Resenhas - Todas as boas pessoas daqui

Geise @leiturasdageh 13/03/2024

PLOT ATRÁS DE PLOT ATRÁS DE PLOT ATRÁS DE PLOT
Pense em uma história que me enganou direitinho.
A narrativa começou de um jeito, que em menos de 100 páginas eu já tinha certeza de quem era o assassino, dos motivos e de como foi. Tipo, certeza mesmo. E estava lendo só para dizer: eu sabia, eu sabia e eu já sabia.

January, 6 anos é encontrada morta em uma vala, depois de seus pais denunciarem seu desaparecimento a polícia. E todas as provas da cena do crime indicam que a mãe é a culpada. Porém, a mãe nunca foi presa. Por que?
25 anos após o ocorrido, novamente uma criança está desaparecida. E Margot, que foi amiga de January e que está voltando a cidade para cuidar do seu tio, acaba desconfiando que há alguma conexão nesses dois casos. Mas ninguém dessa pequena cidade de menos de 2 mil habitantes, acredita nisso.
Será que Margot tem razão? Como uma boa repórter (sim, por coincidência ela é uma repórter de um jornal policial), ela está determinada a descobrir tudo.

Gente!
Quando a história do nada, deu um 360°, começou umas reviravoltas que só terminou na última página. Sim, até a última página segredos são revelados.
E eu fiquei chocada. CHOCADA!!!
Simplesmente CHOCADA.
E mais uma vez CHOCADAAAAAAA!

Apesar de ter entrado em desespero com o desfecho, gostei de ter sido assim. Não queria, mas gostei.

E peço a quem for ler, por favor, venha surtar e compartilhar suas teorias comigo. Por favor!!!

E sério! Chocada estou com essa história!

Aos apaixonados pelo gênero: leias TODAS AS BOAS PESSOAS DAQUI

Ana 19/07/2023

Um bom passatempo....
Publicado no Brasil em 2023 e escrito pela podcaster Ashley Flowers, esse livro se tornou um best seller. Temos aqui duas crianças que desaparecem num período de 25 anos. Mas a protagonista, Margot Davies, acredita piamente que esses casos estão interligados, apesar do grande período de intervalo entre eles e as diferenças. Como toda jornalista, ela começa a investigar os casos ao ter que voltar para sua cidade natal, um lugarzinho pequeno e agrícola do centro oeste dos E.U.A. É claro que acaba descobrindo segredos dos seus habitantes e que ninguém é o que aparenta ser.
Tem uma boa reviravolta, mas é mal escrito, tem inconsistências na narrativa, algumas coisas nada a ver, personagens inverossímeis, e a escrita é muito rasa. Ela fala sobre coisas pesadas como o assassinato de crianças, mas a gente não sente o peso disso, não fica indignada e isso era o que deveria acontecer numa situação dessas, e tbm a narrativa é manipulativa no sentido ruim. Ou seja, ela esconde informações de propósito, para depois no final do livro soltar tudo. Enfim, achei um bom passatempo.

Naty__ 11/09/2023

Depois de uma onda de ressaca literária que durou uns 3 meses, estou de volta. Somente um suspense policial para me fazer voltar à leitura. E “Todas as boas pessoas daqui” entrega uma história que vai surpreender.

Margot é a nossa protagonista. Uma jovem que cresceu com outras garotas do seu bairro e que sempre se incomodou com o caso de January – uma criança que foi encontrada morta horas depois de ter sido desaparecida. Margot nunca esqueceu desse fato, mesmo tendo seis anos na época em que ocorreu.

January e Margot eram amigas e vizinhas, e aquela história sempre a deixou intrigada. Vinte anos após o fato, já formada em jornalismo, ela retorna para sua cidade para cuidar de seu tio Luke e outro caso surge como o da January. Uma garotinha de apenas cinco anos desaparece e Margot decide investigar. Mesmo todos dizendo que as histórias não têm ligação, dentro dela a certeza é que o criminoso dos dois casos é a mesma pessoa. Será?

À medida que Margot se aprofunda no desaparecimento de Natalie, ela começa a suspeitar de que há algo sinistro naquela comunidade: uma espécie de pacto de segredos, o que pode desencadear o fim para muitas pessoas. O assassino de January pode ser a mesma pessoa que levou Natalie? E qual será o risco que ela corre ao tentar descobrir o que realmente aconteceu naquela noite vinte anos atrás?

