Nós nos espalhamos

Nós nos espalhamos Iain Reid




Resenhas - Nós nos espalhamos


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Alana_Gomes 04/02/2024

Esse é o segundo livro do autor que leio e é impressionante como são narrativas que me prendem completam.
A narradora de Nós nos espalhamos é uma senhora que está começando a apresentar sinais de perda de memória. Por conta de um acidente doméstico ela se muda para um lar de idosos. A primeira vista a casa parece confortável e as pessoas amigáveis, mas com o passar do dia algumas coisas começam a perturbar a protagonista e a história se transforma em um verdadeiro thriller com pitadas de ficção científica. Mas a pergunta que fica é: será que é possível confiar na visão de Penny sobre os acontecimentos?
Apesar dessa questão e do ambiente de mistério que permeia a história acredito que ponto principal seja outro. Todo esse mistério serve muito mais pra uma reflexão sobre o envelhecimento e o que significa envelhecer na sociedade em que vivemos. Somos tão obcecados com a juventude, com produtividade, que a coisa mais natural da vida humana - o passar do tempo, o envelhecimento, a morte - é tratada como um tabu e retardada com todas as forças.
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danimyls 18/03/2024

O infinito é assustador
É uma história angustiante sobre envelhecimento, memórias e identidade. Mostra como perseguir uma juventude eterna é perda de tempo, inevitavelmente os ciclos se encerram e isso é bom. O agradecimento no final deixa toda a história ainda mais significativa e tocante.
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Ju Oliveira 28/07/2023

Pra mim não deu!!
Nossa, eu estava esperando muito dessa história e ela não me entregou nada! Os outros dois livros do Iain são favoritados, mas esse não consegui me apegar com nada. Em alguns pontos consegui sentir alguma identificação com a Penny, mas de resto não poderia me importar menos. Entendi os pontos trabalhados pelo autor, mas foi uma historia que não me agradou mesmo!
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Nando Ataide 29/03/2023

Quando penso que sei, nada sei
Uma história sobre envelhecimento super interessante.

Um ponto muito bom é que o final fica no imaginário. Vc tira as conclusões se ela está esquecendo das coisas ou se tudo não passa de um experimento.

E aquele final quando ela encontra as sacolas no sótão? ?
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Mika Busch 21/07/2023

Uma boa surpresa
Leitura curta e ágil, não sabia sobre o que se tratava e foi muito envolvente, uma história triste e muito bem escrita.
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Dani 20/07/2023

Envelhecer é um privilégio,ficar velho consequência...
Que livro instigante,o devorei em nenos de 24 hrs...muito bom..
Penny,uma artista plástica,já idosa,apos cair em seu apartamento,onde reside sozinha após a viuvez,se vê obrigada a residir em uma casa de repouso,contra sua vontade...
A princípio,ela se encanta por sua nova morada,faz amizade com os outros três residentes,se vê bem cuidada,volta a pintar seus quadros e acha que ate pode ser feliz la...
Porem,com o passar dos dias(ou seriam anos?),ela percebe que algo naquela residência nao está certo...
Shelley a dona da casa e seu ajudante Jack agem de forma estranha e suspeita...
Penny,tenta de todas as formas descobrir o que de fato se passa naquele lugar e com seus residentes...O que shelley faz com eles?Penny chegará a alguma conclusao?
O autor,me fez entrar na mente de Penny,me senti confusa e cheia de suspeitas assim como ela...Criei varias teorias em minha mente,e no fim,nem uma delas foram sanadas...Terminei o livro com mais dúvidas do que qnd o havia iniciado...
E q final ambivalente foi aquele?Fiquei tipo:"Oxi!!!esta certo isso produçao???Quero minhas duvidas esclarecidas!!!"
Será que tudo nao passou de divagações de ua mente cansada e idosa?Será...?Ou haveria algo mais?
Nao tenho palavras para dizer o qnt amei esse livro,no entanto,ficaria mais contente se fosse esclarecedor ao final.
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Aliane.Felix 19/07/2023

Eu tô ficando maluca
Que narrativa, senhores... Me vi presa no livro, devorei e acabei com uma facilidade incrível, apesar de sair dele com fumacinha na cabeça.

