire, é devastada por um assassinato: o corpo de Alaska Sanders, uma jovem de 22 anos, que chegara à localidade havia pouco tempo, é encontrada morta à beirada das margens de um lago, ao lado do cadáver de um urso-negro. O que á primeira vista parecia um grotesco ataque animal se revela um homicídio, e, a despeito da comoção generalizada, a questão é solucionada em poucos dias.
A investigação é rapidamente encerrada e arquivada. Mas um novo episódio trágico vem ensombrar as conclusões em torno da morte da jovem mulher. No começo de 2010, o caso vem novamente à tona. Gahalowood, sargento da polícia de New Hampshire, recebe uma carta anônima que o deixa perturbado. Estava convencido de que tinha, à época, resolvido o crime - terá, afinal, seguido uma pista falsa?
Apesar de o cenário indicar que a vítima sofrera um ataque animal, a hipótese de homicídio não poderia ser descartada, sobretudo quando os investigadores descobrem que Alaska vinha recebendo bilhetes suspeitos.
Em meio à grande comoção que toma a cidadezinha, a polícia soluciona o caso em poucos dias e põe um ponto final na história. Onze anos se passam desde o assassinato de Alaska, Gahalowood ainda é atormentado pelos desdobramentos desastrosos do episódio.
Onze anos depois do acontecido, o sargento Perry Gahalowood, um dos encarregados da investigação na época, está vivendo um dos piores momentos de sua vida quando recebe uma perturbadora carta anônima como já citei. O conteúdo da mensagem faz Gahalowood questionar tudo que pensava saber sobre o caso ocorrido uma década antes. Teria ele seguido uma pista falsa? Teria, então, chegado a uma conclusão equivocada? Quem o faz cogitar a possibilidade é seu amigo Marcus Goldman, alçado ao estrelato após a publicação de A verdade sobre o caso Harry Quebert.
Diante de tantas incertezas e agitação, os dois resolvem investigar o que de fato estaria por trás da morte de Alaska Sanders e logo fica evidente que o cenário que se descortina é muito mais complexo do que parecera anos antes. Somente unindo forças Gahalowood e Goldman terão alguma chance de descobrir a verdade.
A única pessoa que o pode ajudar a descobrir a verdade é Marcus Goldman, escritor e seu amigo que acaba de alcançar um sucesso tremendo. À medida que ambos descobrem quem era, realmente, Alaska Sanders, regressam todos os fantasmas do passado. E entre eles está o de Harry Quebert.
O escritor Marcus Goldman está de volta a cidade onde ocorreram os acontecimentos de A verdade sobre o caso Harry Quebert, onde tenta de alguma forma encontrar o seu velho amigo e também afastar os fantasmas do passado. Mas ao fazer isso, ele se vê envolvido novamente com o policial Perry Gahalowood e terá que o ajudar a desvendar um caso de assassinato que todos haviam imaginado ter sido solucionado há anos: o de Alaska Sanders.
Com uma escrita que leva o leitor aos acontecimentos que envolveram o assassinato, a investigação para encontrar o assassino de Alaska, Dicker mostra um presente onde seu amigo Perry é quem enfrenta os maiores fantasmas, o fazendo se questionar se realmente a conclusão do caso foi a correta. E isto tudo ocorre em seu pior momento de vida, quando o policial e grande amigo de Dicker, está tendo que lidar com problemas pessoais.
A narração como sempre é leve, como se fosse um bate papo com o leitor, além de apresentar o caso com as gravações dos envolvidos na época da morte de Alaska.
Um dos grandes trunfos de Dicker neste livro, além de todo o mistério e suspense envolvido em suas páginas, é manter a dinâmica entre o personagem central, Goldman, com o leitor. Para aqueles que leram os outros livros de Dicker, este é mais um prato cheio – de mistérios e reviravoltas – e um passeio pelo passado do personagem.
Em O caso Alaska Sanders, Joel irá resgatar seus principais personagens e faz referências a outras grandes obras do autor como: A verdade sobre o caso Harry Quebert e O livro dos Baltimore.
Agora falando da história de Alaska, espere uma história instigante e repleta de reviravoltas. Além disso, temos personagens imperfeitos que cativam o leitor justamente por não servirem a nossa expectativa de perfeitos. O autor também mescla o presente e passado, mas consegue passar por todos os tempos sem deixar nenhuma ponta solta.
Uma intriga viciante, com reviravoltas surpreendentes a suceder-se a um ritmo imparável, como é apanágio de Joël Dicker, um dos grandes nomes do mistério literário.

Gustavo Granado 17/12/2022

Típico Joel Dicker
Trata-se de um livro do gênero suspense e mistério, contendo ações investigativas. Aos que se interessarem.