É surpreendente como a autora desenvolve uma história que faz o leitor desconfiar de todos os personagens. Em alguns momentos a gente acha absurdo, mas isso torna a leitura envolvente. Acertei o assassino mais por desconfiança. Sabia que a autora não deixaria tudo tão claro, então busquei mecanismos para fugir do óbvio. E vou falar uma coisa que já comentei em outras resenhas por aqui... É incrível o poder que a mídia tem de culpar uma pessoa sem ter provas. E digo isso com total indignação. Não dá pra aceitar que pessoas sejam punidas porque a sociedade faz conjecturas e trata como se fosse uma verdade absoluta.

O final em aberto fica para o leitor refletir e tirar suas próprias conclusões. Fiquei aflita com isso, pois esperava uma resposta. Mas é um ponto positivo, pois deixa margem pra continuação – o que eu adoraria ver.

Espero que leiam! Principalmente se vocês estiverem em alguma ressaca literária (quase eterna) como eu fiquei.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2023/09/livro-todas-as-boas-pessoas-daqui.html

Guilherme.Ribeiro 02/07/2023

Fraco
Infelizmente, fui ler esse livro com grandes expectativas. O enredo parecia incrível, mas a execução deixou muito a desejar. É mecânica, travada, parece que você consegue perceber a autora pensando "ta bem, qual a próxima frase que eu tenho que escrever aqui?" e não tem um fluxo até, pelo menos, 70% do livro. O final consegue assumir um ritmo melhor, mas todas as revelações são frias, sem emoção, nada parece envolvente. Uma pena, espera muuuito e o que recebi foi pouco.

Como sempre, porém, te encorajo a ler e tirar suas próprias conclusões!!

Helen Chiapetti 14/07/2023

Superou minhas expectativas
January desapareceu quando tinha 6 anos, colocando toda uma cidade em polvorosa, já que era muito conhecida, filha de uma família antiga da cidade e uma linda bailarina. Porém, dias depois seu corpo é encontrado numa vala. Ninguém nunca foi preso, mas a desconfiança sempre recaiu sobre a mãe, ainda mais quando outra tragédia recai sobre a família.

Margot era colega de January, quando crianças. Saiu da pequena cidade, estudou e se tornou jornalista. Porém agora está de volta, pois seu tio está doente e precisa de seus cuidados. Porém, ao retornar descobre que na cidade vizinha uma garota desapareceu: Natalie Clark, com cinco anos, e logo procura uma conexão com o desaparecimento da amiga vinte anos antes.

Claro que Margot acaba vendo conexão com todas as meninas que desaparecem, mas ela sente que este caso é diferente e começa a investigar por conta própria. Apesar de conhecer os habitantes da pequena cidade, parece que nenhum deles está disposto a relembrar o passado. Eles parecem se importar demais com o que os outros irão falar a seu respeito, e por isso, muitos querem deixar tudo no passado.

Margot, porém, não vai desistir e começa a cavar mais fundo, procurando inclusive o irmão gêmeo de January, que foi embora da cidade há anos. Na medida em que começa desenterrar o passado, bilhetes de aviso começam a surgir nos lugares mais inesperados, alertando-a a desistir da busca. Mas isso só faz com que ela queira ainda mais descobrir quem é o assassino de sua amiga e possivelmente o predador que tem levado menininhas todos esses anos e saído impune.

Em “Todas as Boas Pessoas Daqui” você tem um suspense eletrizantes, com questionamentos muito pontuais sobre a preocupação com a reputação numa pequena cidade. Todo mundo tem um grande segredo, ainda mais em uma pequena cidade. Surpresas inesperadas cercam a narrativa e um final de tirar o fôlego! Este livro com certeza superou minhas expetativas!

Tatiane Silva 18/07/2023

A autora me fez de boba
Eu passei o livro todo criando teorias , tentando analisar os fatos do passado com o presente para descobrir que fui feiyta de boba não desconfiei do que realmente rinha acontecido, e o final aberto me deixou angustiada querendo mais páginas ou uma continuaçâo

Entrelivros_efilho 19/07/2023

“Quando as pessoas começam apresentar tantas teorias de uma só vez [...], nove em cada dez vezes é porque não querem que olhemos para algo específico. Como um batedor de carteira à moda antiga, acenando com a mão aqui para que seu alvo não veja que ele está o roubando ali.”

