spoiler visualizaryasportoo 12/06/2024
Tudo é possível quando se acredita ser possível, Mia entende bem.
É uma leitura perfeita para quem adora clichês, principalmente aquele em que o personagem principal trata a protagonista como uma princesa. A escritora fez um livro de 258 páginas fluírem como uma nuvem nos céus dos dois mais claros. O livro traz emoção, sentimentalismo e raiva ao mesmo tempo. É visível o amadurecimento de Mia Jenkins conforme ela descobre novas aventuras e sentimentos na cidade do amor, Paris, onde Mia experencia de fato o que a cidade promete. O livro flui entre a paixão de Mia pelo balé e sua aventura pela busca do quadro de sua falecida bisavó, e sua nova experiência com o amor, protagonizada por Louis Dabrowski, um lindo e apaixonante francês que esbarra com Mia no seu primeiro dia em Paris.
Outro ponto que me chamou atenção foi o desenvolvimento da amizade entre Mia e Aubrey, algo inesperado, e ao mesmo tempo esperado para um clichê. Mia e Aubrey saíram de piores inimigas para a amizade mais pura e sincera de todo o livro (convenhamos, sempre são as melhores). Dividindo o medo de serem as protagonistas do espetáculo de suas vidas, a fúria quando cometiam erros, a raiva com as discussões e o início de tudo, provocado por uma salsa em uma praça qualquer de Paris.
Me emocionei com a paixão de Mia pelo balé e por Degas e com o seu desenvolvimento conforme o livro fluia. Pulei de felicidade quando Mia foi escolhida para ser Odette, foi como se o sonho de Mia tivesse se tornado o meu e de repente, eu estava no papel de Mia recebendo a notícia de que seria o Cisne Negro. Chorei com desenvolvimento de Mia conforme o livro passava, chorei de raiva com os acontecimentos fatídicos ao final do livro e chorei de felicidade com sua aprovação na La Ópera de Paris.
O desenvolvimento de Louis e Mia me encantou, foi leve como a brisa do mar no verão. Todas coisas que passaram juntos, desde a primeira vez que se beijaram, me apaixonei por Mia e Louis, justamente como Mia era apaixonada pelo balé. Os tours por Paris (com o melhor tutor e é claro que ele é Louis), da caçada pela antepassada de Mia (que ele se dedicou como se fosse dele), da pintura que ele fez para ela (qual, Mia, foi responsável por trazer o encanto de Louis pela pintura voltar a florecer) e o acidente. Tudo cooperou para o final de Mia e Louis, felizes e realizados em Paris.
Beijos e Croissants só prova que tudo se encaixa no final, mesmo que esse não seja seu plano A. E como diz Mia Jenkins: "Se não der, vai ficar tudo bem".