Salvar o fogo

Salvar o fogo Itamar Vieira Junior




Resenhas - Salvar o Fogo


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Leticia.Lottermann 31/05/2024

Resenha Salvar o fogo
Livro sensacional, a escrita do autor Itamar é maravilhosa. Apesar de ser um pouco mais confuso e eu ter preferido o livro Torto Arado do mesmo autor, ainda é uma literatura extremamente necessária e que retrata bem a desigualdade social do Brasil.
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Alcir1 30/05/2024

Leitura de Peimeia
Sem sair da temática, sempre atual, da opressão e dos abusos praticados pelos colonizadores e seus sucessores através dos tempos, neste livro Itamar toca, principalmente, em três aspectos bem definidos. Primeiro a pedofilia, os abusos sexuais praticados por representantes do todo poderoso clero contra crianças. Impressiona como o autor trata do assunto de uma forma leve, insinuada, conduzindo o leitor pela mão para que ele absorva, passo a passo e processe toda a estupidez praticada por homens que se diziam representantes de um Senhor que, paradoxalmente, simbolizaria o Amor. Também a dor da mãe que, sabendo dos abusos sofridos pelo filho, quedava silente para, assim, garantir trabalho e pão para os familiares.
O tema seguinte é a questão de como os povos originários foram expurgados das terras onde viviam, terras que coletivas e, num passe de mágica, passaram a ter “donos”, inclusive a própria igreja católica, também aqui no Recôncavo baiano. Primeiro os colonizadores, na sequência, os jesuítas que chegariam ao cúmulo da desfaçatez de cobrar aluguel, o famigerado “foro”, dos pequenos pedaços de terras onde viviam e trabalhavam os descendentes dos originários e escravizados.
Para completar, impunham suas próprias crenças e regras, ameaças e anátemas contra a cultura, os costumes, as mezinhas, chás e todo um conjunto de práticas herdados da ancestralidade, muito antes da chegada dos colonizadores. Aqui a brutalidade é às claras, primeiro, atribuíam poderes maléficos às pessoas, bruxarias etc, para, na sequência, impor e justificar perseguições de todos os tipos, inclusive agressões com pedradas.
Para concluir, um trechinho do livro (fla. 176) “O Mal foi plantado pelos senhores de terra. Tinha sido regado pelos padres que habitavam o mosteiro de Santo Antônio. Não saía mais da minha cabeça que nos dividiram para enfraquecer...”
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gilmarpsicologo 30/05/2024

Surpreendente e sensível
A história me conquistou logo no início por retratar a relação cotidiana de dois irmãos: mas especificamente de uma irmã mais velha cuidando do irmão mais novo. Me identifiquei com a história e nem imaginava o caminho que ela seguiria.
Temos pontos sociais interessantes tratados no livro de maneira super inteligente, e cada detalhe é revisitado dando seu devido desfecho.
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Ju Carvalho 26/05/2024

Detalhes do interior de um Brasil cheio de histórias, crenças, misturas, pobreza e misticismo.
Mais uma vez Itamar revela sua escrita cuidadosa e cheia de ?pequenas coisas? tão comuns no dia a dia e ainda assim tão assustadoras.
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Amanda 22/05/2024

Segundo livro que leio deste autor. Muito bom. Mas gostei mais do primeiro que li "Torto Arado". ...
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Marcelo 21/05/2024

Salvar o fogo
Vida dura para o povo da tapera. Luzia é uma personagem que representa muito o sofrimento que o povo do interior passa para sobreviver com o pouco que tem.
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Juh 19/05/2024

"O fogo não corria, tampouco escorria ou se tornava bloco compacto. Não ocupava um lugar, nem podia ser aprisionado. Tentou guardá-lo numa caixa, mas percebeu que se extinguia quando encerrado. Tentou apresar uma ínfima chama sob um copo de vidro, desaparecida quando não pôde mais respirar."
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Flavia 17/05/2024

Spin off de Torto Arado
O livro é bom, acredito que tanto quanto torto arado. Obviamente segue abordando temas semelhantes em um contexto social muito parecido. Mas me pegou de surpresa encontrar Belonisia e Bibiana nessa trama também!
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Sílvia 12/05/2024

Real
O livro retrata a realidade vivenciada em vários lugares do nosso Brasil, a pobreza, as crenças, a simplicidade
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Rafael C. Barbo 10/05/2024

Muitos são os temas dessa histórias. Mas o principal é a terra. A terra vermelha sagrada, moradia dos antepassados, casa para os que vivem o presente. A história narrada no livro é fictícia mas com um pano de fundo real. Livro pungente que nada tem de fácil. Uma narrativa que mostra o poder dos que mandam e a revolta justa dos que não podem fazer mais nada a não ser continuar. Livro sensacional.
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Diego.Felizola 09/05/2024

Com elementos afroindigenas na narrativa, Salvar o fogo segue uma dinâmica parecida com a de Torto arado. É dividido em 4 partes com narradores diferentes, todos moradores da Tapera.

Aqui também temos uma história de gente sofrida e que luta pelo seu direito de existir e usufruir do que sempre cuidaram.

Há pontos de conexão entre os dois romances por meio das personagens que voltam a aparecer aqui de maneira bem sutil e sem alarde.

O fogo está aqui presente em diversos momentos, ora como personagem principal, ora como acessório da narrativa. O que mais me chamou a atenção foi o fato de que talvez o título da obra seja uma metáfora sobre manter viva a chama da vida dentro de nós.

Livro que facilmente recomendaria.
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Edna Souza 06/05/2024

Salvar o fogo
Já comecei a ler o livro com uma expectativa muito alta por conta de Torto Arado. A obra aborda assuntos extremamente relevantes. Com o contexto rural e com personagens afro - indígenas. Apresenta a pobreza e os desmandos de uma igreja que se aproveita da honestidade e temor das pessoas. A cada parte lida da pra sentir a dor e indignação de pessoas que lutam tanto para tentar sobreviver em meio a tanta escassez e
ainda se deparam com o ódio dos seus semelhantes. Gostei muito do livro, a escrita é boa e de fácil entendimento, mas Torto Arado segue em primeiro lugar das obras desse autor.
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mariagaertner 03/05/2024

O sertão da Bahia e suas dores
A história se passa no Vale do Paraguaçu na Bahia, numa cidade muito controlada pela igreja católica e explorada pelos portugueses na época colonial Esse passado se reflete na história das personagens, que levam uma vida de escassez e dores. Sofri bastante com o livro, principalmente com a história da Luzia. Mas também achei original a parte da religião indígena e da forma como o fogo foi usado na narrativa.
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Lindëndil 03/05/2024

Perdeu a mão
Já li livros muito chatos, e esse está no top 10.
O autor (maravilhoso) começa bem, mas pouco depois do meio perde a mão na narrativa, que fica muito descritiva e repetitiva.
Parece que vc já leu aquele diálogo, aquela expressão, aquela descrição em páginas anteriores.
Itamar, te adoro, mas nesse livro eu não posso te defender.
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