A Lança do Deserto

A Lança do Deserto Peter V. Brett




Resenhas - A Lança do Deserto


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Cleber 06/09/2023

Segunda parte
É uma longa viagem pelo deserto que habita o homem.
Continuaremos a buscar a luz.
Devemos seguir o ciclo
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Rodrigo 09/08/2021

A lança do deserto
Um excelente livro tão bom quanto o primeiro, com dezenas de personagens e muita ação do início ao fim. Não vejo a hora de ler o próximo da trilogia.
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Tiago sem H - @brigadaparalela 07/01/2016

O segundo volume da série Ciclo das Trevas do autor americano Peter V. Brett foi lançado recentemente no Brasil pela editora DarkSide Books e caso você tenha se apegado a Arlen, Leesha e Rojen em O Protegido, primeiro volume da série, você pode sentir um desconforto ao começar a ler A Lança do Deserto.

Tudo por que nesse volume, o autor irá nos levar para um lugar distante da Clareira do Lenhador, localidade que já era bem conhecida para os leitores do Ciclo das Trevas. Somos transportados até o Forte Krasia e somos apresentados a um novo núcleo de personagens, alguns já conhecidos, como Ahmann Jadir, antigo amigo de Arlen.

Enquanto que no primeiro tomo, Peter se preocupou em nos apresentar o Protegido, neste segundo ele se preocupa em nos apresentar o Salvador e as consequências da ascensão de Jadir como Shar'Dama Ka.

A trama também não irá seguir de forma linear. Entre os capítulos, o autor irá alternar com acontecimentos no presente e no passado, da infância de Jardir até sua ascensão como Salvador. O leitor pode estranhar e muito essa mudança de núcleos de personagens, como eu já havia falado, porém, foi uma boa sacada do autor.

A cultura e o idioma de Krasia são bem diferentes dos utilizados nas Terras Verdes, então, conhecermos a vida de Jardir, desde sua infância servirá para nos familiarizarmos com esses novos termos. Termos esses que não são fáceis de recordar. Durante minha leitura precisei fazer um glossário para facilitar o entendimento da trama e assim aproveitar ao máximo o que o livro ofereceria.

Obviamente, como foi visto no primeiro volume, haverá um momento em que os destinos de Jardir e Arlen se cruzam em Krasia. Só que dessa vez veremos a história do início e fim da amizade entre os dois pelo ponto de vista do krasiano e entenderemos ao certo o que aconteceu. Essa parte é bem interessante, visto que em O Protegido, o leitor pega antipatia por Jardir, porém, entendendo a cultura do país e conhecer o outro lado da história, seu duro treinamento para se tornar dal'Sharum e sua conturbada amizade com o khaffit Abban, dá uma nova luz aos acontecimentos.

Acompanharemos todo esse processo de crescimento do personagem Jardir até a metade do livro, mais ou menos. Depois, nosso velho trio de amigos retorna para as páginas do Ciclo das Trevas. No entanto, uma outra personagem, também já vista em O Protegido, se tornará um núcleo muito importante nesse segundo volume.

Renna que fora prometida a Arlen quando eram crianças, se vê em sérias complicações com a dura convivência com seu pai e o seu destino está prestes a mudar totalmente. Nesse núcleo o autor não terá pena do leitor ou da personagem, fornecendo momentos de angústia para os leitores.

Enquanto Leesha, com o auxílio de Rojer e vez ou outra Arlen, reergue a Clareira do Lenhador após os conflitos sofridos no final do primeiro tomo, Jardir ruma para as Terras Verdes para conquistar e unificar todos os povos, trilhando um caminho de destruição e caos e em meio a todos esses conflitos, os terraítas continuam a surgir após o pôr do sol.
Somos apresentados a novos terraítas, sendo dois deles extremamente poderosos. O leitor fica desesperado frente a esses novos personagens quase titânicos.

