Rádio Imaginação

Rádio Imaginação Seiko Ito




Resenhas - Rádio Imaginação


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gupaiva 18/07/2023

Sensível e interessantíssimo
Lindo livro do clube de assinatura 451 do mês de julho. Seiko Ito tem uma prosa ágil e divertida, além de muito sensível. O capítulo 4 é de uma delicadeza impactante, realmente me marcou. Livro recomendadíssimo!
Thatha 08/08/2023minha estante
Um livro muito lindo, com uma pegada do Haruki Murakami. E ainda tem Redemption Song e Águas de Março citadas




Ju 30/07/2023

Eu não sei exatamente o que senti.
Acredito que eu mesma atrapalhei minha experiência com esse livro, só ler ele não parece que foi o suficiente, com certeza teria aproveitado melhor se tivesse acompanhado as músicas durante a leitura.
É interessante a forma com que tudo foi construído de uma maneira "estranha", e principalmente como todas as coisas foram ocorrendo, o que a princípio parece uma coisa meio que se transforma numa realidade diferente.
Acho que só consegui me conectar realmente com o DJ. Ark, mas o S. foi a personagem que principalmente me conduziu a ideia do livro, e a ideia inicial de como a rádio imaginação funciona, a forma com que foi retratada a ideia da tristeza conectar as pessoas é muito interessante.
Ahm, eu tô achando minha resenha confusa, minha conclusão é que o livro conclui bem, tudo foi bem encaminhado pro final, e pelo menos agora eu acho que todas as questões abertas foram fechadas, ou seja o final conclui todos os pontos da história, é isso.
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Isadora1232 10/09/2023

Penso que todas as histórias de fantasmas são histórias tristes, porque carregam uma melancolia e solidão que são ínsitos à incerteza da vida após a morte.
Em Rádio Imaginação, no entanto, o autor vai além ao afirmar que a vida dos vivos só é possível na medida em que abraça a história de seus mortos. Sem deixar de seguir adiante, mas sempre escutando os que já foram:

"Em algum momento, o Japão se tornou incapaz de abraçar os mortos. Por quê? (...) Eu acho que é porque paramos de ouvir a voz deles."

Construindo uma ponte entre o mundo dos vivos e dos mortos, o DJ Ark apresenta sua rádio imaginação, um programa de rádio que desafia as leis da física ao conseguir estabelecer a comunicação com pessoas de todo canto, independente de sinal, numa espécie de Pedro Páramo do Século XXI.

Após o terremoto que assolou o Japão e desencadeou o tsunami que atingiu a usina de Fukushima em 2011, a rádio imaginação conecta seus ouvintes e salva o seu locutor do terror, mas, ao fim, nos deixa a pergunta: como lidar com a voz dos mortos?

A escrita de Seiko Ito é ágil e fluida ao enlaçar os ecos dessas narrativas, tão diversas e plurais, em um livro agradável de ler sem perder a beleza da sensibilidade e da comoção.
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Joao Felipe 13/09/2023

Lindíssimo para aqueles que tem o coração aberto
Aqui vou falar de sentimentos mais do que a própria obra, você pode ler a sinopse do livro e ler por conta própria, é curto mas intenso.

A literatura japonesa é a que mais fala comigo, revendo minhas leituras dessa língua me deparo com dois escritores que estão nos meus favoritos, como o Yukio Mishima e Haruki Murakami, são diversos em alguns sentidos, mas os seus livros tem alma, como aqui na Radio Imaginação, esse livro pra mim não tem fim porque ele continua tocando e tocando.

Muito além de palavras e relatos pra mim aqui tem muito sentimento e poesia, literatura pra mim é isso, sentir.
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Rosie 16/09/2023

Hipersensível
Seiko foi muito seletivo na escrita dessa obra. É uma história genuína, poética, sentimentalista e simplista.

Novamente eu volto a comentar que a literatura japonesa não é para todos, pois é necessário entender o simplismo que compõe a escrita dos autores japoneses e a necessidade de descrição possuem.

