Triste não é ao certo a palavra

Triste não é ao certo a palavra Gabriel Abreu




Resenhas - Triste não é ao certo a palavra


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Inspirações Literárias 29/10/2023

Um livro de uma grandeza ímpar!
Uma história de encontro e reencontro de um filho com sua mãe que ao achar uma caixa com cartas de sua mãe falecida refaz o caminho de união entre passado e presente.

Em vários momentos durante a leitura senti emoções profundas e inefáveis.

Uma escrita rara em beleza que desnuda a alma e o coração.
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Oscaraujo 13/10/2023

Juro que eu não consigo descrever a magnitude desse livro. É de um sentimento tão palpável, são imagens, palavras, memórias, colagens da maior saudade do mundo: a da nossa mãe. Me pegou demais, me senti conversando com um amigo que me entendia totalmente, mas diferente de mim, um amigo que falava tudo que saía de seus dedos por conta de um certo remorso, que nunca é revelado, mas eu sinto em suas imagens, palavras, memórias, colagens da maior saudade do mundo: a da sua mãe.
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Eryka.Bento 16/09/2023

Inevitabilidade da vida
Esse livro me fez refletir sobre como a vida só acontece e não tem muito que a gente possa fazer sobre
nossos pais envelhecem
as relações vão mudando de um jeito estranho e inevitável

é sobre um filho lidando com a perda da mãe
descobrindo o passado, buscando uma conexão

me fez pensar sobre minha relação com meus pais, em especial com minha mãe
sobre como eles tinham uma vida antes e tem uma vida sem mim

é um livro bem com a premissa de "a vida é assim e é isso" e tô gostando de livros assim ultimamente
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Camila 08/09/2023

Triste não é ao certo a palavra
Livro de estreia de Gabriel Abreu, filho que busca documentar, entender, estabelecer pontes que o aproximem da mãe, em estágio avançado de demência.
De forma bastante criativa, Gabriel intercala presente, sua jornada investigativa, com o passado, expressado em correspondências guardadas da mãe. Existem diversas formas de despedir-se de alguém, uma das mais difíceis, certamente, é a que ocorre a olhos vistos, pelo perecimento de alguém que amamos para uma doença.
Gabriel atravessa memórias e reconstrói fatos que não viveu, ao mesmo tempo que descobre um diário escrito pela mãe que retrata seu primeiro ano de vida, na voz dele mesmo, pelo olhar maternal e carinhoso da mãe que já não existe mais.
Esse encontro de falas é emocionante e visceral. Parabéns, Gabriel, pela coragem de enfrentar e viver esses sentimentos.
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adrianlendo 18/04/2023

Crescer e perceber que ainda não sabemos exatamente quem somos é uma das piores coisas do mundo. Gera uma ânsia horrível essa sensação de que tudo que está na nossa volta na verdade não bastou para pudéssemos nos tornar algo além de desconhecidos.

É nessa ânsia por se encontrar e se entender que G. investiga a vida da mãe, alguém do qual ele precisa de despedir logo, mesmo que não tenha a perdido completamente.

Só que é difícil. É difícil se despedir de alguém que convivemos a vida toda. É difícil perder alguém que sequer conseguimos encontrar em sua totalidade. É difícil ter esse alguém ao mesmo tempo em que ele se esvai aos poucos sem que possamos fazer nada.

Gabriel Abreu torna isso melancólico. A sua versão de encontrar a si envolve reencontrar alguém que ele teve contato sempre, alguém que ele imaginou ter por muito mais tempo. A única chance de se encontrar e entrar em termos o suficiente para que possa se conhecer o necessário para conseguir se despedir é partir em uma investigação dolorosa e que é transferida para cada página desse livro, até mesmo nos momentos mais monótonos onde nada parece acontecer efetivamente.

'Triste Não É Ao Certo A Palavra' é um retrato triste, melancólico, emocionante e libertador sobre a bagunça da mente de alguém que tenta organizar o que sente para poder se despedir e se encontrar em um dos momentos mais difíceis da vida. É sufoco e liberdade. É a sensação de sair e tomar um banho de chuva depois de muito tempo preso longe do que gosta. A sensação triste de despedida com a emoção do encontro.
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Joanne.G.P. 03/12/2023

???Ó???
?? Sinopse: Gabriel Abreu monta um quebra-cabeça que extrapola a forma narrativa para apresentar um retrato delicado mas feroz sobre legado, memória e amor na relação entre mãe e filho.

??A sinopse desse livro retrata muito bem o que ele é, uma narrativa diferente, poética, ousada, única. Dificil de definir pois o Gabriel concebe sentimentos, saudade, afetos, amor, tristeza e alegrias.

??Um relato bonito de quem sua mãe é e ao mesmo tempo o olhar sobre quem ele é. Nas palavras de Aline Bei (autora de O peso do pássaro morto) "Triste não é ao certo a palavra é sobre dar voz. Ao filho, enquanto ele ainda não aprendeu a falar. À mãe, a partir do momento em que ela já não pode mais falar."