A edição que conta com mais de 700 páginas, pude observar três problemas de revisão, nos últimos capítulos, como por exemplo, a utilização de "Protegeu" ao invés de "Protegido", porém, não é nada que influa de modo prejudicial à leitura como um todo. A belíssima edição nacional, segue o mesmo padrão do primeiro livro: capa dura, com folha-guarda envernizada, fita marca página, mapa para o leitor se situar e ilustrações entre uma parte e outra, além das proteções sempre acima de um novo capítulo.

Peter V. Brett mandou super bem ao escrever esse volume por que expande a horizontes incríveis todo esse universo que ele criou para o Ciclo das Trevas, tanto a nível de localidade, quanto político-cultural.

Por fim, ainda bato na tecla que eu havia falado lá na análise de O Protegido, de que Ciclo das Trevas é uma das melhores fantasias que eu li nos últimos tempos e entrou fácil, fácil para a lista de livros favoritos da vida. Mesmo que o leitor se sinta desmotivado pela mudança de núcleo na primeira parte do livro, ele será recompensado com boas lutas e um enredo fantástico e envolvente com personagens bem construídos e humanos.

site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/2016/01/bora-ler-44-lanca-do-deserto-peter-v.html
Bruno Arruda 10/01/2016minha estante
Excelente resenha. Totalmente condizente com o livro.


Cássia 31/10/2016minha estante
Excelente resenha! Vou começar hoje!




Brenda.Sá 16/01/2022

E a saga contra o medo continua!
Além do medo, o livro 2 de Ciclo das Trevas também aborda sobre a dor. Como ela é capaz de nos dominar e determinar nossas ações. Aceite a dor, essa é a mensagem do personagem vindo de forte Krasia, Jardir. Um personagem, na minha opinião, muito bem construído a quem é dedicado boa parte da narrativa. Dá para entender a fundo tudo o que se passa em sua mente e, consequentemente, apesar de ele ter momentos bem detestáveis, não consegui sentir ódio dele. ?
Arlen, o Protegido, pensa estar se tornando, cada vez mais, algo não humano e tem medo de que as pessoas ao seu redor entrem cada vez mais nesse mundo demoníaco. Leesha, ainda é uma personagem complexa e suas cenas são sempre envolventes e maravilhosas.
O povo de Thesa, apesar de ter medo dos terraítas ou alagai, lutam ferozmente para combatê-los, mostrando que encarar o medo é infinitamente maior do que senti-lo.
Para mim, um excelente livro de fantasia e uma saga que só consegue melhorar a cada livro! ??
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Victor225 14/02/2024

Misericórdia... É isso aí, depois de muitos anos, abandonando e voltando, insistindo e resistindo para continuar a ler esse livro, enfim, valeu muito a pena. Não pensem que é um livro ruim, nem tanto tãooo...arrastado pelo número de páginas, eu que sou um excelente procrastinador kkk.

Claro, tem suas partes mais lentas e meio chatinhas, mas muito pelo contrário do que se imagina, é um livro bem fluído, com muitas cenas de ações e muito boas. Aqui também mostra bem mais a fundo a cultura do deserto Krasiano, povo que busca seus objetivos custe o que custar, assim, como a política de outros povos que não se via muito no primeiro volume e, se falando em não se ver, outros personagens ganham muito mais destaque aqui também, assim como mostrar muito mais a força e o empoderamento das mulheres numa época nada fácil.

Aviso: ??
(leia abaixo se quiser)

Para quem não curte, aviso que o autor adora escrever coisas situações fortes de extrema violência como a física, moral, caráter, bullying e principalmente estu.pro, etc. Faz parte da cultura de povos que retrata uma época antiga, onde o enredo faz sentido, mesmo que para algumas pessoas sejam coisas desnecessárias.
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Tamirez | @resenhandosonhos 01/08/2018

A LAÇA DO DESERTO (Ciclo das Trevas)
Certamente esse livro não começou como eu esperava. Houve uma desorientação inicial enquanto eu compreendia que primeiro seríamos apresentados a um personagem completamente diferente antes de retornarmos aos nossos velhos heróis. Então, já fique avisado. Há pelo menos metade do livro antes de Arlen, Lesha e Rojer – mais uma vez deixado de lado – voltarem ao centro, dividindo o palco com esse novo personagem. Novo, porém não tão novo assim, já que ele já tem um elo de ligação do um de nossos personagem, que eu tive que puxar levemente a memória até encaixar as peças.

