Resenhas - A ilha das árvores perdidas

Adriana1161 20/09/2024

Ilhada
Que livro interessante, adorei a leitura!
História, memórias e personagens cativantes, e inusitados.
Edição super caprichada da TAG, com excelente material de apoio na revista que acompanha.
Fala sobre Gregos e turcos, cristãos e muçulmanos. Pertencimento e exílio.
"As pontes só aparecem em nossa vida quando estamos prontos para atravessá-las"
"Nunca paramos para pensar como os animais são afetados pelas nossas guerras e nossos conflitos"
"Mas as guerras civis talvez sejam as piores, quando velhos vizinhos se tornam novos inimigos."
Personagens: Ada, Kostas, Defne, Meryem, Emma-Rose, Sra Walcott professora, Yusuf e Yiorgos, Figueira
Local: Nicósia/Chipre - 1974 e início dos anos 2000/ Londres - final dos anos 2010
@driperini

andy_pendiuk 16/09/2024

A Ilha das Árvores Perdidas
Uma escrita muito bonita, admito que a premissa de ser narrado por uma árvore me conquistou, porém eu teria gostado mais se o livro fosse mais focado na figueira, acabei caindo em livro se romance sem saber.

Gostei muito que a narrativa é entrelaçada com fatos históricos, aprendi bastante coisa com esse livro, mas se você é do tipo que não gosta muito de geopolítica talvez ache a leitura um pouco enfadonha.

Algumas coisas me incomodaram um pouco nesse livro, as vezes o enredo parece desconexo, como se a autora fosse inventando o que ia acontecer enquanto escreve, sem planejar direito antes. Em alguns momentos os personagens tem um discurso de trauma geracional que parece demais com a ladainha da constelação familiar. E por fim, achei o final da figueira meio sem pé nem cabeça.

Livro bonito, uma ótima oportunidade pra conhecer mais sobre outro país e outras culturas, peca um pouco na construção da narrativa mas vale a pena ser lido.

"Eu gostaria de dizer a ele que a solidão é uma invenção humana. As árvores nunca se sentem solitárias. Os humanos acham que sabem com certeza onde termina o seu ser e onde começa o de outra pessoa. Com as raízes emaranhadas e presas debaixo da terra, ligadas a fungos e bactérias, as árvores não abrigam essas ilusões. Para nós, tudo está interligado."

Emilly 11/09/2024

"O amor é uma afirmação ousada de esperança."
Eu nem sei por onde começar. Esse livro me tocou de uma forma tão profunda e sensível que me falta palavras para descrever o que eu senti ao longo dessa leitura.

Demorei 2 meses para lê-lo, um tempo vergonhosamente longo para alguém que costuma ler livros de 300 páginas em uma semana. Mas a demora não foi a quantidade de páginas, e sim ao fato da história ser dolorosa, trazer a tona muitos sentimentos tristes.

Não sabia sobre o Chipre, nunca tinha ouvido falar e isso que eu gosto de estudar sobre a mitologia grega. Chipre é a ilha de nascença da Deusa Afrodite. Conhecer sobre a história dessa ilha e seus conflitos foi muito enriquecedor.

A forma como a autora coloca fatos reais entrelaçados com a narrativa fictícia do romance é fascinante e delioso de ler, aprendi tanto com esse livro, nem tem como eu escrever sobre tudo aqui.

Terminei o livro com vontade de fazer um outdoor escrito "por favor leia A Ilha das Árvores Perdidas e depois se encontre comigo para uma troca de ideias".

Isaure0 10/09/2024

Que livro envolvente! Do jeitinho que eu gosto. História, geografia, dilemas pessoais, imigração, romance e, de quebra, botânica.
Tudo começa com Ada, uma adolescente britânica que passa por um episódio constrangedor na escola. Apartir dali, somos levados a conhecer a história de seus pais e antepassados no Chipre durantea guerra civil entre gregos e turcos. Um espetáculo!

Valéria 10/09/2024

Queria ter gostado mais
Tem partes muito interessantes e tem uma escrita bonita mas os personagens são muito superficiais e mal desenvolvidos.
Acho que as duas linhas do tempo não funcionam muito bem e detestei o final da figueira.

Emi 25/08/2024

A leitura é tranquila, só pode ser meio cansativa pelo excesso de informações técnicas.. até pra um biólogo pode ser demais... as falas ficam até meio forçadas em certo ponto, pq ngm é uma enciclopédia pra saber tanta curiosidade específica e nem fica jogando isso em cada frase...
Fora isso.. senti falta de contar mais sobre o período do Kostas na Inglaterra sozinho e sobre a Ada.. ela parecia ser de um jeito na escola e se mostrou outra pessoa em casa, parece...
Gostei mto de conhecer sobre o Chipre e fiquei de coração apertado várias vezes, me tirando lágrimas.. adoro ler uma história de amor, mesmo quando é como na vida real, com finais sem final ou felizes pra sempre. Gostei dos entrelaçamento das histórias, no entanto, achei o final meio sei lá...aceitável só
No geral achei muito bom o livro, só não sei se é uma leitura que agradaria a qualquer um..principalmente a parte da figueira.
Ah, essa edição teve alguns erros de digitação, mas a arte é linda

