Máquina de leite

Máquina de leite Szilvia Molnar




Resenhas - The Nursery


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Ana Caroline 02/05/2024

O livro é bem pesado, cru. Parece que a autora realmente colocou tudo para fora, ele relata a primeira semana depois de um parto, sentimentos e pensamentos de uma mãe com uma depressão pós parto acho , passando por um puerpério complicado.
Eu que não tenho filhos fiquei meio traumatizada.
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Tatiane 07/04/2024

O puerpério em sua versão mais crua!
Esse livro é curtinho e mesmo assim foi muuuuito difícil de ler, me deu muitos gatilhos ao lembrar do que eu passei no meu puerpério, que foi a coisa mais cruel que já vivi.

A autora diz que levou três anos pra concluir a obra e entendo o motivo, é um livro muito pessoal, muito visceral e trata de um assunto muitas vezes visto como um tabu pois muitos ainda acreditam que um amor incondicional nasce junto com a criança no coração da mãe. E isso tá longe demais de ser verdade.

A personagem descreve a primeira semana dela como mãe, a perda da identidade, a privação de sono, os pensamentos obscuros, a exaustão e principalmente a solidão.

"(...) Então eu aguento. Tenho que aguentar. Mas onde se pode encontrar mais de si mesma para dar depois de já ter dado tudo o que tinha?"

Recomendo demais esse livro para todos, principalmente para pessoas próximas de alguém passando pelo período sombrio do pós-parto. Para os que nunca passaram pelo puerpério: leiam com a mente e coração abertos e sem julgamentos.
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Victoria459 31/03/2024

Não leia se você está pensando em ser mãe
A crítica que li chamava de " retrato cru e visceral da maternidade". Não é. É um retrato de uma mulher que não deveria ser mãe com um caso grave de depressão pós-parto.

A maternidade é um trabalho duro e pode ser doloroso e sobrecarregar a mulher, mas não é normal ficar constantemente imaginando matar seu bebê, e normalizar esse tipo de coisa não é só errado, como também perigoso.

E se a mulher tem medo da chegada do bebê na mesma medida que o quer (como a narradora), é um sinal de que ela devia ter pensado muito mais antes de ser mãe, e que a criança será psicologicamente afetada futuramente.

A maternidade é uma experiência diferente para cada uma, nem todas se sentem aprisionadas, ressentidas e jogadas na sarjeta por seus bebês, mas esse livro só aborda o pior que se pode extrair, com o objetivo aparente de desestimular muitas mulheres a ter filhos.

Então só posso pensar que a mulher que escreveu isso é uma anti-natalista, e não recomendo a mulher nenhuma, principalmente aquelas que desejam ser mães, pois a maternidade definitivamente é mais do que isso.
esperniador 04/04/2024minha estante
você viu o relato da Fernanda do BBB? talvez seja isso. fale de mãe que se sentem encurraladas, é natural. cada um tem uma experiência única e intransferível.


Victoria459 06/04/2024minha estante
cara, Fernanda não é o melhor exemplo para se usar aqui, aquela mulher precisa de ajuda profissional. Como você disse, cada uma tem sua experiência, mas querer matar seus filhos não é normal, e requer atenção psiquiátrica


() 11/04/2024minha estante
Dizer que a autora é anti-natalista é um pouco precipitado sem conhecer a fundo as verdadeiras intenções dela ao escrever o livro. Pretendo ler e tirar minhas próprias conclusões.




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