Esse, porém, é um livro de jornada, mais lento e sem grandes acontecimentos. O que não quer dizer que nada acontece ou que o livro é ruim. Pra mim, essa é uma forma diferente de contar a história e ir apresentando grão a grão algo grandioso ao leitor. Eu acho super interessante o quanto algo assim e que parece tão simples vai se moldando a cada passo, e quando chegamos a um certo ponto, certos de que nada aconteceu, e há um grande circo armado pelos pequenos grãos anteriores. Pra fazer isso é preciso uma certa sutileza e ao mesmo tempo destreza pra não deixar a trama morrer.

“Os alagai eram abominações, escondidos da luz de Everam.”

Algo que também é muito bacana é a construção de Jardir. Teoricamente, ele deveria ser um vilão. Entretanto, há algo a mais em sua personalidade e na certeza da sua fé que faz com que aceitemos-o ao longo das páginas e, em certos momentos, até torcemos para que ele alcance seus objetivos. São duas formas diferentes de ver um mesmo problema e uma mesma solução, a questão é que ninguém quer abrir mão do “seu” jeito certo, colocando esse personagem e nossos antigos protagonistas em lados opostos.

Outra coisa notável é a quantidade de nomenclatura que é introduzida na primeira parte. É uma nova cultura, regida por regras e nomes diferentes, o que não ajuda a aplacar a confusão inicial de se ver seguindo um novo personagem em uma continuação. Contudo, aos poucos vamos nos acostumando com a lógica da sociedade Krasiana e não chega a ser um problema.

Há um número bem maior de narradores aqui, extrapolando os já mencionados, o que cria uma dúvida de porque certas pessoas estarem tendo voz se aparentemente eles não fazem conexão com a trama principal. Aguarde. Tudo vai se conectar. Não se se era porque já fazia um ano que eu tinha lido o primeiro livro, mas muitos nomes secundários tinham ficado para trás e eu não me dei conta de sobre quem estava sendo falado até que fosse explicitamente explicado. Pode ser algo meu, assim como pode ser uma artimanha do autor exatamente para causar o efeito de confusão e depois o de colisão, quando entendemos quem é quem. Também é interessante ficar atentos a uma das vozes, que certamente não pertence ao “time dos bons” e esta rondando e esperando o momento certo de dar o bote.

Eu tinha uma preocupação com um possível romance que se armou pra esse livro e ele felizmente não aconteceu. Em contra partida, não sei se aprovo o que se armou aqui também, pois pareceu ainda mais abrupto. Por outro lado, um casal que quase se formou por razões políticas teve a minha torcida, pois seria algo bem interessante de ver o desenrolar. Algumas das coisas que reclamei de O Protegido foram “explicadas” aqui, mas não recebi isso de forma completamente aceitável, portanto ainda tenho minhas ressalvas.

“Ele será marcado na carne nua e os demônios não suportarão a visão, e fugirão aterrorizados diante d’ele.”

Outro ponto que é importante é algo bastante comentado sobre essa série, que é a existência constante de estupros. Há aqui uma sociedade extremamente machista e patriarcal, o que é um reflexo da nossa própria sociedade, seja em tempos antigos ou atuais. E, muitos autores usam esse argumento para justificar a escolha, mesmo que tenhamos um mundo onde demônios nascem da terra e algo tão mais simples não poderia ser revisto. Desconsiderando isso e olhando a história como ela é, o que temos aqui é uma dobradinha de culturas que, em uma delas, nem mesmo os homens escapam da situação, sendo atacados para que o agressor possa denegrir a imagem alheia. Não é algo a se aplaudir, claramente, porém, dentro do contexto que o autor estabeleceu para a história, também não soa como algo absurdo de acontecer.

