O Rio de Prata

O Rio de Prata S.A. Chakraborty




Resenhas - O rio de prata


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Queria Estar Lendo 08/08/2023

Resenha: O Rio de Prata
De volta à Daevabad com histórias curtas reunidas em uma coletânea, S.A. Chakraborty nos transporta ao universo de magia e política que roubou meu coração desde A Cidade de Bronze. Com O Rio de Prata, temos um jeitinho de matar a saudade de personagens através dos extras que não chegaram na trilogia.

Esta resenha não tem spoilers significativos da Trilogia de Daevabad. Pode ler sem medo!

O Rio de Prata é uma coletânea com vários contos, capítulos soltos e trechos alternativos que acabaram não chegando na versão final dos livros. A Cidade de Bronze, O Reino de Cobre e O Império de Ouro recebem versões estendidas ou visões alternativas do que conhecemos nos livros. E por isso é uma leitura tão essencial para quem se apaixonou por Daevabad!

As tramas exploradas aqui por S.A. Chakraborty alternam entre diferentes personagens da trilogia, com avisos de spoilers e de onde se passa cada história no início delas. Te dá uma margem do que está para ler e também te prepara para o que está para encontrar.

"Precisa endurecer o coração ou Daevabad vai esmagá-lo."

Eu me emocionei demais com esse retorno ao universo. A magia, a política, a riqueza de detalhes. É tudo tão vivo que te faz acreditar que Daevabad está escondida em algum lugar no deserto, guardando segredos e um mundo fantástico em seus muros de bronze.

É através da nostalgia e da saudade que a autora nos conduz por essas histórias. O Rio de Prata é muito como um presente para os fãs, nos levando de volta a um universo que ficou tão marcado em três livros maravilhosos.

Como todas as tramas que aparecem são, em sua maioria, recheadas de spoilers, eu vou tentar sintetizar o que senti com as minhas favoritas. Sem revelar demais, obviamente.

Com Manizheh, ela explora a falta de liberdade e os horrores de viver sob o comando de um tirano. Ao mesmo tempo em que também nos mostra um pouco mais do coração partido e da raiva que moveram a personagem a fazer tudo o que fez.

Os capítulos de Jamshid e Muntadhir exploram um pouco sobre a juventude dos dois. Quando se conheceram, como. O que os colocou um no caminho do outro e levou a desenvolver a relação que é tão intensa e importante para as jornadas que trilham na trilogia.

"Não deixe que os outros o façam sentir menor porque não conseguem estar à sua altura."

Nahri e Ali aparecem para roubar a cena, porque são tão queridos e tão carismáticos e meu deus como eu amo esses dois! Tudo a respeito deles. Achei muito legal, principalmente, o capítulo que mostra um pouco da Nahri na corte, lutando para ser quem é e tentando se agarrar a quem era.

Um prólogo alternativo para O Reino de Cobre começa num tom mais macabro e tenebroso, com foco na violência que gera mais violência, na guerra que está prestes a estourar. E foi o meu favorito, porque ô prólogo tenso.

Tem também histórias inéditas sobre a mãe de Ali, o irmão de Manizheh e alguns outros personagens que brilharam bastante nos três livros e tiveram mais momentos aqui. Dara, principalmente. Eu fiquei arrebatada e devastada pela história com ele, porque eis um dos personagens mais complexos e bem escritos dessa série.

"Você não compreende o tipo de violência que Daevabad testemunhou."

Daevabad, como eu já mencionei, é de uma riqueza de detalhes de encher os olhos. E mesmo curtinhas, cada pequena história que aparece aqui vem carregada neles. Da arquitetura à cultura e religião, das inspirações que a autora usou para compor o mundo, da questão com as raças e a guerra civil eterna entre eles. Da magia sutil à grandiosa. É tudo muito vivo e impressionante.

