Lua Katherine 02/09/2022
O preconceito sempre existiu, e dizer que ele não existe mais, principalmente no Brazil, é um erro gravíssimos de pessoas cegas, ou que só olham para seus próprios umbigos... E vemos isso nessa história.
Laura, adolescente, preta, criada por mãe solo, visita a cidade natal da mesma, para passar um tempo com a avó. Ela tem seus traumas, e tem uma noção bem vaga do que sua mãe passou, quando engravidou dela, para ter saído da cidade, sem querer retornar nela novamente.
Ela tem seus traumas, mas pouco é comentado sobre eles, embora possamos ter noção pelas manias que ela carrega, mas, numa cidade que nunca conheceu, com pessoas que nunca viu, seu laço instantâneo é com a praça da cidade, onde ela passa os melhores momentos de seus dias.
Apesar de saber que foi muito bem criada e que não precisava de um pai, a curiosidade só aumenta ao saber que estava na mesma cidade que ele.
Logo ela faz novos amigos, só que como jovens de famílias mais antigas, com cabeças ainda fechadas, ela se vê mostrando pra eles o quando algumas de suas palavras e atitudes são ruins, moldando assim uma nova juventude.
Mas claro que problemas virão, e ela descobrirá que o preconceito, o racismo, e a sua história, estão entrelaçadas desde que foi gerada, e que pessoas são cruéis e mentirosas!
Mas também descobrirá que existem amigos verdadeiros, que as pessoas podem sim mudar seu jeito de pensar, e que podemos ser fortes quando achamos que tudo está contra nós.
Descobrirá, principalmente, que não está sozinha!
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Não há muito mais o que falar que não tenha sido colocado na resenha.
Que as pessoas são cruéis, já sabemos.
Que o ravismo e preconceito existe, é óbvio.
Que algumas pessoas lutam diarimamte pelo direito de ser quem é... É tão verdade que dói.
Que pessoas mentem para se fazer passar por certas, doa a quem doer. Não preciso nem comentar.
A história não falta nada, apesar de não falar tudo.
Somos hipócritas em tantos sentidos, e sinceramente, não sei se há alguém que não seja, por mais "pequena" que pareça a hipocrisia.
Uma palavra mal colocada em que dizemos "é só uma frase".
Ou a frase favorita do "eu não sou preconceituoso", mas ri das piadas, ou não fazer nada para dizer ou mostrar que as ações e palavras são erradas.
É o querer o melhor em algumas situações, mas esperar que os outros lutem sem o seu apoio. Afinal uma pessoa não fará diferença, mas ó, eu super apoio.
Somos hipócritas!
E esse livro curto, só dá mais um tapa na nossa cara, mostrando isso.
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