Margot tinha seis anos quando January, sua amiga e vizinha foi encontrada morta horas depois do seu desaparecimento, e esse crim3 se transformou em um dos maiores mistérios não resolvidos do país, já que nunca encontraram um culpado.
Vinte anos depois, formada em jornalismo, Margort retorna para a pequena cidade para cuidar de seu tio que está doente e aquele crim3 que nunca saiu de sua mente volta com tudo quando Natalie Clark, uma criança de cinco anos desaparece em circunstâncias bem parecidas com o de sua amiga ocorrido 20 anos antes, e decidida a investigar, Margot precisará se virar sozinha já que nem a policia, nem os familiares e nem os habitantes da cidade estão dispostos a revirar esse caso do passado.

Mas será que existe mesmo alguma conexão entre os dois crim3s? Qual será o risco que ela corre ao tentar descobrir o que realmente aconteceu naquela noite vinte anos atrás?

Que escrita de-li-cio-sa, amei! Comecei esse livro em um sábado à tarde e não consegui mais parar, li tudo em um dia e terminei na madrugada, o que foi um erro porque depois não conseguia dormir porque o final me deixou tão boquiaberta e em choque que minha mente não desligava, fiquei um bom tempo absorvendo o que tinha lido, voltei as páginas e li de novo pra ter certeza que tinha lido certo e revoltada fiquei hahaha.

Apesar de entender que a autora entregou um final real e que acontece muito por aí eu simplesmente não consigo aceitar, esse é mais um livro que entra pra listinha dos livros com finais que me deixaram inconformada, minha vontade é pegar na mão da autora e dizer: Você vai me dar uma continuação ou reescrever e mudar esse final sim!!!

A trama tem aquele clima de cidade pequena onde todos se conhecem e deixam a leitura ainda mais imersiva, e, a leitura tem seus momentos mais lentos porque são muitos detalhes e informações, mas isso não me atrapalhou, pelo contrário, me deixou mais presa e imersa na leitura.

O enredo é recheado de reviravoltas, é um quebra-cabeça difícil de montar onde você cria várias teorias e algumas a autora até deixa você acreditar que acertou, mas aí viramos as páginas e vemos que fomos feitas de trouxa (de novo), a autora foi brilhante em desviar o nosso foco, nos fazendo pensar em qualquer um menos no verdadeiro culpado, foi meu primeiro contato com a autora e já virei fã, preciso de mais livros dela pra ontem!

Quem gosta de um suspense intrigante não pode deixar de ler!

Patrícia | @lendocomapaaty 06/08/2023

Resenha completa em @lendocomapaaty
A trama conduz a uma cidade aparentemente tranquila, mas que esconde segredos sombrios por trás de suas fachadas. Iniciando com o infame caso de January, uma pequena garota que foi encontrada morta após desaparecer misteriosamente. A protagonista,
Margot, era amiga e vizinha de January, e esse terrível evento a assombra desde a infância.

Vinte anos depois, Margot, agora formada em jornalismo e distante da cidade onde cresceu, é obrigada a retornar para cuidar de seu tio, e é como se o passado a engolisse novamente. Quando outro caso de desaparecimento, dessa vez envolvendo Natalie Clark, uma menina de cinco anos, surge de forma alarmantemente semelhante ao de January, Margot sente um misto de pavor e determinação. A ideia de que o mesmo assassino possa estar agindo novamente a impulsiona a investigar o que aconteceu com Natalie e com sua amiga de infância.

Ao mergulhar na investigação, Margot enfrenta obstáculos e resistência por parte da polícia, das famílias envolvidas e dos moradores da cidade, que parecem determinados a manter os segredos do passado enterrados.

A autora trabalha habilmente o suspense, deixando o leitor com a sensação constante de que algo terrível está prestes a acontecer, além disso a atmosfera sombria e repressora da cidade também e transmitida pela autora, criando um cenário cativante que deixa o leitor sedento pelo próximo capítulo.

Em suma, a obra é uma leitura intrigante, emocionante e arrepiante, que conta com uma trama bem construída, personagens complexos e uma atmosfera assustadoramente realista.