Eu me senti imersa na história desde a primeira página, não consegui parar de ler e de imaginar junto com os personagens. A abordagem em formato de rádio foi espetacular, uma criatividade imensa para um livro. Para muitos este livro pode ser simples e parado, nada acontece e nada é relevante. Mas sou uma mulher hipersensível, portanto chorei até desidratar em todos os capítulos. Também temos a questão da morte e como é importante pensarmos e falarmos sobre. É um tema específico e bem incômodo para muitos, mas que se faz necessário.

Como boa rádio, temos também músicas mencionadas aqui. Ao todo são 10 musicas que vou listar aqui. Seria bom você fazer uma playlist e acompanhar a leitura com essas músicas

1 - Daydream Believer - The Monkees
2 - I Don't Like Mondays - The Boomtown Rats
3 - Thake Me Out to the Ball Game - Frank Sinatra, Doris Day
4 - So Much Love/Underture - Blood, Sweat & Tears
5 - Águas de Março - Elis Regina e Tom Jobim
6- Abandoned Garden - Michael Franks
7 - The Sea - Caronnie Bailey Rae
8 - Redemption Song - Bob Marley & The Wailers
9 - Requiem, K. 626: Lacrimosa - Mozart
10 - Ai No Memory - Shigeru Marsuzaki

As 5 estrelas e o favorito é por questões sentimentais que tive com todo o núcleo da história em si. Espero que Seiko Ito apareça mais vezes com sua escrita leve e acolhedora futuramente. É um autor contemporâneo que merece atenção.

"...Todos podem tentar ouvir à vontade, mas nós que estamos vivos nunca, nunca vamos conseguir compreendera dor de quem foi levado pela água e se afogou, de quem se debateu desesperadamente e engoliu água salgada até morrer. Achar que dá para ouvir algo é de uma presunção absurda, e mesmo se a gente ouvisse, jamais compreenderíamos o verdadeiro terror e a tristeza do instante em que alguém perde a esperança de sobreviver..."

Obrigada por ler até aqui
Se cuide, bjss
:)
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Lusia.Nicolino 22/09/2023

Um mergulho fascinante por um inesperado universo
Um fato histórico, mais que um fato, uma tragédia. Em 11 de março de 2011 um abalo sísmico de 9,1 pontos provocou um tsunami que matou quase vinte mil pessoas e afetou terrivelmente a usina nuclear de Fukushima. É nesse contexto que Seiko pauta o seu Rádio imaginação. A sua narrativa, em alguns momentos, nos faz lembrar de Murakami e Yoko Ogawa – pela mistura de elementos fantásticos, com outro componente que surpreende: podemos ouvir os mortos?
Nosso personagem principal – Fuyusuke Akutagawa – se transforma no DJ Ark e nos conta que vive em uma pequena cidade à beira-mar, que é casado e tem um filho, o que fez da vida até esse momento e o que pensa em fazer no futuro. Mas, onde está Akutagawa? Quem ouve e interage com a sua programação? Ele segue narrando e oferecendo músicas a todos, vivos ou mortos? Um mergulho fascinante por um inesperado universo.

Quote: "O médico, um cara jovem, disse que quanto mais a gente diz 'força, vamos lá'! e esse tipo de coisa, mais desesperadas as pessoas ficam, porque o estado delas é distante demais disso. Falou que o senhor estava tentando suportar a situação como podia e que o melhor era tratar ele com silêncio e respeito."

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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Professor Eddie 09/12/2023

Bem forte
O livro narra uma rádio onde DJ Ark é o narrador. Mas essa rádio não é para os vivos, apesar de alguns ouvirem. Confesso que a parte do jornalista que tenta investigar essa história não ter um fim me deixou meio triste, mas nada que abale a beleza do livro
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eliabxanca 06/01/2024

Seiko nos oferece uma ligação entre o mundo dos vivos e dos mortos por meio do programa da Rádio Imaginação, liderado pelo DJ Ark. Com uma narrativa cativante, divertida, entrelaçada com sentimentos de tristeza e melancolia, e ao mesmo tempo marcada por uma delicadeza excepcional, testemunhamos a influência da conexão entre o apresentador e seus ouvintes, na busca por aliviar a dor e a angústia causadas pela devastação do tsunami no Japão em 2011.

