spoiler visualizarmarieamuro 06/03/2023
O que é viver?
"Se, por um acaso, aparecer uma garota que lembra a minha verdadeira primeira paixão... Quem sabe, dessa vez, eu possa comer o pâncreas dela."
Estou acostumada a ler histórias sobre e com a cultura japonesa inserida, então foi fácil me adaptar aos personagens que, de primeiro momento parecem esteriótipos forçados. Mas consegui criar um vínculo real com o Shiga pois tenho um amigo que tem os mesmos pensamentos e mesma ingenuidade então foi fácil entende-lo e criar veracidade. Já a Sakura, acabou sendo bem difícil de criar identificação, mesmo eu adorando-a.
Os temas não são fáceis de abordar mas foi feito de modo "leve" até onde foi possível, foi se criando camadas e eu não queria parar de acompanhar esse começo de amizade -e amor.
Me surpreendeu bastante, primeiro que pela reviravolta. Não que fosse o auge da imaginação, mas realmente foi desgostoso de ler os últimos momentos. A declaração dele, a declaração dela, o monólogo de que "não que porquê existe um ponto final, que chegaremos até lá". Foi o momento mais triste pra mim, pois é verdade. E tudo que "poderia ser" nunca de fato, será.
E a maior surpresa de todas é que: por mais que seja um tema batido (meu deus todos os livros de 2012-2014 parece que são sobre pessoas doentes), foi divertido, foi empolgante, foi frustante, e me deu tantas emoções que não esperava ter por justamente ser um tema que você já sabe o que será só de ler o título..... no fim, eu vivi ao ler essa história.
e é muito bom estar viva.