Wendy 15/01/2023
"O melhor beijo do mundo."
Esse livro foi uma montanha de emoções, ver a insegurança da Bee e a forma que ela simplesmente se fecha para se prender a algo, ou alguém, do medo do inevitável é triste, e o maior gatilho veio de um longo e fadado ao fracasso, relacionamento. As pessoas deveriam ter mais responsabilidade afetiva, infelizmente um relacionamento ruim fez dela uma pessoa livre de amarras, ou pelo menos ela estava bem decidida sobre não se relacionar mais com ninguém, tamanho o trauma. Em contrapartida a irmã gêmea é simplesmente um espírito livre, enquanto a Bee prefere estabilidade.
Levi eu amei tudo sobre ele, crescer num lar de hostilidade e não ser respeitado em absolutamente nada sobre seus objetivos e estilo de vida e ainda assim adotar uma postura e conduta totalmente diferentes daquelas que lhe foram impostas, sendo um ser humano maravilhoso em muitos sentidos.
Torci pelo casal, amei a interação entre eles e de como as coisas foram ficando claras para a Bee, que Levi só não sabia se expressar em sua presença, e aquele "ódio" que ela julgara que ele sempre sentiu por ela na verdade era amor. Mais do que falar, Levi a trata de uma forma tão adorável, a respeitando, deixando claro sobre suas verdadeiras intenções e sentimentos por ela, bom felizmente para ela, foi impossível não se apaixonar por ele.
Por último, mas não menos importante, a forma como a autora faz questão de falar sobre a inclusão de mulheres a frente da ciência e que elas são tão capazes quanto o patriarcado.
"Olho para ele sorrindo. Quando Levi retribui o sorriso, meu coração dispara.
Eu te amo, penso. E você é o meu lar."
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Desabafo/spoiler:
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Eu jamais confiaria/perdoaria a Annie novamente, o que ela fez com a Bee, que eram como irmãs, amigas confindentes, foi uma traição sem volta, e os motivos foram inaceitáveis, a escorpiana que vive em mim, passaria longe dela, sem nem me dignar a olhar na cara ou direção da dita cuja.