Lina DC 07/08/2023

Que final foi esse?!
Desde o instante em que li a sinopse, minhas expectativas foram elevadas. Não sabia o que esperar do enredo, mas sabia que eu queria ficar de boca aberta ao chegar à última página. Então, é com imensa alegria que posso confessar que foi exatamente assim que me senti.
A sinopse é bem detalhada: Margot morava em Wakarusa, em Indiana quando era garotinha e sua vizinha, que tinha a mesma idade, January, um dia desaparece e pouco tempo depois, encontram o seu corpo. O impacto que essa tragédia tem em Margot não diminuiu com o passar do tempo, e ela pensou que uma vez que saísse daquela cidade, nunca mais iria retornar...
Porém, quando a saúde do seu tio Luke começa a deteriorar, Margot percebe que terá que enfrentar seus maiores medos...
Para vocês terem uma ideia da ambientação, imaginem o seguinte: uma cidade pequena, onde as pessoas se arrumam para ir à Igreja e escutar as novidades (conhecidas como fofocas, que muitas vezes não tem fundamento) e durante a semana frequentam o bar local, onde o passatempo é espalhar o mais rápido possível o que acontece em Wakarusa. É uma cidade onde todo mundo se conhece e sabe de tudo que acontece.
Os capítulos alternam em dois períodos: 1994 e 2019. Em 1994, a história é contada pela perspectiva de Krissy Jacobs, a mãe de January.
Krissy era uma garota local, que tinha grandes sonhos e que era vista como um pouco “rebelde” para os padrões. Sempre gostou muito de dançar, mas engravidou logo após o colégio de Billy, primogênito de uma das famílias mais abastadas, se não a mais abastada da cidade. Então, vocês podem imaginar como as pessoas falavam dela em Wakarusa. Ainda mais porque January era uma garotinha que brilhava como ela, e que participava de concursos de dança. Quando January faleceu, a cidade criou um burburinho tão grande e acabou acusando Krissy do crime, mas o assassino nunca foi levado à justiça.
A grande parte dos capítulos de 1994 vão apresentando o cotidiano da Krissy, o desaparecimento de January, a investigação e os acontecimentos que se desenrolaram a partir daí. É uma narrativa com um nível de angústia perceptível, mas que também deixa exposto eventos impactantes, que podem ser a chave para identificar o culpado.
O caso foi investigado pelos detetives Rhonda Lacks e Townsend, que começam a destrinchar a dinâmica familiar dos Jacobs e quanto eles mais se aprofundam, mas percebem que o papel de “boa família cristã” pode estar ocultando algo.
Em 2019, vemos Margot uma jovem que está se afogando para tentar equilibrar os cuidados do tio com o trabalho de jornalista policial. Apesar de talentosa, suas publicações vêm sofrendo porque sua mente está constantemente pensando em seu tio Luke, que praticamente a criou como filha. A única opção é voltar para Wakarusa e fazer o melhor possível.
Acontece que nem deu tempo da Margot desfazer as malas e um crime acontece em uma cidade bem próxima. Natalie Clark, uma garotinha de apenas 5 anos de idade, desaparece.
Imediatamente, Margot tem certeza de que há uma conexão entre os dois casos, apesar de que mais ninguém acredita nisso e ela começa a mergulhar em uma investigação que pode colocar em risco tudo aquilo que Margot conhece como certo.
Margot é uma protagonista inteligente, mas também repleta de imperfeições. A sua caracterização foi muito bem-feita, porque durante a leitura dá para sentir as dificuldades que ela tem em encontrar um equilíbrio em sua vida, mas também que a morte de January a impactou mais do que ela mesmo acredita.
Outros personagens vão inserindo seus próprios dramas e dilemas durante toda a história, como o tio Luke, que com apenas 50 anos de idade está percebendo que a sua realidade está mudando constantemente ou Jace, o irmão gêmeo da January, que também teve a vida alterada com a morte da garotinha.
O que me surpreendeu bastante durante a leitura é que vários segredos vão sendo inseridos, capítulo após capítulo e mesmo assim, a leitura não se torna arrastada ou com muitos detalhes, tudo se encaixa perfeitamente.
Confesso que os últimos capítulos trouxeram as revelações mais chocantes da história e me deixaram com um nó no estômago. Esse é o primeiro texto que leio da autora Ashley Flowers (que produz podcasts de crimes reais), e com certeza estarei acompanhando e aguardando futuras publicações.

site: https://www.leituraseafinsnolitoral.com.br/

Aline.Guimaraes 07/08/2023

Um final surpreendente
??????s?, ???, 1994. Uma garotinha desaparece da casa dos pais no meio da noite e horas depois é encontrada sem vida. O crime causa uma comoção geral na cidade e ao redor do país, pois as pistas apontam em várias direções, inclusive da família, que se torna suspeita, mas o crime nunca é solucionado.

