The Creative Act

The Creative Act Rick Rubin




Resenhas -


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Gabriela 15/02/2024

Começou bem e ficou óbvio
Como compositora e produtora, o livro foi de certa forma uma conversa tranquila entre profissionais da mesma área. Infelizmente, ainda que tenha sido uma recomendação de alguém em cujo gosto confio bastante, achei as premissas esquecíveis.

Sendo justa, a primeira metade me rendeu algumas marcações e insights, a segunda, mesmo o livro tendo essa diagramação serelepe - perfeita pra quem tem TDAH - conseguiu ser arrastada. Eu li em inglês e achei a linguagem praticamente infantil, o que parecia uma novidade interessante no início, mas foi se tornando um pouco tosco.

Não sei exatamente o porquê, mas esperava muito mais. Bonitas recomendações de matar o ego do artista para elevar a arte, mas a dissidência entre Rick Rubin e o mundo capitalista em que vivemos foi mais que ingênuo, foi de mau gosto. Sem falar no momento em que simplesmente oferece uma cisão entre responsabilidade social e artística de uma forma tão neoliberal que dali em diante foi difícil levar o resto a sério. A linguagem parou de ser uma novidade e passou a parecer um líder de culto tentando pegar a maior quantidade de seguidores possíveis, ao não arriscar nenhuma interpretação levemente polêmica.
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reinaldolelis 22/01/2024

Um bom começo de ano
O livro conhece bem seu público-alvo e é estruturado de uma forma incrível para quem, assim como eu, possui algum nível de TDAH: capítulos curtos, parágrafos enxutos e páginas inteiras somente com frases rápidas. Tudo isso gera uma boa sensação de progressão nas mais de 400 páginas de leitura e não entedia de forma alguma. Alguns dos ?quotes?, que são exatamente essas frases de efeito, parecem um pouco genéricas e aparentam estar ali só para preencher uma lacuna de final de capítulo, mas a maior parte suscita uma genuína reflexão, sim. Achei que o autor ficou algumas vezes repetitivamente preso a exemplos práticos relacionados exclusivamente ao universo da produção musical - que é o seu universo de origem, mas isso não atrapalha em nada a experiência; só que, existe muito potencial para abordar tantos outros ramos que necessitam da produção criativa, como cinema, arquitetura, branding, fotografia, moda, artes plásticas? - áreas das quais, imagino eu, ser grande parte do público que procura este livro (eu, por exemplo, sou arquiteto e designer). Além disso, o livro encerra de uma forma ?incompleta?, sinto que faltou um fechamento à altura do que foi principalmente as 200 primeiras páginas, de uma forma mais grandiosa. De todo modo, um texto leve, fácil de absorver e que proporciona muitos insights ao longo do caminho. Não ensina a ser criativo e sim a entender como funciona a nossa própria e individual criatividade.
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