josyelle0 09/09/2022
where there is a will, there is a way
eu comecei esse livro por um motivo específico, eu queria ler um slow burn e eu queria angst, esse livro prometia os dois e de fato entrega os dois. where there's a will é high angst, os momentos felizes aqui não conseguem superar os tristes, os personagens aqui todos tem em algum nível algum tipo de trauma que eles não superam no decorrer do livro. são 500 páginas de dor, agonia, sofrimento, choro, traumas, abusos e mais várias outras coisas. esse livro tem diversos gatilhos como idealização suicida, menções de suicídio, abuso psicológico, físico e verbal, uso de drogas ilícitas e lícitas, luto, abuso infantil e etc. não é uma leitura fácil por si, mas no final ainda é uma história de amor.
aqui temos will e way, amigos de infância que se separam por circunstâncias fora do poder deles, anos depois se reencontram, mas o passado ainda pesa muito sobre eles.
não tem como falar desse livro sem dar spoiler, tanto que é por isso que a sinopse é tão vaga, esse é aquele tipo de livro que tu tem que ir cega e ver pra onde ele vai te levar.
eu gostei muito do will, da personalidade dele, do jeito que ele tenta ajudar aqueles que ele ama, como ele não desiste, como ele tenta evitar repetir os erros do passado, como ele se culpa por coisas que não podia evitar, em certo nível eu me identifiquei com ele.
o way já foi diferente, apesar de também ter gostado dele, eu senti ainda mais raiva.
sendo um dual pov a gente tem os pontos de vista do will e do way, alguns capítulos se passam no passado, contando sobre a infância deles. esse é aquele tipo de livro que é bom ler c tempo, não só por ser grande, mas pq é difícil largar ele quando tu começa.
eu sinceramente não consigo imaginar o que o futuro guarda pro will, way e os outros personagens.