A edição da Morro Branco tá linda demais. Gostei muito da capa, com os detalhes metálicos que ficaram marcantes na trilogia toda. Os detalhes dentro do livro, a diagramação confortável. A tradução de Jorge Ritter e revisão e preparação impecáveis. Tá maravilhoso!

O Rio de Prata, em resumo, é uma grande ode a Daevabad e um jeitinho simples e rápido de matar a saudade - e também de ficar com mais saudade ainda. Quando terminei, estava chorando de soluçar porque é o tanto que eu amo essa história.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2023/08/resenha-o-rio-de-prata-sa-chakraborty.html
Lanny 21/08/2023minha estante
Define se Ali e Narih ficaram juntos ou não? Pq foi essa minha frustração com essa série.


Giomaciel.a 10/04/2024minha estante
Lendo porque vi vocês falando dessa saga maravilhosa!




Luanna Carvalho 03/09/2023

Pra mim é impossível achar algo menos que perfeito no que diz respeito a esse mundo, se a autora escrevesse uma trilogia para cada personagem que existe aqui eu leria todas. Nahri e Ali meu casal de milhões.
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Ley 25/10/2023

Um conforto para os fãs
Classificação indicativa: +16

Comecei O Rio de Prata pensando que o livro adicionaria algumas informações primordiais na trilogia principal, mas fui surpreendida com uma leitura cheia de informações complementares. E isso foi melhor do que eu imaginava, porque era exatamente o que um fã da trilogia precisava. O Rio de Prata é um livro bem curto em comparação com a trilogia, tendo livros de até 800 páginas. Esse aqui possui 304 páginas e contém contos que seguem uma linha linear, começando décadas antes do início da trilogia, e terminando meses depois do término da mesma.

Nahri é a narradora dos livros, mas aqui contemplamos a narração de outros personagens, que foram importantes na história e bastante citados. Não gosto de todos, mas foi bom revê-los para criar uma visão complementar sobre eles na história.

O livro narra histórias corriqueiras, que, para quem já conhece o que acontece ao longo dos livros, vai entender melhor a motivação de alguns personagens, como funciona a política de Daevabad, e como ficou o desfecho de alguns deles. Lendo esse livro, tive ainda mais certeza de que essa é uma das minhas trilogias favoritas, e pude sentir mais apreço por alguns personagens, sentimento esse que foi ainda mais forte com os meus favoritos.

Para não ficar confuso, a autora soube conduzir perfeitamente onde encaixar cada conto, apresentando um breve resumo do que esperar do livro, e essa introdução melhora bastante a experiência de leitura. Para adicionar ainda mais riqueza nesta obra, em cada conto há um breve resumo de onde ele se encaixa, citando os personagens e os livros em destaque, e se há algum spoiler relacionado aos volumes. Esse cuidado eu achei incrível, algumas pessoas podem ler alguns contos de forma independente caso não queira spoiler dos últimos livros, e alguns contos ainda contam com nenhum spoiler, o que é fenomenal.

Minha dúvida mais frequente em relação a história era em como, depois do término da trilogia, os personagens ficaram. Há um abismo entre o início e o término, e a maior dúvida sempre é esta. Neste livro, vemos eles novamente depois do desfecho da história, embora seja mais como uma transição até o ponto em que irão chegar, como um ponto de partida, e isso responde muitas perguntas.

O Rio de Prata é exatamente o tipo de livro para confortar os fãs, rever os personagens, e aliviar a saudade que a história deixou. Vemos aqui uma mistura de fragmentos de outras versões que a autora fez da trilogia, assim como pedaços da história que não foram encaixados nos livros, mas são ótimos lidos separados, e trazem um material adicional para os leitores.


site: https://www.imersaoliteraria.com.br/2023/09/resenha-o-rio-de-prata-contos-da.html
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anapmoscoso 04/09/2023

Muito além das expectativas
O Rio de Prata é uma compilação de histórias de antes, durante e depois dos eventos de da trilogia Daevabad e foi uma bela surpresa. Eu estava ansiosa por aqueles contos que se passam antes e depois da trilogia, mas aqueles que foram capítulos descartados pela autora não era algo que me chamava a atenção.