Ainda sendo um estilo de livro que se alinha com o que eu curto, fiquei com a sensação de que faltou algo que tornasse tudo grandioso, como essa história é em sua amplitude. Não gosto da forma como o livro acaba e da configuração ali estabelecida, novamente com um “casal”, mas tenho boas expectativas para A Guerra da Luz e o rumo que a narrativa vai tomar. De qualquer forma, acho que a jornada é super interessante e a leitura é recomendada a todos os fã do gênero.

site: http://resenhandosonhos.com/lanca-do-deserto-peter-v-brett-ciclo-das-trevas/
Rodrigo.Oliveira 26/08/2018minha estante
A história de Jardir não me atraiu muito, continuei a ler por saber que o autor é muito bom e não me decepcionaria, e também porque sou muito teimoso. Esse casal de questões "políticas" foi horrível de se ler! confesso que depois do acontecido perdi até um pouco do encanto pela personagem! mas em compensação surgiu uma nova, talvez não tão boa quanto, mas carismática o bastante para prender minha atenção ao livro. Arlem assim como no primeiro livro é o personagem que consegue me prender ao livro e não conseguir para de lê-lo e a me fazer suportar esse casal "político". Não entendo como uma pessoa sofre tanto para defender uma causa, e a dar por tão pouco. deplorável! decepcionante!





Jonas 29/05/2021

Muito bom. Novas descobertas, traições e batalhas. Livro longo mas com uma boa fluidez na história.
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Luan 31/03/2016

Aprendendo com Peter V. Brett a como fazer continuações de série sem perder a qualidade
É regra, e não exceção, que o segundo volume de uma série normalmente caia de qualidade. Especialmente quando o primeiro livro tem ótima avaliação, tanto de público, quando de crítica. O segundo sempre é uma espécie de transição e a história pode se tornar morna. Graças a um enredo bem construído e uma mente brilhante por trás das páginas, isso não aconteceu com Lança do Deserto, segundo livro da série fantástica Ciclo das Trevas, de Peter V. Brett.

Depois que Arlen Fardos, do Riacho de Tibbet, assume sua condição de Protegido, mas não de Salvador, ele passa a ser visto como um grande defensor e a maior esperança para as pessoas, pelo menos na Clareira do Lenhador, ou, agora, Clareira do Salvador. Ele não vive exatamente lá, mas ao se aliar, de certa forma, com Leesha e Rojer, Arlen criou certa raíz no local e, juntos, os três serão responsáveis por uma virada na vida da população que aprenderá a ser forte diante dos demônios que por tanto tempo mataram um sem-número de pessoas por toda Thesa.

Mas, apesar de ainda ser o protagonista, o foco de Lança do Deserto já não é apenas Arlen. Vamos conhecer um pouco mais de Jardir, o amigo krasiano de Arlen, que o "expulsou" do deserto há vários anos. O foco inicial torna-se a vida deste líder e vamos conhecer como foi que ele se tornou tão poderoso, vendo sua infância, adolescência até se tornar quem ele é. E ainda acompanharemos o plano de Jardir, o Shar'Dama Ka, em tentar unir todas as comunidades espalhadas por Thesa a fim de construir um grande exército para a grande guerra final contra os terraítas. Com trama mais política, o livro nos mostra uma série de tentativas de evitar guerras, destruição e a busca por alianças - alguma até surpreendentes.

E foi neste ponto, em que o livro focava em Jardir, que morou o perigo para mim. Achei que seria realmente um leitura enfadonha, lenta, chata e desmotivadora. Não vou mentir: o início realmente foi. Mas conforme a história avançava, não só se tornava prazeroso em ler, como nascia uma empatia pelo "vilão" da história. Conhecendo todas suas razões por se tornar quem se tornou, passamos a entendê-lo melhor e vemos que nem tudo que ele faz é por maldade, mas por crença e fé naquilo que acredita. E aí o livro nos alerta para um grande problema também da atualidade: a cegueira perante a religião. Mas não vou me aprofundar no tema.