????????, ???, 2019. Uma garotinha desaparece de um playground no meio do dia e algum tempo depois é encontrada sem vida. O crime traz à mente dos habitantes de Wakarusa, cidade vizinha, uma sensação de déjà vu ? impossível não associar este crime ao ocorrido em 1994.

Esse é o ponto de partida de ????? ?? ???? ??????? ?????, da escritora estadunidense ?????? ???????, que também é produtora de podcasts sobre ?????? ????? e que imprime exatamente esse o tom ao thriller: o de uma investigação jornalística que vai se desenrolando rapidamente após os crimes estarem há anos sem solução.

Aqui acompanhamos a repórter Margot Davies, que retorna a Wakarusa para cuidar de seu tio que sofre de Alzheimer e para investigar o caso da menininha que desapareceu em Nappanee. Margot acredita fortemente que os dois casos estão interligados e segue sua intuição até as últimas consequências.

A narrativa segue as linhas temporais dos dois crimes e alterna capítulos curtos entre o passado e o presente ? o que eu quase sempre gosto em livros deste tipo, pois confere agilidade à história. Além disso, há um drama pessoal em casa época, que faz com que criemos empatia pelas personagens.

Por ser uma história de mistério, não vou me alongar em explicar detalhes do enredo, para não dar nenhum spoiler, mas já garanto que é um thriller muito bom, com um final surpreendente que dividiu opiniões nas bookredes. Eu, particularmente, achei o final o ponto alto do livro, achei impactante e fora da curva.

Paula Juliana 07/08/2023

@overdoseliterariaoficial

Brutal, impiedoso e eletrizante!
A leitura de Todas as Boas Pessoas Daqui pode ser definida como intensa, viciante e cruel! Uma narrativa muito bem escrita que engana e induz o leitor a cada página! Uma obra que devorei, desvendei e terminei devastada!

Somos apresentados a uma pequena cidade em dois tempos, em 1994 conhecemos a história de uma família tocada por uma tragédia, quando uma menina de seis anos é levada de sua casa no meio da noite e aparece morta no em sequência, anos se passam, o caso acaba não sendo solucionado, e em 2019, outra menina de idade próxima desaparece, Margot que é jornalista e volta a cidade para cuidar de seu tio que está com problemas de saúde, acredita fortemente que os casos estão intercalados, sem contar que Margot faz parte desta história pois a primeira menina assassinada era sua amiga de infância, na época as duas com a mesma idade e vizinhas, Margot sempre pensa o porque de ter sido a sua amiga a escolhida e não ela, que estava tão próxima!

Margot começa a investigar e acredita que o homem que matou sua amiga está solto e matando outras meninas.

A narrativa se passa nos dois tempos, duas linhas da história, conhecemos a visão da mãe da primeira menina assassinada, e vamos acompanhando também no presente a história de Margot e tudo que vai investigando e desvendando! A história é muito interessante, engana demais o leitor, nos induzir a acreditar e ir por um caminho para depois mostrar algo completamente surpreendente, a única coisa que me incomodou foi o final, realmente precisava de mais umas 50 páginas, em questão de gosto pessoal, não gosto de finais em abertos, ou que deixem margens para interpretações.

Todas as Pessoas Boas Daqui, fala sobre tantas vertentes cruéis e sensíveis, é uma leitura forte, porém não é apelativa ou descritiva em termos de violência contra a criança, mas fala de sequestro, assassinato, pedofilia, é uma obra bem impactante quando analisamos toda a crueldade que o ser humano pode cometer, a obra fala claramente também sobre aparências, fazendo referência ao título, a preocupação de aparentar algo que não se é, pois socialmente é o que corretamente é aceito, e a que custo realmente isso importa! Um thriller bem forte e envolvente, muito bem escrito! Recomendadíssimo!

Paula Juliana

site: https://www.instagram.com/p/CvqfV6qvzl8/

Geh Perrut 25/05/2024

Embarcando em teorias
Segui e entrei em todas as teorias que a personagem investiga, em algumas concordava muito outras nem tanto.. Não passei nem perto da verdade!

Helana O'hara 14/08/2023

Impactante e cruel
Oi amores tudo bem? Vamos começar a semana com esse bonito aqui? “Todas as boas pessoas daqui.” Um livro que me surpreendeu com narrativa e a história em si.