Quebrei a cara, pois o livro é perfeito do inicio ao fim.

O mais engraçado é que no começo de cada capítulo eu meio que dava um suspiro de "é agora que isso vai ficar sem graça", só para ficar completamente obcecada duas páginas depois hahahahaha. Minha única ressalva é que eu gostaria de ter visto um pouco mais do ponto de vista da Manizheh, da Duriya e também dei falta de um conto pela perspectiva do Rustam. No mais, não tenho do que reclamar. Foi maravilhoso voltar a Daevabad e revisitar esses personagens que eu tanto amo, ter um pouco mais do relacionamento do Muntadhir e Jamshid foi a melhor coisa, sem dúvidas.

E o último capítulo, contendo um conto da Nahri ambientado um ano e meio depois dos acontecimentos de Império de Ouro, mostra que a autora continua com sua cautela de sempre ao desenvolver seus personagens e os relacionamentos entre eles. Fico feliz que, mais uma vez, ela não sentiu a necessidade de apressar nada.

S. A. Chakraborty não erra.

site: https://twitter.com/anaestalendo
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Neidinhap 25/09/2023

Acho que esperava mais..
Rio de prata veio só para matar saudades dos personagens dessa trilogia que gostei tanto, porém são apenas contos bem resumidos que não alteram em nada o que foi lido.
Mas valeu só para passar mais um tempo com essa turma que amei.
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Cinthia 25/07/2023

Nostálgico, mas desnecessário.
Totalmente desnecessário, não acrescentou nada a história, quase todos os contos já estavam subentendidos nos outros livros.
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Qnat 04/01/2024

Um pequeno presente, para matarmos um pouco as saudades desse mundo e personagens tão encantados.

Não há nada muito novo, apenas mais detalhes da história dos personagens, e algumas indicações do que aconteceu com eles após o fim do livro anterior.

Daevabad foi, e continua sendo, minha trilogia favorita.
Esse livro foi um acalento, sobretudo porque eu havia parado de ler um pouco, com pausas longas.
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Candido Neto 13/10/2023

Quase inferior à trilogia. Quase.
Bom, muito bom.
Mas não é ótimo como a trilogia.
A autora fez uma sequência que era uma ascendente, cada capítulo era necessariamente melhor que o anterior, salvo um ou outro.
Tensão sangrenta, política cáustica, luta pela sobrevivência e a poesia de encontrar um abraço querido, um cheiro familiar, uma alegria extraordinária também.
Mas esse ficou uma colcha de retalhos de tecidos nobres e bem escritos, uma costura...
Muito bom.
Prescindível.
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Bru | @serialivros 02/11/2023

Esperei mais
Quando vi esse spin off, pensei que era bem diferente do que foi

É um livro de contos com uma cronologia confusa e sem muitos detalhes reais sobre o pós trilogia, ele viaja muito mais nas histórias de outros personagens que eu não tinha muito interesse
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Carolina Miranda 15/05/2024

Aí que carinho no coração
Eu não dava nada por esse livro, e acabou sendo um carinho. Não tinha percebido o quanto eu sentia falta desses personagens e o quanto conhecer mais sobre eles e sobre o desenvolvimento deles foi importante.
Nem sempre tenho vontade de ler histórias onde tudo explode e todos são abraçados pela desgraça de uma guerra, e esse livro tirou um amargor que ficou do o império de outro e suas pontas soltas.

(Sra. Chakraborty aceito um livro inteirinho dos personagens contemplados nesses últimos capítulos, grata ??)
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Iara.Antunes 08/02/2024

Voltar ao universo de daevabad foi um misto de alegrias e saudades desse universo e personagens que me cativaram.