Mas é na parte que o livro retorna com sua narrativa sob a perspectiva de Arlen que a leitura volta a ficar animadora e viciante, como poucos livros de 700 páginas conseguem ser. Como também já conhecemos todo o processo que levou Arlen a ser o Protegido e um homem de certa forma amargurado, não prejudica a leitura, ao menos para mim, o fato de a personalidade dele ser difícil. Ele é também inteligente e um verdadeiro salvador que arrisca a si mesmo a um bem maior: matar terraítas e salvar as pessoas. Um protagonista como poucos e que, a não ser por uma reviravolta muito grande, continuará sendo um de meus personagens literários preferidos.

Além dele, continuamos a acompanhar a saga de Leesha como ervanária, mas também como uma grande combatente contra os terraítas, e Rojer, como o encantador de rabecas. E pela força e poder de liderança que os três conquistaram, eles se tornam uma espécia de líderes na Clareira, onde ensinam os demais a lidar com as formas de acabar com os demônios. Uns com mais sorte, outros com menos. Além disso, em determinado momento somos levados de volta para o Riacho de Tibbet, onde, talvez, presenciemos o fato mais interessante do livro. O fato desencadeia também a volta da personagem Renna Curtidor, fazendo com que ganhe espaço na história. Embora todo o desenrolar dos acontecimentos que a envolvam seja muito interessante, não gosto de algumas decisões tomadas pelo autor em relação a ela. Mas aí cabe ao leitor julgar.

Soma-se a isso, um aprofundamento na própria história do Protegido, que começa a sentir efeitos e consequências de suas decisões em se tornar um combatente de igual para igual dos terraítas. Em algum momentos ele já não sabe se é humano ou demônio. Mas podemos ver sua humanidade, sim, em vários momentos. Momentos rápidos com pinceladas de emoção que o autor acertou em cheio, como alguns recontros importantes tanto para Arlen, quanto para nós. Mas, cabe ressaltar, que não vai faltar ação, luta, sangue e momentos mais ousados, todo os ingredientes necessários para uma boa história, afinal, Peter é um mestre e tenho dito. E se em O Protegido o tema era o medo, aqui podemos dizer que o autor quis mostrar que é possível ter coragem, mesmo perante a grandes problemas e desafios.

A edição da DarkSide Books é de outro nível, assim como no volume anterior. Mas a revisão deixou a desejar, uma vez que notei vários erros de digitação. A história, em geral, é excelente, assim como foi O protegido. Com várias páginas a mais, uma história ainda mais profunda e com tramas mais políticas - o que me agrada muito -, A Lança do Deserto é, de fato, um segundo livro que muito autor gostaria de escrever, mas que poucos conseguem. Desde já, muito ansioso por A Guerra Diurna, o terceiro volume da série, que promete ser ainda melhor, e maior - cerca de 800 páginas, a ser lançado no segundo semestre. O livro leva nota máxima, mas não será favoritado pelo início um pouco lento. Mas, no geral, continua sendo minha história literária preferida.
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Brunet 29/03/2021

Ciclo das trevas - Lança do deserto
Confesso o começo dessa leitura foi intediante, porém ao decorrer das páginas o tanto w fiquei indignada me fez terminar o livro.
O começo é uma bela história sobre Ahman Jardir, tudo bem que não é tão bela assim, mas é um bom desenvolvi do personagem e da nossa afeição que acabamos tendo por ele querendo ou não. Ao decorrer desse desenvolvimento me senti levemente ofendia pela cultura extremamente forte no quesito de abuso aos mais fracos, foi um nível de indignação que comecei a odiar o livro, porém ao chegar a metade da história a indignação piora, mas de uma forma que viva já termina o livro no ódio querendo esgoelar o personagem por seu drama sem necessidade.
Entretanto, não vou mentir que esse drama me fez gostar mais da história, os desenvolvimento dos personagens é muito bom e profundo, literalmente crescemos com os personagens e esse é o charme da escrita do autor.
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Ari Phanie 21/01/2017