Andresa 07/08/2024

"Porque é isso que as migrações e os deslocamentos fazem conosco: quando deixa a casa rumo a terras desconhecidas, você não continua simplesmente vivendo como antes; uma parte de você morre por dentro para que outra parte possa começar tudo de novo."

driellydinniz_ 04/08/2024

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Maria_AAA 31/07/2024

Quando falo de romance, é disso aqui que me refiro
História incrível de romance real enozado a um cenário de guerra e conflito. Narrativa muito rica em detalhes e com um dos pontos de vista muito inusitado. Protagonistas inteiros, não deixaram nada a desejar e os subplots são perfeitos demais.

Y&Y ??

Loba Literária 22/07/2024

Não sei se dou 2,5 ou 3
Li porque minha amiga disse que foi um dos melhores livros que ela já leu na vida (e me deu de aniversário). Infelizmente, minha experiência não foi a mesma.

Vou dar os créditos: a escrita é muito bonita. As descrições são incríveis, e a linguagem é de uma autora que sabe o que está fazendo. Gostei dessa edição brasileira também.

E é isso.

Achei a Ada uma personagem pra lá de genérica, uma adolescente sem nada de especial nem personalidade (além de ser revoltada com o pai). O Kostas também é só um clássico pai ausente (aparentemente autista) que não sabe se conectar com sua filha e que só trabalha. A Meryem é até melhorzinha, menos clichê.

Como a Ada não tem personalidade, ela também não tem motivo suficiente para subitamente querer saber do passado da família no Chipre. E aquela tarefa de casa não é o suficiente pra história inteira, sinto muito. O romance dos pais dela é interessante, mas não carrega o livro inteiro. E a figueira, a outra narradora, fala, fala e não diz nada. Infelizmente, os personagens mais interessantes são Yusuf e Yiorgos, que aparecem pouco.

Comecei o livro querendo saber mais sobre a história do Chipre e saí sentindo que não aprendi o suficiente. Devia só ter assistido um documentário.

Achei o final tosco. Com a premissa de um relacionamento pai-filha que deve ser consertado, esse livro não consegue entregar nem isso. Já que é a Meryem que conta a história inteira, Ada não tem nenhum momento para se conectar com Kostas ao longo da história. A personagem sequer pondera sobre a situação de seus pais (no mínimo, o leitor não fica sabendo). No final, porém, Ada e Kostas agem como se tivessem se reconectado graças à história, sendo que foi tudo obra da tia. Nenhum desses dois cresceu ou se desenvolveu. Ada falou com o seu crush e voltou para a escola, mas quem se importa? O mais importante era trabalhar a relação com o pai ao fazê-lo criar coragem para finalmente contar sua história, mas nem isso ele conseguiu fazer.

Carolina.Milczanow 15/07/2024

Uma história incrível, mas bem chata
Eu adorei a história desse livro e conhecer mais sobre o Chipre, mas achei a escrita extremamente maçante e desnecessária. Capítulos enormes e sem fim, um monte de história paralela bem só pra encher linguiça.
Eu demorei 20 dias para ler esse livro, toda vez que começava a ler sentia um sono terrível. Não me prendeu, o que é lamentável, porque é uma história interessante.

Paty 11/07/2024

Não tenho nem palavras pra magnitude desse livro, sem dúvidas virou um dos meus preferidos, sensacional

folkbook 08/07/2024

Uma figueira coitadinha?
O livro é muitoooo interessante. ele foi escrito com bastante cuidado e repassa muito conhecimento. eu gostei bastante, gosto muito da sensibilidade em relação à natureza, gosto da complexidade das personagens, só achei um pouco enfadonho em determinados momentos.

lela 02/07/2024

Lindo mas repetitivo
Minha nota se reflete nos pontos positivos do livro, é um livro que mostra muito a importância do meio ambiente, das relações familiares, das dimensões que uma guerra proporciona em relação ao impacto gigantesco na história de um país, de um povo e principalmente na sua união.

é lindo, mas a maneira que foi escrito, marcado por repetições exageradas, o ponto de vista de uma árvore, a figueira, que tem seu valor mas se tornou chato a partir do momento que ela repetia tudo que já se havia contado no capítulo anterior ou vinha com as mesmas informações de sempre.

o livro debate sobre questões importantes mas faz isso de uma maneira que não há profundidade, sempre passando superficialmente por essas questões.

eu amei muito a tia da Ada, o pai dela, mas os outros personagens não conseguiram me conquistar, não senti conexão lendo.

em conclusão, o que falta pra mim são vários pontos que poderiam transformar essa história em algo sólido, profundo e intenso, mas pra mim terminou como algo superficial, legal e indiferente.

Maria8833 27/06/2024

Maravilhoso
Mais uma leitura para o clube da @anajulivros me surpreendi mais uma vez, uma história que aborda temas como a depressão o luto e as consequências de uma guerra que parece n ter fim.