Aqui encontramos contos de personagens nas demais eras dessa história e um pouco do que sentiram e por que se tornaram o que são. Dos seus medos, dores e escolhas difíceis que fizeram. Além de perdoar pelas escolhas que fizeram.

Só fiquei triste que dois contos eram os finais alternativos para o império de ouro não estarem nesse livro. Eu teria amado ler eles nesse livro e como foi um fechamento lindo para alguns personagens.

Achei muito legal da autora no início de cada conto falava se pegava ou não spoiler dos livros se lesse. Porque outra autora eu li e peguei os spoilers.
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Wanessa_Gabriela 12/10/2023

Essa mulher escreve pra mim
Como mexe comigo tudo que ela escreve sobre esse mundo!
Tenho certeza q ela pode escrever tirinhas sobre esses personagens, q eu vou continuar querendo ler.
Achei q muita coisa poderia ser incluída nos livros anteriores? Achei! Mas tbm gostei de ter sido separado p q eu possa ver mais sobre eles.
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Marta50 23/11/2023

Gostei muito
Rio de Prata e uma ótimo livro de contos da trilogia de Daevabad,o ultimo conto foi o melhor na minha opinião e gostei muito de ler um pouco mais desse universo incrível.
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Crespa Literária 19/12/2023

Esperava mais do Dara.
Achei legal, porém ele ficou abaixo dos outros livros, claramente não estou a comparar contos que já tem como base uma história que eu conheço com uma história do zero bem estruturado. Foi muito bom ver alguns pontos de vista que não foram mostrados nos livros, foi muito bom reler cenas que eram como as cenas delegadas dos filmes, achei realmente muito interessante, quando eu pensava "eu já vi isso antes" eu me dava conta que eu tinha visto pela perspectiva de outro personagem.

Agora vamos falar do elefante cor de rosa na sala? Vamos.
Então, mano eu gosto muito da Nahri, eu genuinamente não tenho nenhum sentimento em relação ao Ali, ele parece uma porta, eu não o vejo, ele é totalmente desinteressante, eu amo o Dara ele com certeza é o meu preferido e queria muito mais do que só um capítulo e meio sobre ele, mas fazer o que. Cara o "relacionamento" do Dara com a Nahri nunca que ia dar certo, mas pelo menos tinha ali um amor envolvido, eu acredito muito que se o Dara não tivesse se juntado a tia maníaca lá ela provavelmente teria tentado fazer dar certo ou algo parecido, mas não iria durar mais de 40 anos.
Já o Ali mano é muito ruim, cara ela entrou muito nesse relacionamento com a cabeça fixa nisso "todo mundo que eu gostava morreu, não conheço mais ninguém, estou extremamente traumatizada, o Ali até é meu amigo e gosta de mim de uma forma romântica, não é má pessoa, e um dia eu posso aprender a lhe amar, e mesmo que não aprender a lhe amar eu me habituo a está num relacionamento com ele."

E isso é triste num nível que dói na alma, tipo ela poderia dar um tempo a ela, se ela quer construir a família dela ele poderia conhecer outra pessoa ser feliz de verdade, não simplesmente ficar com a pessoa que sobrou e entende os traumas dela porque passou por coisas parecidas. Me deixou abatida ler o último conto, aparecia um casal junto só pela conformidade sendo que eles ainda nem casaram, queria melhor para a minha princesa Nahid ela merecia melhor desfecho de vida.

E para não ficar só na tristeza, o Muntadhir e o Jasmshid melhor casal do livro. Só amor a esses dois.
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Ralibô 24/12/2023

Perfeito
Como foi gostoso ler todas essas histórias, foi uma leitura reconfortante.
Foi ainda melhor que a trilogia, aqui você já conhece os personagens, já sabe o final e mesmo assim se ver imerso para saber mais e mais.
O ruim desse livro é que acaba.
O livro mantém o mesmo padrão de qualidade tanto na escrita quanto na versão física
Agora esta na minha estante para recordar sempre que meus olhos passarem por ele, o quão bom é ler.
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