Alê | @adagaliteraria 06/02/2023
Todos carregam cicatrizes. Mas nem todos conseguem ver aquelas que se escondem sob a pele
Muito antes da história do primeiro livro, conhecemos outro Gray, um menino que queria aprender a lutar e sobreviver, ser um Corsário o ajudou, mas nada comparado com sua tutora Saskia.
E de antemão digo que é uma das personagens mais incríveis da Maria, tenho certeza que ela aparecerá no último livro.
Poder ver o delineamento do pensamento do Gray sendo corsário e o cavaleiro negro é muito interessante, porque esse livro é basicamente para responder muitas dúvidas que estavam em abertas e entender (e parar de ter ranço) o personagem.
“Ele sabia o quanto era perigoso subestimar alguém. E, ainda assim, foi exatamente o que ele fez com Eve.”
Acho que umas das maiores surpresas para mim foi ver que ele não era realmente um vilão e sim um anti-herói, é aquilo, não existe vilão e herói, existe aquele que conta a história.
Surtei muito vendo as cenas dele com Eve, me senti muito trouxa em vários momentos. Porém alguns personagens que já estava vendo serem babacas no segundo livro se mostraram totalmente nessa história e me deu até um certo nojo.
Quando soube que esse livro seria com foco em mostrar a visão do Gray nos acontecimentos do primeiro e segundo livro, fiquei com um pouco de receio de soar repetitivo.
Mas a maneira que a autora trouxe os eventos com fatos novos, com plots que não poderíamos adivinhar justamente por ser na visão dele, e isso tudo intercalando com sua história de vida no passado. Foi realmente fantástico. Estou bastante curiosa para o quarto livro!
“Dizer a verdade pode ser tão mortal quanto uma facada no coração.”
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