"Só comecei a tagarelar assim pra tentar escapar desse terror, com certeza. Posso dizer que essa Rádio Imaginação é um recurso desesperado pra amenizar a solidão."
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Ruschel.bruno 09/01/2024

Perturbadoro
Livro rápido de se ler, porém, pesado. Fala sobre as vítimas do tsunami no Japão, pela visão delas mesmas. Conforme o livro vai avançando ele se torna mais perturbador e mais pesado, apenas disso, o livro é muito bom.
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Yasmim 17/01/2024

Confuso e sensível
Não sei se li "da forma errada", mas não consegui me conectar com o livro e fiquei com aquela sensação de esperava mais :(

também achei confuso em certas partes e apesar de algumas coisas terem ficado esclarecidas, outras não, mas pode ser problema meu

enfim, não consegui me conectar com a leitura, embora eu tenha gostado do tom "divertido" da narração apesar do tema sensível e pesado (um aspecto positivo que me fez dar essa nota)

no geral é um livro bem sensível e vale a pena a leitura
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Ina 20/01/2024

Delicado e pesado?
O Rádio da Imaginação tem um tom de divertido e triste ao mesmo tempo, aqui escutamos vozes das pessoas que perderam a vida delas em Tsunami que aconteceu no Japão? O divertido é o Dj Ark, ele tenta trazer leveza para as vozes perdidas. Gostei muito da leitura e quero
Ler mais livros do autor.
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Ediany 22/01/2024

Interessante
Uma abordagem surrealista do desastre de Fukushima.
Sensível, divertido, profundo. Um pouco arrastado nas inserções do alter ego, porém, no final essa parte complementa bem o significado da estória.
Vale a pena ler.
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Letícia 01/02/2024

Meu livro favorito
Eu não tinha notado que não havia dado nota pro livro por aqui, mas deixo então minha forte recomendação! Se tornou minha leitura favorita, pois cada detalhe nele é cativante.
Ouça as músicas recomendadas enquanto lê e você vai imergir ainda mais na leitura, descobri canções das mais lindas nesse processo e revistei outras.
É um livro extremamente sensível, que não se deixa abater pela melancolia, já que há momentos de descontração.
Me apeguei muito ao nosso protagonista, chorei com as histórias secundárias e conectei a rádio imaginação pela minha mente também, pois é como se eu fosse uma de suas queridas ouvintes.
Um dos livros mais lindos e sensíveis que resgata a memória daqueles que se foram no trágico acidente e os mantém vivos por meio da mente.
Simplesmente encantador, recomendo fortemente a todos, pois é uma leitura que vale a pena!
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Raquel.Moller 11/02/2024

Surpreendente
Peguei esse livro pela capa, nem a sinopse eu li. E que bom, pois assim tudo foi surpresa, desde os primeiros 10% do livro. Acho que teria sido ainda melhor com um livro físico, pra poder voltar às páginas e conectar alguns pontos.

O que posso dizer sem estragar nenhuma surpresa: é uma leitura rápida, fala sobre a cultura japonesa de honrar os espíritos dos mortos, e todos os desastres e atentados pelo qual o país já passou. É triste, mas em nenhum momento a leitura fica pesada.

Apenas leiam!
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Valcomlivros 13/02/2024

Não me pegou
Infelizmente o livro para mim não funcionou. Tive muita dificuldade no começo para engatar na leitura, o narrador conta sua história e perspectiva, mas, as frases seguem em um fluxo imagético de sua fala. Isso se tornou um pouco cansativo para mim no começo.

O narrador é adulto, quase na casa dos 40 mas descreve os acontecimentos como um adolescente.

Entretanto, ao finalizar o livro (na marra) senti o clima pesado do livro e toda sua lição. Mas a experiência foi péssima, para você pode ser uma experiência melhor.
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