Sombras do sol

Sombras do sol N. K. Jemisin




Resenhas - Sombras do sol


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Bruna 15/01/2024

Uma sequência que conseguiu ser ainda melhor que o primeiro livro.
Apesar do salto temporal e praticamente todos os personagens sendo novos na trama, o livro trouxe novas camadas e personalidades para o mundo de uma forma que não aconteceu em Lua de Sangue.
Como outras obras da autora que eu já li, ela não tem medo de ser cruel e violenta em muitos momentos, o que me deixa com o estomago um pouco embrulhado em alguns momentos, mas a trama vai se costurando conforme você avança e percebe a importancia do elemento.
Senti falta de ver o desfecho de alguns personagens e seus desdobramentos, mas a obra não perde o mérito.
Tenho cada vez mais vontade de ler todos os livros da Jemisin.
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Glenda 08/01/2024

Ótima fantasia
A história em algumas partes é bem arrastada mas ainda sim é muito bom acompanhar a evolução do enredo e dos personagens. Hanani vai ser sempre lembrada, apesar de eu saber que a história não é dele, senti falta do Nijiri.
Como é um livro que tem um tipo de religião com elementos novos, eu senti dificuldade de vizualizar, mas é algo pessoal, não posso afirmar que todo mundo vai se sentir da mesma. Porém isso não tira a qualidade do livro, gostei dessa inovação e ver um ficção que não fosse um futuro distópico foi bem legal.
Enfim, recomendo demais os dois livros, gostei de ambas as histórias e deram.boks pontos finais.
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bluesbird 16/11/2023

Tão bom quanto o primeiro
Essa duologia foi um dos melhores tesouros que descobri esse ano. Um melhor que o outro. As histórias se complementam, mas ao mesmo tempo se mantém independentes, já que o foco está em outros personagens de outras categorias/castas e até outros povos com outros costumes. É muito bom acompanhar essa diversidade cultural, os conflitos entre os personagens principais e entre os interesses de cada povo. Hanani é a minha personagem feminina favorita em muito tempo, o amadurecimento dela, a resiliência que tem a ver com as escolhas que fez durante a vida, desde muito jovem (forçada em parte por questões de injustiça social). Ela é uma compartilhadora, ou quase e seu caminho vai se cruzar com o de um príncipe sem reino, Wanahomen.
A construção dos personagens é uma coisa linda, aquele mundo onírico do livro anterior está de volta e alguns personagens dele também.
Eu só digo uma coisa: leia! Você vai amar estar no meio disso tudo.
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Pedro P. R. 26/07/2023

Mais um livros fantástico da Jemisin
Sombras no Sol começa dez anos após o termino de Lua de Sangue, temos três novos protagonistas na histórias, assim como aparecimentos daqueles que sobreviveram ao fim do primeiro livro.

Esse livro serviu tanto para mostrar novas facetas do povo de Gujaareh, a Cidade dos Sonhos, como nos apresentou mais do universo em volta. Tanto do Protetorado Kisuati quanto dos bárbaros do deserto.

Uma das principais mudanças que o segundo volume da duologia traz é a presença de uma mulher como Aprendiz-Compartilhador, um posto exercido somente por homens desde o início de seus tempos. Hanani é a pedra angular dessa historia, mostrando tanto o lado interno da igreja da Deusa dos Sonhos, quanto o que vai acontecer do lado de fora da cidade.

Outro dos personagens que movimentam bastante a história é o Principe Exilado Wanahomem que encontrou seu lugar em meio aos banbarranos, o povo bárbaro do deserto e que deseja retornar a Gujaareh em busca de seu trono.

A terceira personagem que movimenta a história é Tiaanet, uma jovem da alta-casta de Gujaareh que talvez tenha a história mais trágica dentro do livro e são seus capítulos que me fizeram desacelerar a leitura e reforçar a aversão a certos tipos de pessoas.

A história gira em torno desses três, da guerra que se aproxima e de uma praga que mata as pessoas nos sonhos, chegando perto do final, achei, assim como os próprios personagens, um pouco anticlimático, pela maneira como a guerra foi resolvida, mas estudando o quadro maior da obra, talvez fosse o esperado e fez total sentido.

Dreamblood é uma série que indico para todos os amantes de fantasia, assim como todas as obras escritas pela maravilhosa Jemisin.
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Lari 11/07/2023

O segundo livro conseguiu ser melhor que o primeiro!
Fiquei tão envolvida com esses personagens que eu cheguei a me ver dentro da história em vários momentos.
Novamente a minha interpretação da história é de que o vilão não é um personagem e sim vários. É muito interessante observar cada nuance de cada pessoa e como a autora consegue fazer a gente odiar e amar cada um deles! (menos um em específico que quem já leu sabe quem é)
Muito feliz por ter lido essa duologia maravilhosa que vai ter sempre um lugar no meu coração.
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Erwinnph 26/06/2023

Sombras do sol
Bom; o livro consegue ser assustadoramente melhor que o 1 , e olha que gostei do 1; mas notadamente a altura não detalhou muito a guerra, mas isso não tira o peso do livro e as coisas boas da trama, entendi melhor a questão da sociedade e a deusa HANANJA e o dom dos sonhos ? enfim recomendo ?
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bardo 17/05/2023

N. K. Jemisin novamente entrega uma obra profunda que aborda uma quantidade de temas impressionante e ainda assim mantém uma narrativa coesa. Ainda que talvez essa sequência não fosse necessária, o primeiro volume tem uma história muito bem amarrada, nessa continuação a autora consegue trazer elementos insinuados, mas não trabalhados com tanta profundidade no primeiro volume.
Se isso é um ganho em relação ao volume anterior e de certa forma torna a trama ainda mais interessante e complexa, por outro lado, faria sentido um aviso sobre gatilhos. Nesse volume a autora se debruça sobre as diversas formas de violência e opressão feminina com uma intensidade e detalhes que podem ser bem dolorosos.
Mas que fique claro não é algo leviano; habilmente N. K. Jemisin contrapõe cenas de intensa violência gráfica ou simbólica com outros mostrando sororidade e o amparo mútuo que pode existir entre mulheres.
Vale dizer também que os que se incomodam com narrativas políticas vão ficar bem aborrecidos aqui, certo que me parece que todos os livros da autora sejam muito claros em sua proposta. Para além da óbvia discussão de papéis de gênero magistralmente trabalhada, temos também uma profunda discussão sobre fé, propósito e novamente sobre o quão prejudicial pode ser o apego a padrões rígidos e imutáveis.
Novamente um grande acerto da autora, uma história que até tem fôlego para uma maior expansão. Acredito que talvez a resolução final pareça um tanto tímida para alguns. Todavia é condizente com o mundo e sociedade criados e com algo que as gerações mais novas às vezes tem dificuldade em compreender: As mudanças sociais duradouras são lentas, graduais e muitas vezes quase imperceptíveis num primeiro momento.
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