Mais um livro que se você não ler a sinopse vai achar que é romance pela capa. Com vinte e novo capítulos mais o epilogo, a história intercala a narrativa de passado e presente dando uma perspectiva para o leitor mais ampla dos acontecimentos.
Em 1994 na cidadezinha de Wakarusa, uma menina de seis anos é levada no meio da noite e aparece morta. O caso choca toda a comunidade. Margot que era pequena na época lembra bem, cerca de vinte anos depois ela volta para Wakarusa afins de cuidar do seu tio com demência e um novo assassinato é cometido na cidade… Semelhante ao que aconteceu a vinte anos. Como boa jornalista que é, algo diz a Margot que esses assassinatos estão ligados e ela começar a ir atrás, pois para ela essa pessoa esta soltada e matando garotinhas por ai.

A narrativa como já mencionei trás uma perceptiva ampla para o leitor, em 1994 contando o ponto de vista da mãe da primeira vítima e também no presente acompanhamos Margot. um livro bem interessante, a autora conduz o leitor a uma teia de aranha bem trabalhada e alguns pontos somos levados a um caminho e acreditamos nele, mas na real… é outro. Margot é uma excelente investigadora, ela foi atrás, acreditou em seus sexto sentindo.
Um ponto positivo na história, com certeza é Luke, tio de Margot, autora soube colocar uma boa história secundária no livra dar ao leitor um certo alivio da tenção dos assassinatos e mostrar uma parte complexa da vida da protagonista.

Só não gostei muito do final que ficou um tanto aberto para mim, o último livro que li com final completamente aperto me deixou com uma ressaca literária de 2 anos (um bj Charlie, continuo aqui na ilusão de uma continuação de Não confie em Ninguém). Em certo ponto é compressível um final aberto, acho que explorar um pouco finais que nem sempre são arrematados com um nó mostra que a vida é assim.
Todas as pessoas pessoas daqui nos mostra o quão impiedosos são os assassinos de crianças, é cruel. Um livro que mostra como o ser humano pode ser frio e calculista e sua capa e título nos mostra como as pessoas são mascaradas inúmeras vezes. RECOMENDANDO.

Koala Leitora 16/08/2023

O final não ajudou
Em 1994 uma garotinha foi dada como desaparecida por sua família, essa garotinha seria o assunto da cidade muitos anos depois daquele fatídico dia, quando tudo mudou na pequena cidade de Wakarusa.
25 anos depois, Margot Davies retorna a cidade para cuidar de seu tio, mas uma nova garota desaparece e ela tem certeza de que esse caso está ligado ao mesmo de 25 anos atrás, será ela a repórter responsável por desvendar esse mistério? Ainda mais em uma cidade que tem muito a esconder?

Com um enredo brilhante, arrebatador e cheio de reviravoltas, Ashley consegue prender o leitor do começo ao fim neste suspense de tirar o fôlego, onde todos são suspeitos até que se prove ao contrário.
A trama familiar se desenrola de forma única, a todo momento é possível se perguntar, o que será que realmente aconteceu? E isso causa a maravilhosa intriga que nos prende a cada virar de página.

?A obsessão pode se transformar em ódio rapidamente. Especialmente em uma mente instável.?

Margot é uma personagem incrível e a sua veia investigativa nos faz ficar vidrados, outros personagens marcantes também nos deixam de cabelo em pé, mas foi Margot que roubou a cena, para mim, em todo momento, talvez o fato de que me identifico com a personagem.
Porém, como nem tudo pode ser perfeito, o livro tem um final aberto, que me deixou muito com a pulga atrás da orelha, o que acontece no final da margem para uma continuação e eu não sei dizer se ela seria necessária, tendo em vista que a história por si só já entrega tudo.

Enfim, cabe a mim esperar para saber se vem mais de Margot por aí, ou se Ashley apenas queria deixar o ar do fim para todos os leitores, o que posso dizer é que não gosto de finais abertos e isso me incomodou bastante, mas não muda o fato de que a obra é brilhante.

Bruna 16/08/2023

De tirar o fôlego
Essa livro é de tirar o fôlego!! Isso porque ao longo da leitura vamos criando teorias e errando muito? e quando acha que acertou, tudo muda!
O final não me agradou muito, fiquei bem chocada e triste.
Um conteúdo denso, não acho que é um livro para todo mundo. Mas recomendo para quem gosta de suspense psicológico.