A Lança do Deserto causa incomodo.
Um dos muitos talentos do Brett é saber contar uma história sob o ponto de vista de um "vilão" e manter o interesse do leitor em conhecer mais esse vilão, e até torcer por ele ocasionalmente. Falo claro do Jardir. Outro dos seus talentos é que ele também cria e amplia o seu mundo de forma autêntica e consistente. Coloca novos personagens na jogada, e desenvolve os antigos. E a história segue um ritmo ágil que engole o leitor, e acrescenta elementos para abranger ainda mais a história (como os príncipes terraítas). É um ótimo livro, mas não está isento de defeitos. E os grandes defeitos desse livro (e do autor) estão no tratamento das personagens femininas. Algumas pessoas vão pensar: "Como assim? As personagens femininas são incríveis; lutam, comandam, e salvam." Sim, as personagens femininas também são estupradas, não sentem vontade de salvar a si mesmas a não ser quando um homem aparece para fazê-lo, e não conseguem replicar pérolas machistas de outra mulher. Isso foi o que mais me decepcionou nesse livro que já é uma das sagas que mais amo. As mulheres não são retratadas como deveriam ou merecem ser, e eu não sei se serão nos próximos livros, porque a não ser que eu esteja enganada minha personagem preferida na saga vai passar a ser apenas um pivô de lutas ou um troféu para o melhor homem levar pra casa no final.

E falando em “melhor homem”, lembro que em O Protegido eu amava a simplicidade dos personagens que eram comuns e não necessitavam de grandes poderes para traçar um caminho melhor para si e para os outros. Infelizmente, o autor não quis continuar nesse caminho e transformou seus protagonistas em algo mais. Roger tem um poder de controle dos terraítas que não compreende; Leesha tem o poder da magia de uma ervanária super dotada, e Arlen é o Salvador e vive de negação e de auto comiseração. Já gostei muito da temática do Escolhido, mas prefiro que a história mostre isso desde o começo, o que não foi o caso nessa série, e o que me deixou muito, muito preocupada. O Ciclo das Trevas ainda é um dos meus favoritos, mas queria acreditar que o autor pudesse ver que ele já tinha uma grande história sem fazer do seu trio uma espécie de deuses.

Enfim, vale à pena ler esse livro, e eu ainda estou louca para ler os próximos, mas mesmo que eu ame esse mundo do Brett e o recomende, não sou cega aos defeitos dele.
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Lucas 10/06/2016

:(
Estou claramente decepcionado com o livro, se repete de mais, é previsível do inicio ao fim, o autor tortura demais os personagens apenas no inicio que esta contando a história deles e depois suaviza demais, um livro tão grande e não conta praticamente nada.
:(
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carmen.fogaca 13/12/2020

Jadir
Neste segundo livro vamos conhecer vida do Jadir. Também vamos acompanhar a Renna e como sua vida vai mudar radicalmente e ela vai gostar, até demais . E como Arlen, o protegido, está envolvido com todos esses núcleos.
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Emerson 27/11/2016

A Lança do Deserto segue os acontecimentos após a Batalha da Clareira do Lenhador, ou melhor, Clareira do Salvador.

A Primeira parte do livro conhecemos a história de Ahmann Jardir desde os noves anos até os tempos atuais, e os costumes krasianos.
A partir da segunda parte temos de volta os capítulos dos outros personagens. Leesha, Arlen e Rojer. Também temos os capítulos de Renna, lembra dela? A garota que era a prometida de Arlen em Riacho de Tibbet? Sim, ela mesmo.

Esse livro foi mais focado no desenvolvimento dos personagens em comparação com o primeiro. Vale ressaltar que o autor trabalhou muito bem construindo o worldbuilding da série. Gostei muito de aprender a mitologia e costumes de Krasia.
Também conhecemos duas espécies de terraítas, os mimicos e os demônios da mente que mostraram ser bem poderosos.

O livro é tão bom quando teu antecessor, mas, assim como O Protegido, algumas coisas me incomodaram. Cof cof estupros cof cof.

Estou bem ansioso para ler a sequência, mas vou esperar a Darkside lançar aqui no Brasil.

Só ressaltando:
Arlen >>>>>> Jardir.
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