Friday Black

Friday Black Nana Kwame Adjei-Brenyah




Resenhas - Friday Black


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Nayara 22/03/2024

Friday Black
Se você gosta de Black Mirror e dos filmes de Jordan Peele, este livro de contos com certeza vai te impressionar. Com toques surrealistas, Nana Kwame Adjei-Brenyah faz o grotesco e a violência atingirem seu nível máximo.
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eumilitantecansada 05/03/2024

Muito black mirror
Black mirror em muitos sentidos além de usufruir dos avanços da tecnologia, em um futuro distopico, a leitura faz com que nos deparemos com nos mesmos em frente a um espelho negro, onde quem é negro consegue se ver refletido em muitos de seus contos, por mais dos avanços tecnológicos e por mais doida seja algumas realidades, ainda é o racismo(tão atual) o mais assustador,

tem contos muito bons como a alguns muitos cansativos mas ao todo é uma boa obra.
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Willian 21/02/2024

Mix de sentimentos
Livro bastantes interessante, acabei gostando da maioria do contos principalmente a forma como eles tocavam assuntos sensíveis.
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Jhoni 07/02/2024

Perturbador
As ideias que o autor coloca nos contos são geniais. Crítica o capitalismo de uma forma muito perturbadora, porém realista. Ele cria cenários distopicos (acho que esse seria o termo) para quem viu a série black mirror, é aquela proposta. E sempre com o racismo inserido no corpo daquela sociedade doentia.
O autor consegue nos incomodar com o seu texto e isso é maravilhoso. Só acho que ele não consegue desenvolver as profundidades dos personagens, eu sei que se trata de contos curtos, porém as histórias são tão fortes, os personagens vivem situações de extremismos, que ao meu ver, demandaria mais do texto.
Vale a leitura.
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Bruna 19/06/2023

Friday Black
Gostei demais da maioria dos contos. Sempre com alguma crítica ao racismo estrutural & capitalismo. O primeiro conto foi o que mais me marcou!
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Lurdes 07/05/2023

Nossa!
Difícil achar palavras para definir Friday Black, bem como os sentimentos que me provocou.
Livro incrível que eleva à nona potência a violência da sociedade branca e capitalista, explicitando o racismo, a opressão, e escancarando o quanto a sociedade pode ser cruel e desumana.

São 12 contos, com pitadas distópicas e surrealistas e, ao mesmo tempo, tão assustadoramente familiares.

No primeiro conto, Os cinco de Finkelstein, cinco crianças negras são decapitadas com uma motosserra por um "cidadão de bem" que se sentiu ameaçado por elas e é inocentado.
Esta narrativa já arrasa com a gente e já vai nos preparando para o que vem pela frente.

Vamos conhecer estórias e personagens que nos tiram do eixo, como o vendedor que trabalha em uma Black Friday insana em que conseguir comprar os bens de consumo desejados pode ser mais importante do que qualquer outra coisa, incluindo a vida.

Ou o personagem cujo emprego é ser alvo em um parque temático, numa vibe Westworld que usa, ao invés de robôs, seres humanos de verdade.

E o adolescente que não passou por seleção genética e portanto não possui habilidades especiais e que se sente deslocado, precisando de doses extras de injeções de "Bem Estar".

O autor é brilhante e não poupa munição.

É uma leitura dura, crua, que nos deixa com o coração apertado.

Tenho lido muitas narrativas anti racistas que sempre são doloridas, revoltantes, mas acho que nenhuma havia sido tão contundente quanto esta.
Talvez por ser tão contemporânea.

Gostei demais da escrita do autor, que flui em meio ao caos.

Recomendo!
Peterson Vale 07/05/2023minha estante
Adorei ter me deparado com a resenha de alguém que gostou, pois estou doido pra lê-lo e até então não tinha visto ninguém comentando




Ivandro Menezes 02/04/2023

A Black Friday é diferente para cada um
Friday Black, livro de estreia de Nana Kwame Abjei-Brenyah, finalmente chegou ao Brasil pela Fósforo. Em 12 contos traça um panorama dos conflitos raciais estadunidenses em múltiplas perspectivas (violência, desigualdades socioeconômicas e sociedade do consumo).

Em "Black Friday" transforma o shopping center em uma praça de guerra e selvageria. Consumidores animalizados, corpos deixados para trás, palavras substituídas por gestos, vendedores exauridos como soldados no front, uma linha divisória, nós e eles. O conto dialoga ainda com outros dois.

Em "A Era" temos um exercício distópico de uma realidade biracial e segregada.

Não poderia não falar de "Os cinco de Flinkelstein" que abre o livro. Cinismo, escárnio, violência em um conto que remete em muitos aspectos ao ser negro e os perigos que isso representa, bem como a necessidade de omitir, em níveis de intensidade, a própria negritude.

Adjei-Brenyah usa habilmente esteriótipos, pinta com cores aberrantes o real, não poupa a intensidade da violência, tampouco a generosidade do sarcasmo e ironia.

O livro apresenta certa regularidade, aqui e acolá há trechos mais cansativos, em geral, compensado por desfechos interessantes e diálogos pra lá de afiados e bem ajustados.

*Tem resenha dele no site do LiteraturaBR: https://www.literaturabr.com/2023/03/31/friday-black/
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