Geane.Gouvea 14/04/2024
Um título bem propício ao tempo quaresmal, de um olhar mais profundo de espiritualidade, jejum, penitência, caridade e oração.
E nota-se ali no sumário, tantos tipos de desertos. Particularmente, foi uma leitura de muitas descobertas.
O famoso "vamos dar nomes?" então é isso, e a mensagem fica mais clara, para compreender sentimentos tão comuns a todos nós.
A escritora Célia Alves Cardoso fala de maneira sensível e franca sobre esses tantos desertos pelos quais passamos na vida, onde nos encontramos sozinhos(as) ante os problemas e com a sensação de que Deus se esqueceu de seus filhos.
Esta obra, portanto, quer ser uma espécie de conselheira, ao mostrar que a realidade pode ser diferente da percepção que temos da nossa verdade e também que, durante a vida, essa mesma percepção do entorno e dos acontecimentos tende a delimitar qual tipo de vida (vivência) teremos.
Nesse sentido, a junção entre o deserto de Jesus e os "desertos" (dificuldades e renúncias) de nós, fiéis, traduziria de maneira eficaz a proposta deste livro.
Mas não para por aí...
A experiência de leitura, torna-se mais íntima, quando os significados dão vida a experiências da própria escritora, que partilha sobre como é passar por esses desertos, sentir o silêncio de Deus e desejar desistir (mas ainda bem que ela não desistiu, pois se constata tão delicada riqueza em ousar e ao meu ver, dar certo, aliás, deu certo, ou essas páginas não teriam de alguma forma chegado a mim e a tantos leitores, sedentos de por fim junto ao Mestre, buscar a superação que vem do Alto!).
? Ah! Essa leitura somou com música.
Então, anote aí:
- Iahweh: Deserto e;
- Padre Fábio de Melo: Nunca pare de lutar.
? Curiosidade:
Em parceria com uma conta de evangelização,
confira lá no Instagram @serconsagradoe
vários posts de trechos desse livro! ?