-Rafaela 04/06/2023
2 estrelas só pelo Roth
Essa resenha só vai ter reclamação, então vamos lá.
Uma coisa comum em TODOS os livros da Jennifer que eu já li: ela nunca explica nada no primeiro livro, as explicações vão começar a partir do segundo e ainda assim, outras informações vão ser deixadas de lado, para quem sabe, serem reveladas nos próximos livros.
As cenas de luta/batalha são sempre descritas de maneira confusa, pelo menos, eu nunca consigo visualizar nitidamente aquela cena.
Outro ponto crucial é sobre os capítulos serem muito longos e cansativos, perco totalmente o ritmo de leitura porque sinto que não flui. Tô lendo ou vendo um episódio de série? Fica aí o questionamento.
Se você tá esperando uma boa fantasia, infelizmente, esse não é o livro, já que o foco está mais voltado para o ridículo triângulo amoroso. Detestei essa parte, sinceramente. Até porque é óbvio com quem a Layla vai ficar no final.
De um lado temos o Roth moreno sarcástico que carrega o livro nas costas, e, no outro temos o coadjuvante Zayne loiro chato e tóxico.
Roth foi o único motivo que me fez terminar esse livro. Nunca errou e quando errou foi tentando acertar, meu pano tá prontíssimo pra ele. Eu sabia que o fato dele ter se afastado da Layla era pra proteger ela, pena que a Layla é tão sonsa que sempre desconfia da pessoa errada. Apesar do Roth não ter tido muito destaque aqui, os últimos capítulos com ele foram os melhores. Espero que no próximo livro ele possa aparecer mais.
As interações forçadas entre Layla e Zayne como casal foram péssimas. Sério, pra que? Até o final do primeiro livro o cara apenas via a Layla como uma irmã, chamando ela de Laylabélula - que por sinal é um apelido ridículo e infantil - e aí só por que ela se aproximou do Roth e começou a ter sentimentos pelo mesmo, pronto, magicamente o Zayne também passa a nutrir sentimentos amorosos por ela. Para mim ele só revelou o que sentia porque se sentiu ameaçado e tinha concorrência. Sem falar que não existe questionamento da parte da Layla quanto a superproteção do Zayne, tudo ela acata de bom grado!!! Mulher, pelo amor, não seja tão sonsa assim, esse macho é tóxico e nem seu namorado é.
Ainda tem o fato da Layla ter sido oprimida e humilhada pelos guardiões - principalmente pelo Abbot, gostaria que o Roth tivesse metido a porrada nele -, eles só mentiram e privaram ela de liberdade. Era só questão de tempo para essa situação com os guardiões acontecer, e agora que aconteceu, torço pra que Layla consiga enxergar que ela nunca pertenceu a eles.
Eu sei que a Layla é adolescente e ainda tem muito para amadurecer, mas nesse livro ela conseguiu ser mais infantil que no primeiro. É por isso que eu não gosto de personagens adolescentes. Espero que no próximo livro ela esteja um pouco mais tolerável e madura e menos sonsa e burra (acho que já vou estar pedindo demais conhecendo os padrões da Jennifer).
Sobre o Lilin não foi nenhuma novidade em saber que novamente minha teoria estava certa. Aliás, eu senti que a história não avançou em quase nada nesse sentido, porque o foco todo foi no triângulo amoroso.
Já falei mal demais desse livro, e obviamente vou ler o terceiro e último livro porque sou curiosa e quero saber o que vai acontecer no desfecho final, mas tô sem nenhuma expectativa.