Mais um livro que não te entrega tudo e que te deixa em dúvida sobre a veracidade dos fatos.
Sempre ouvi falar muito bem do autor e fico feliz de constatar que é verdade.

As reflexões do livro são tão palpáveis e relevantes, ao mesmo passo que a tensão e o desconforto te deixam apreensivo e querendo descobrir mais da verdade.

Digo com tranquilidade que é um ótimo livro (pra quem não se importa de saber tudo).
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Davi Lima 04/07/2023

Podem chamar o Iain pra bater pênaltis
Brincando um pouco com uma outra obra do autor: Eu estou pensando se entendi ou não.

Cara, espetacular.
O livro é tão fluido, intrigante e esquisito, que eu comecei a ler hoje e não consegui parar até terminar.

Ao mesmo tempo traz tantas passagens para refletir sobre envelhecer, infinidade das coisas, o desejo por mais, a preciosidade de momentos justamente por eles demorarem apenas um momento...

Também insere alguns elementos de ficção científica, thriller... ou tudo não passa de algo mais simples do que imaginamos?

Eu não sei, eu não sei. Eu não sei.

Eu só sei que não consigo bater o martelo em nenhum sentido, com relação ao final. E acho que vou ficar pensando nessa história por um bom tempo, assim como foi em "Eu estou pensando em acabar com tudo".


E agora eu só queria dar um abraço na minha vó.
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Vini 03/07/2023

Iain Reid mais uma vez mexeu comigo
'Nós nos Espalhamos' é lindamente escrito, com uma tensão assustadora que leva ao seu final ambivalente e que flerta com o surrealismo. Iain Reid mais uma vez mexeu comigo, assim como em 'Eu Estou Pensando em Acabar com Tudo', essa obra me fez refletir por dias. 'Nós nos Espalhamos' foi um presente enviado pela editora Rocco, então por favor, todos comprando o livro, pois vale muito a pena tê-lo na estante.

site: https://www.estantedovini.com.br/post/resenha-n%C3%B3s-nos-espalhamos
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Hugo430 03/07/2023

Envelhecer
Uma narrativa com reflexões sobre envelhecimento e solidão. Retratando o significado de envelhecer em uma sociedade que valoriza a juventude e a produtividade.
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Paty Gazza 02/06/2023

"Sem um fim, não há nada. Não há sentido."
Por trás das imagens às vezes um pouco perturbadoras do autor, este é um livro que fala sobre o envelhecer, sobre perder o controle de seus pensamentos e comportamentos, sobre memória e sua perda, sobre se sentir invisível em uma sociedade que tende a desprezar os idosos e tratá-los como iguais, sem levar em conta seus desejos e suas vontades. Ele tenta passar uma vibe de suspense psicológico, mas é mais melancólico do que qualquer outra coisa.
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Nilson 22/05/2023

MEDO DE ENVELHECER
O retrato da realidade através de um suspense psicológico incrível. Trata do desconfortante , verdadeiro e profundo medo de encelhecer e perder o controle de si mesmo. Estados de ânimos não foram feitos para durar. Eles não são confiáveis e na velhice simplesmente desaparecem...um bom livro para reflexão sobre o fim a que todos chegaremos.
Recomendo.mara maiores de 60.
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Lediani0 16/05/2023

Nós nos espalhamos - Iain Reid
Penny é uma artista plástica que sempre morou no mesmo apartamento, primeiro com seu parceiro e recentemente, depois que ele faleceu, sozinha.

Porém, agora, ela tem que se mudar para uma casa de repouso para idosos, e apesar de sua resistência quanto a isso, parece que lá é um bom lugar para se viver, no qual ela será cuidada e terá novas companhias. Isso até que vários incidentes e confusões inquietantes começam a perturbá-la.

