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Resenhas - A Invasão


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Nandacm 28/05/2024

Que rápido
Eu nunca escrevi uma resenha, nem sei realmente a estrutura. Penso que esse texto irá se encaixar em um relato pessoal, ou algo parecido!

De qualquer forma, eu gostei muito do antecessor, "a convocação", por ser uma leitura dinâmica e criar uma curiosidade em mim de como a estória iria se desenrolar. Achei bom, o final um pouco rápido, mas a narrativa sempre foi super rápida e eu nunca tinha sentido um sentimento de que o autor estava apressando as coisas. Longe disso! Tudo era rápido, mas organizado e o raciocínio, diálogos, pensamentos criavam uma aproximidade com as personagens bem sincera, mas que eu sinto que se perdeu na sequência.

Eu poderia falar muito mais de como o relacionamento de Nessa e de Anton é muito bem desenvolvido no primeiro livro e como o relato de cada participante na terra gris trazia uma graça maior. Eu amava a dualidade entre entender o lado dos traidores e como todos eram adolescentes desesperados para sobreviver. Principalmente a parte de Conor que foi impecável.

Mas o segundo livro não é assim.

No meu ver, o autor queria colocar muitas coisas em um livro só. Por isso, há muitos ambientes que a história se situa, e isso não é ruim, o grande problema é que ao somar a velocidade da narrativa com à mudança constante de ambientes torna tudo muito raso. As personagens se tornam rasas, não há muitas possibilidades de vínculos afetivos e o leitor se torna só espectador e não parte do universo.

E eu sei que o primeiro livro havia trocas de ambiente, mas era entre a escola de sobrevivência e a terra gris o que facilitava um aprofundamento na narrativa. Além disso, todos os personagens tinham um desenvolvimento antes de terem um final trágico, já no segundo livro tudo se perde. Eu senti que todas as novas adições era superficiais, havia um toque de características especificas nas personagens, como na própria prisão que foi pra mim a melhor parte, porém tudo acontecia tão rápido que nada era realmente comovente.

Tudo é descartável o livro inteiro. Eu poderia até escrever como Nessa no primeiro livro me motivava a gostar dela e como no segundo eu nem ligava sobre o que fosse acontecer com ela, até considerei que entregar o olho pro padre fosse super interessante, mas ai eu percebi que eu tinha perdido total apego por ela e perder o olho seria uma merda!

O ponto é que os personagens se tornam super "tanto faz" e o relacionamento de Anton e de Nessa fica uma confusão até plausível.

Não me arrependo de ler, gostei bastante, mas não leria novamente.
Ps: final super apressado e bem pipi murcho.
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Carolina747 04/03/2024

Hmmmm não sei
A premissa da história é ótima! Mas a execução deixa a desejar.
Muitas vezes o tom da narração me deixa confusa e me dá vontade de largar o livro. Não sei dizer o que acontece, mas as vezes o narrador conta a história em um tom de ingenuidade, como se falasse de uma criança ou um animal fofinho. Essa é a impressão que eu tenho, talvez esteja maluca.
Foi um bom encerramento para a história, bem satisfatório (o epílogo poderia ter sido trabalhado melhor)
Num geral, não foi um bom uso do meu tempo, não recomendo a duologia
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Alê | @adagaliteraria 18/10/2022

Isso significaria não uma, mas duas promessas quebradas
Uma mistura de Jogos Vorazes com As Crônicas de Gelo e Fogo.

O universo criado pela autora é de tirar o fôlego, em vários momentos me peguei prendendo a respiração esperando para ver o que iria acontecer com cada personagem.

Quem sobreviveu a convocação tenta ter esperanças, mas a luta ainda está longe de ser encerrada.

Acusada de traição, Nessa é jogada em uma das últimas prisões existentes na Nação, ela e outros jovens que lutaram pela sua vida e nação, tentando combater os sídhes.

?Ainda existe uma chance, sussurra Megan. Ainda tem calor o bastante para transformá-los em cinzas.

Enquanto os jovens das prisões tentam resistir e fugir, outros grupos externos tentam fazer o seu melhor quando descobrem que o local em que o que restou da instituição está perto de ser cercada, então decidem fugir para Dublin e manter sua comunicação com o resto do país.

Terra Gris e Terra das Muitas Cores estão mais próximas que nunca, agora humanos e sídhes lutam com todas as suas forças.
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Ariane 24/09/2022

História que prende... Sombrio mas inesquecível!
Essa história realmente não é para qualquer um, entendo que muita gente não tenha gostado do primeiro livro! Mas se você chegou a ler o segundo, já sabe o que te aguardava.

Continuação e finalização de uma história muito diferente de tudo que já li, é bizarro, é sombrio, é aterrorizante. É praticamente um terror psicológico misturado com fantasioso.

Sem dar spoilers, achei que o final foi bem construído e bem justificado, mas ainda fiquei com uma duvidazinha sobre como aconteceu um detalhe importantíssimo no último capítulo sobre nossos protagonistas preferidos... Acho que vai ficar pea imaginação, mas mesmo assim fiquei feliz e satisfeita com o desfecho!

Esse segundo livro me reforçou a construção dos sidhes, criaturas que são complexas e estranhamente "atraentes" ao leitor (pelo menos pra mim), sendo extremamente cruéis e inocentes ao mesmo tempo. Gosto muito da construção e do comportamento deles! Principalmente da maneira que falam em muitos momentos.

Uma duologia que me fascinou, apesar de bem sombria.
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