spoiler visualizarBianca Rinaldi 31/05/2024
Gostei!
Não consigo entender porque há tanta crítica ao livro aqui no Skoob.
Não sei se gostei da leitura porque é o primeiro livro que leio com a temática, mas achei o livro bem instigante.
A narrativa é feita como se lêssemos um diário.
O começo é bem frenético, com várias pessoas morrendo do vírus 6DM. E não é uma morte simples, é avassaladora e desesperadora. Tanto que o governo disponibiliza gratuitamente um comprimido de suicídio para reduzir o tormento, o T600.
A coisa começa com um simples espirro e no decorrer dos dias (até o sexto dia), tudo acontece no corpo do infectado, desde febres, tosses, diarréias, vômitos, dores abdominais, infarto, avc's, enfim, a lista é interminável.
Na metade do livro, percebi que não lembrava o nome da protagonista. Procurei, procurei e vi que não sabia o nome dela mesmo, apenas dos companheiros e amigos.
Todos ao redor da protagonista morrem e ela vive um luto eterno, mas vai aprendendo, dia a dia, a sobreviver no novo mundo apocalíptico. Têm ratos, lobos, gaivotas, feras que a assustam e a fazem resistir e correr loucamente.
Fiquei apenas com a dúvida do porque a protagonista não pegou o vírus, tendo em vista que conviveu com novos infectados e com os que estavam "vazando" o vírus do corpo.
Até encontrou uma sobrevivente louca, mas que acabou se contaminando com a presença da protagonista.
A protagonista fez algumas loucuras, se hospedou em vários hotéis, foi a museus, à casa de shows, supermercados, ficou doidona, bêbada, totalmente dependente de drogas, adotou um golden, até que decidiu que ia morrer porque não achava mais justificativa para continuar vivendo e a um passo de tomar o T600, descobriu que estava grávida.
Aí começou uma nova perspectiva no livro.
A protagonista encontrou um bom lugar para viver, totalmente sustentável, inclusive com energia solar, aprendeu a pescar, a fazer compostagem, a cozinhar, achou galinhas, galo e começou a estocar comida.
Evoluiu muito.
Sofreu também.
E o fim ficou aberto.
Ao contrário dos leitores, eu gostei do final aberto.
Sim, ela conseguiu ter a bebê (Grace), mas é apenas isso que sabemos dela.
No final do livro, historiadores do ano de 2042, encontraram o diário e algumas gravações.
Foi informado que apenas 16 pessoas sobreviveram na Grã-Bretanha.
Não foi informado quantas pessoas sobreviveram no mundo todo, mas houve um grande reset na população.
Importante destacar, o livro tem vários gatilhos para quem sofre de ansiedade.