??O livro transmitiu diversos sentimentos em mim mas principalmente nostalgia, saudade e amor. Fiquei com saudades imensas da minha infância, é difícil ler e não lembrar da sua própria mãe e de que ela teve uma vida antes de você nascer e o quanto a sua chegada foi transformadora.

??Assim como Gabriel saiu em busca das palavras certas para definir sentimentos, emoções e momentos, eu também fiquei à deriva tentando colocar em palavras a experiência de ler seu texto.

??Além de trechos de cartas, Gabriel enriquece o livro com bula de remédio, fotos, exames, instruções, etc, tudo aquilo que preenche branquinhos na nossa mente e cujo todo formam sim quem uma pessoa é.

?É o primeiro trabalho do autor e ele fazer algo tão íntimo e nos convidar pra entrar nessa intimidade é muito especial.
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Lurdes 14/12/2023

Qual a palavra?
Triste?
Por certo não é...
Então qual?

Um livro que me comoveu profundamente. Perdi minha mãe recentemente e me pego, com frequência, buscando memórias, pistas, de quem foi esta mulher.
Durante a leitura me vi planejando criar uma caixa para deixar de herança para minha filha.

Uma caixa.
O ponto de partida desta estória.

M. sofre de uma doença neurodegenerativa e já se encontra em um processo avançado de demência quando seu filho, G., encontra uma caixa com cartas, fotos, lembranças que ela guardou e que podem conter informações preciosas sobre esta mãe, de quem sabe tão pouco.
Sempre vemos nossos pais sob o nosso ponto de vista, muitas vezes esquecendo que antes de serem pais, eram pessoas com sonhos, desejos, medos, inteiramente seus.

O autor nos guia por estas descobertas desnudando, não apenas este passado fragmentado, mas a construção de algo novo no presente. Uma identidade, talvez.
Sua mãe ainda está viva, mas suas lembranças, não. Cabe a G. dar voz a estas memórias, assim como ela dava voz a seu bebê, quando escrevia no diário do filho como se ele fosse.

A construção narrativa é muito interessante (e diferente da usual). Gabriel Abreu não divide conosco apenas sua escrita e suas considerações, mas também a matéria prima de sua busca. Divide conosco o conteúdo da caixa, fragmentos de cartas, do diário, fotos, bulas de remédios e até seu laudo médico. Divide, ainda, seu processo de escrita do próprio livro.
A forma como o livro se apresenta (e como é escrito, já que a subversão ortográfica nos obriga a recobstruir até mesno as palavras) nos torna meio cúmplices nesta construção, ou algo como co-autores.
Poucas vezes me senti tão "parte" da estória.

O autor é, também, artista visual, e já havia realizado uma instalação com o tema, que culminou, agora, com este seu livro de estreia.
Uma bela estreia que tive a alegria de receber, em parceria, com a Companhia das Letras.

Recomendo a leitura.
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Sarah 02/02/2024

Sensibilidade
Que livro tocante! Me fez refletir sobre o fim da vida, e, a singularidade da relação entre mãe e filho.
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Maria 14/02/2024

Comecei a leitura sem saber sobre o que se tratava propriamente, e levei um choque ao adentrar na clara dificuldade de um filho em perder a mãe ds forma tão dolorida.
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Valentina.Athayde 18/05/2023

Acompanhamos a história de um menino que perde a mãe gradualmente para o Alzhmeir, encontra uma caixa com suas memórias, fotos, cartas enviadas para ela, diário, e tenta reconstruir sua memória a partir disso. Bom livro, por vezes confuso, assim como é o luto.
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maria 22/04/2024

Triste não é ao certo a palavra.
?triste não é ao certo a palavra? é um livro totalmente diferente do que estou habituada, mas devo dizer que é uma leitura esplêndida. é muito tocante ao decorrer do livro acompanhar um filho querendo a todo custo preservar a memória de sua mãe, fazer com ela se faça presente de alguma forma. é impossível não se emocionar. é um relato sincero e real.
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hy.lancaster 06/05/2023

Uma perda em fragmentos
[LANÇAMENTO 2023]

Sabe quando você vai perdendo algo importante aos poucos, torcendo para que essa coisa não se vá, não se perca, não finde por inteiro? Quando as coisas do mundo parecem ser tiradas de você e, ao mesmo tempo, lhe trazem impotência? É esse sentimento que parece reverberar o tempo todo; como se não fosse suficiente estar próximo, presente, viva.

É uma história de fragmentos, de várias vozes, pontos de vista, percepções e momentos. Passado, presente e uma vaga e desejosa ideia de futuro. É sobre perda, mas também sobre suportar enquanto deseja destruir o mundo.

É sobre um filho que está perdendo a mãe, sua grande força, e tenta reconstrui-la enquanto a vê desmoronar pela doença.

É uma narrativa bem escrita e tocante. Até um pouco desesperadora por vezes. Dilacera, porque é real; e não falo sobre ser sobre o que nos é palpável, mas pelo é real em sentires.

No fim, é sempre sobre sentir, não é?

site: https://www.instagram.com/p/Cr4rDtQsnhL/
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