Regina 10/12/2022

Que livro
O primeiro livro que leio deste autor e posso dizer que estou fascinada. O livro vai te conduzindo de uma forma que quando pensa que tudo está resolvido vem um plot Twister. Para quem gosta de thriller de e suspense super recomendo. Favoritei

amanda 19/11/2022

um dos favoritos do ano!
Estava com certo receio de começar essa leitura pq sabia que seria bem confuso. e foi mesmo. o joel escreve detalhando tudo, um personagem sempre tem todo um marco sobre a ser contado e muitos flashbacks. mas ainda assim, amo as histórias do joel.

fui com as expectativas bem altas, já li outros livros do autor então estava a espera mesmo de uma trama facinante. e assim foi!
até uns 90% estava gostando muito, as reviravoltas, como tudo se encaixava...mais uma vez fui feita de trouxa. um detalhe faz toda a diferença.

acredito q esse tenha se tornado o meu favorito do autor.
já estou ansiosa para a próxima obra!

"? O que você faz por aqui?
Ele me entregou uma das canecas de café.
? Eu é que pergunto, escritor. Sabia que sempre que você dá as caras aqui pelo menos uma pessoa chama a polícia? Isso mostra a boa impressão que deixou na cidade."

Simone de Cássia 17/10/2022

Tô chegando à conclusão de que esse autor está entrando na mesma lista do Harlan Coben. Pra mim, claro. Todo mundo gosta. Eu até tento, mas não tá me convencendo. Não acho graça na forma que ele tem escrito seus últimos livros. Acho muito estranho esse trem de ele colocar o personagem Marcus como seu "avatar". O mais interessante é que os outros personagens rasgam elogios o tempo todo pro tal Marcus... Narcisismo?? É estranho! Ficar trazendo personagens de livros anteriores também não me parece uma ideia boa: quem não leu fica perdido e mesmo quem leu há mais tempo fica perdido também. Outra coisa que me incomoda é o tanto de voltas que dá... se o livro fosse um bairro a gente já teria passado por todas as ruas e conhecidos todos os moradores... Se usasse um GPS tenho certeza de que diminuiria umas 400 páginas... Todo mundo fala a mesma coisa, repete a mesma conclusão várias vezes...Volta aos mesmos lugares, rebatem as mesmas hipóteses... Cansativo e confuso. E tem ainda o posicionamento pouco crível dos investigadores que são mestres nos achismos... Com tudo isso acabei perdendo a graça do trem e o mistério nem me interessou muito mais. Quase larguei pra lá sem saber quem era o assassino... Enfim, gostei não.

Luisa.Maria 18/09/2022

O caso Alaska Sanders
"sei o que fizeste". Esta mensagem é a chave da apaixonante investigação que volta a reunir Marcus Goldman e Perry Gahalowood, onze anos depois de terem colocado atrás das grades os presumíveis culpados de um homicídio.
Mas nada era como se esperava. E a dúvida e o enigma mantém-se até às última página.

Bia 23/08/2022

Adoro o Dicker...
É o quarto livro do Dicker que leio, comprei por ser o novo livro do Dicker e nem li a sinopse, quando descobri que seria narrado pelo Marcus fiquei super entusiasmada. Adorei mt esta leitura e já quero ler o livro dos Baltimore.

Leticia.Mazarin 26/07/2022

...
Eu esperava recuperar meu amor pelos livros de Joel Dicker, já que o último não foi para mim. Pensei que o retorno de Marcus Goldman poderia ser um bom indício, mas eu estava errada.

Na verdade, a volta de Goldman é um dos problemas! Não pude deixar de revirar os olhos nas muitas vezes em que os personagens inundam o protagonista de elogios. É especialmente problemático quando lembramos que lemos o livro como se o próprio Marcus fosse o autor, o que torna impossível não pensar em um diagnóstico de distúrbio narcisista (não é uma ou duas vezes que ele menciona os elogios, é quase sempre que ele encontra alguém novo).

Sem mencionar todas as vezes que ele cita os dois livros anteriores nos quais o mesmo protagonista aparece (pausa para revirar os olhos mais uma vez)...

Além disso, o que dizer sobre a falta de profissionalismo da polícia neste livro? Com conclusões precipitadas tiradas das vozes em suas próprias cabeças, os tribunais e julgamentos parecem desnecessários no mundo de Goldman. Claro que, sendo um escritor tão incrível, suas conclusões são suficientes para declarar sua própria veracidade. E parece que Perry também está fazendo a escola Goldman para conclusões precipitadas.

De qualquer forma, é um livro divertido para passar algum tempo despretensioso lendo uma história policial cheia de reviravoltas. Mas não espere coerência nas ações dos personagens ou uma trama inovadora. O livro aposta em soluções simples e, às vezes, sem muito sentido.