O que está acontecendo? É tudo real? São armadilhas da memória comprometida de uma velha senhora? Os fatos relatados são concretos ou estamos sendo sendo levados a acreditar no que a personagem acredita, por falta de outro ponto de vista?

Mesmo que não tenha muitos acontecimentos, o enredo é narrado de uma forma que deixa o leitor muito curioso e instigado, diante da estranheza de pequenos fatos que são apresentados no decorrer da história.

Com uma escrita viciante, impossível de largar antes de chegarmos ao final, esse livro enche o leitor de ansiedade e apreensão.

Um thriller psicológico que não apresenta um desfecho que explique tudo, mas nem por isso deixa de ser brilhante e sensacional. 
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Aninha 08/05/2023

Angústia das Memórias Esquecidas
O livro é narrado pela personagem Penny, uma artista plástica viúva que morou no mesmo apartamento por mais de 50 anos. Atualmente Penny vive sozinha, não teve filhos e dificilmente recebe visitas.

Um dia, após um acidente doméstico que a deixou desacordada, Penny é levada para um lar de idosos chamado Six Cedars. Ela não quer estar ali, afinal ela se considera extremamente capaz de cuidar de si mesma no apartamento em que viveu praticamente toda sua vida. É naquele lugar que está sua história de vida e todas as lembranças. O que Penny não sabe ou não se lembra, é que antes de falecer, seu parceiro deixou tudo organizado para que ela fosse bem cuidada durante sua permanência em Six Cedars.

O novo lar de Penny permite a socialização com outros moradores, o que parece ser bom para ela. Contudo, como o livro é narrado pela própria Penny, o leitor consegue acompanhar seu desespero e angústia pelos lapsos de memória que Penny tanto se nega a acreditar. As vezes a sensação que dá é que Penny está num ambiente hostil e outras vezes parece perturbador ao ponto do leitor não saber o que é verdade ou imaginação. O livro é um suspense psicológico que gera desconforto e dor conforme vamos envelhecendo junto com a protagonista Penny.

?Eu tinha medo de ficar velha. Pavor. Acho que ainda tenho. Tinha tanto medo de perder partes de mim e meu tempo se esgotar. (...) - Medo de esquecer.?
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Mariana Dal Chico 12/04/2023

“Nós nos espalhamos” de Iain Reid chegou em casa de surpresa, uma cortesia da @editorarocco e ao ler a sinopse, fiquei muito interessada pois a protagonista é uma senhora, artista plástica que por causa de um acidente, precisa mudar-se para uma casa de repouso.

Esse foi meu primeiro contato com o autor, achei sua narrativa bastante envolvente, os capítulos são curtos, o que acaba por ajudar a dar mais dinamismo e acelerar o ritmo de leitura, que se encaixou perfeitamente com a proposta do enredo.

O livro é dividido em três parte a a cada página que passa, é perceptível o aumento da fragmentação dos pensamentos da protagonista, bem como sua real confusão mental e a perda da percepção da passagem do tempo.

O tema central do livro é o envelhecimento. Para mim, o título e a floresta cumprem bem a metáfora para como a sociedade trata todos os idosos da mesma forma, como se eles fossem uma coisa só, obrigados a agir da mesma forma como se não tivessem mais o direito de ter identidade própria. Olhando para a floresta à distância, às vezes nos esquecemos que ela é formada por muitas árvores diferentes uma das outras.

Outra questão abordada que me fez refletir bastante, e um tema que gosto muito, é sobre a finitude e eternidade. Se nossas vidas não tivessem fim, nós a acharíamos tão valiosa?

O final é aberto e ambíguo, minha primeira impressão foi: “Wow! Espera. O que aconteceu aqui? O autor não confirmar/refutar minha teoria?” Voltei para reler os últimos capítulos e os primeiros, percebi que não faz diferença entre uma teoria e outra, o mais doloroso/impactante é a forma como o envelhecimento foi retratado causando um medo real durante a leitura.

site: https://www.instagram.com/p/Cq8HCFfLRvW/
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